Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.
28 dezembro 2009
20 dezembro 2009
[1079] A república do brasão
Basta ver que, após os calores do PREC, tudo voltou à "normalidade" em Portugal. As elites que não são elites, são meras oligarquias feitas de abrasonados (uns mais virtuais do que outros), continuam no poder ou bem junto dele, independentemente deste ser exercido em Monarquia ou República, em ditadura ou democracia, em corporativismo ou capitalismo.
(Núncio, comentário a "Somos ingovernáveis?", Henrique Raposo, Expresso on line, 20-12-2009)
[1078] As palavras dos outros (66): as palhaçadas que nos envergonham
«O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. (...)
O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. (...)
O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. (...)
O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.»
Ou nós, ou o palhaço.»
(Mário Crespo, "O palhaço", JN online, 14-12-2009)
[1077] Serviço público (31): “Dê uma tampa à indiferença”
A Associação de Encarregados de Educação dos Alunos da Escola Secundária Rainha D. Leonor, em colaboração com o Rotary Club de Sintra, está a desenvolver um projecto de solidariedade social em que a instituição beneficiária é o Centro Social e Paroquial de São João de Brito, que se situa na área daquela escola (Bairro de Alvalade, Lisboa).
O projecto consiste na recolha de tampas de plástico que, posteriormente, são remetidas a uma empresa de reciclagem. Por cada tonelada recolhida é possível adquirir uma cadeira de rodas. O objectivo é oferecer uma cadeira de rodas àquele Centro até ao final do corrente ano lectivo; por isso, é necessária a colaboração de todos para concretizar este objectivo.
O Rotary Club de Sintra deu início a este projecto em 2005 e, até ao momento, já entregou 270 cadeiras de rodas a diversas instituições e particulares do município de Sintra.
Não fique indiferente, colabore com este projecto!
O projecto consiste na recolha de tampas de plástico que, posteriormente, são remetidas a uma empresa de reciclagem. Por cada tonelada recolhida é possível adquirir uma cadeira de rodas. O objectivo é oferecer uma cadeira de rodas àquele Centro até ao final do corrente ano lectivo; por isso, é necessária a colaboração de todos para concretizar este objectivo.
O Rotary Club de Sintra deu início a este projecto em 2005 e, até ao momento, já entregou 270 cadeiras de rodas a diversas instituições e particulares do município de Sintra.
Não fique indiferente, colabore com este projecto!
19 dezembro 2009
[1075] Luv
«O mundo já caminhou o suficiente (no Ocidente, claro), para entender que as crianças precisam de adultos que as amem. (...) O amor, qualquer amor, ilumina. Os que se amam devem ter o direito à partilha e à herança um do outro. Devem ter o direito a acompanhar-se na saúde e na doença, em casa e no hospital, até ao último suspiro. As pessoas que pretendem negar a outras pessoas o direito ao casamento, fundamentando essa recusa no tipo de práticas sexuais dos outros, estão certamente a precisar de tratamento psiquiátrico. Porque só pensam em sexo e em poder, e há outras coisas na vida muito mais importantes. A começar pelo amor.»
(Inês Pedrosa, Expresso, 5-12-2009: cortesia do leitor gcobarros)
[1074] O interesse público, definido pelos públicos partidários
«Tenho sentido que olha para a lei com a isenção e imparcialidade de um juiz que a tem de aplicar. Contudo, [você] é advogado do IEFP. É certo que o IEFP prossegue o interesse público, mas [você] prossegue outro objectivo, a saber: empregar os seus conhecimentos a favor do IEFP, numa óbvia perspectiva de parcialidade e de pouca isenção em abono do seu cliente. Tudo o que fizer ao contrário deste princípio prejudica a sua carreira.»
(ex-directora dos Recursos Humanos da Direcção Regional do Norte do IEFP, sobre um jurista que assegurava o contencioso junto dos tribunais, Público on line, 14-12-2009: cortesia do leitor bferry. Destaque nosso)
*
Como se fosse possível assegurar a defesa de qualquer organismo público sem atender primacialmente ao interesse público, que garante a protecção da comunidade, dos contribuintes e dos cidadãos!
É esse o grande equívoco da Administração Pública de hoje, pós-PRACE, pós-SIADAP, pós-QUAR, pós-outsourcing:
1. já não há utentes de serviços públicos, mas sim clientes de serviços, simplesmente;
2. não há um, mas centenas de "interesses públicos", consoante a definição concreta feita pelo Governo, pela tutela, pela direcção, pelo director de serviços;
3. os "trabalhadores que exercem funções públicas" (ex-servidores do Estado, ex-funcionários públicos) já não têm um estatuto privativo, que lhes exige o cumprimento de uma missão própria e o cumprimento de um código deontológico particular; são trabalhadores comuns que, por acaso e temporariamente, exercem umas funções de natureza cada vez menos pública... desde que sejam a "voz do dono"!
08 dezembro 2009
[1073] Olha que o pai bate-te!
«O Parlamento anda num frenesim imparável. (...) cada deputado que se ergue tem uma vontade indomável de fazer leis, rever códigos, mudar o país e mandar no governo. Pelo caminho, abrem-se comissões de inquérito - agora para investigar o computador Magalhães (...).
Quem deve fazer as leis? O governo, claro, seja directamente ou através do Parlamento. Ora bem, o Parlamento inclui os partidos da oposição que podem e devem ter iniciativa legislativa, mas esta súbita vontade rebarbativa de propor e mudar deve ser feita sempre - sempre, mesmo - na base de acordos negociados com o partido do governo. Forçar leis e modificações com impacto social e orçamental à margem do que pretende o primeiro-ministro é não apenas batota, é um risco enorme para o país.»
(André Macedo, "Onde andas, Cavaco?", i online, 8-12-2009)
*
Editoral cheio de imprecisões, algumas inaceitáveis, como a de estranhar que os deputados tenham "uma vontade indomável de fazer leis, rever códigos". Não é para isso que eles lá estão?!
Outro disparate (que vai ser lido por milhares de eleitores, uns ignorantes, outros crédulos): "Quem deve fazer as leis? O governo, claro, seja directamente ou através do Parlamento." Jorge Miranda, o pai da nossa Constituição, deve estar à beira de uma apoplexia.
André Macedo, que já li várias vezes, é um socrático mal disfarçado. Está no seu direito. Mas não disfarce. Assuma-se. As declarações de interesse (tão comuns em jornais de referência mundial) servem para isso mesmo. Finalmente, o mesmo artigo contém, paradoxalmente, uma frase assassina que dá uma machadada fatal na credibilidade do anterior governo (o mais longo e com mais condições de governabilidade da III República): "um país a caminho da bancarrota (...)" com "diagnóstico sombrio: as contas públicas estão uma miséria e não vale a pena ter sonhos irrealistas".
Com amigos destes, quem precisa de inimigos?
[1072] Não penso, logo não existo.
Penso, e a realidade infelizmente não me desmente, que está (quase) tudo apático [em Portugal], a caminho da irrelevância meramente turística ou desportiva (ou nem isso, sequer).
No mundo dito ocidental, Deus foi substituído pelo ateísmo científico (de muito pouca credibilidade e há inúmeros factos que a comprova). [Por exemplo, as evidências científicas sobre a coincineração. Terão sido produzidas pelas mesmas comissões de sábios científicos que, durante anos, falsificaram dados climáticos?] Dizem que o poder nunca fica vazio. Será a cientocracia a sucessora da teocracia?
A estabilidade mundial joga-se no confronto da cientocracia com a forte islamização do outro mundo "não ocidental". Em vez de estarmos vigilantes, em nome das liberdades e da democracia, andamos a brincar aos pedreiros e aos bilderbergens...
(Núncio, idem)
[1071] L'état c'est moi!
Anda por aí, não sei se por ignorância ou má fé ou um pouco de cada uma, uma confusão sobre o papel de cada órgão político em Portugal.
Ao Governo, órgão executivo, cabe governar, em execução do seu programa político e da legislação nacional (interna ou comunitária).
À Assembleia da República, órgão de representação democrática por excelência, cabe produzir essa legislação sobre quase todas as matérias. Na verdade, só não pode legislar sobre a organização e funcionamento do Governo. Em especial, cabe-lhe aprovar o Orçamento e criar Impostos que o Governo aplicará na sua governação.
É o Governo que emana e depende da AR e não o inverso. E, ao contrário do que se apregoa, não é apenas por a composição parlamentar, nesta legislatura, ser mais equilibrada que a governação é mais exigente. É também por em Portugal não haver uma valorização do Parlamento e uma qualificação dos deputados que, em legislaturas de maioria absoluta monopartidária, são meros fantoches nas mãos do Primeiro-Ministro. Estivessem os governos em Portugal habituados a lidar com um Parlamento forte, respeitável, soberano e nada do que ocorre na actual legislatura seria surpreendente!
(Núncio, idem)
[1070] N. Sr.ª da Conceição, padroeira de Portugal, perdoai-nos!
De todos os males do mundo não será o Governo de JS culpado. Só dos males que tem inflingido a Portugal desde 2005.
Para isso, basta, numa avaliação muito sucinta, que a percepção da corrupção em Portugal tenha aumentado significativamente, a ponto de descermos, em três anos, vários lugares no índice da Transparency International. Qualquer alegado sucesso tecnológico perto desta evidência é patético!
(Núncio, comentário a "Co-incineração/Souselas: Processo pode ser retomado, Supremo faz prevalacer decisão do tribunal de Coimbra", Expresso on line, 8-12-2009)
[1069] Notas esparsas em dia santo
Cada vez mais me surpreendo com o desvalor que os cidadãos eleitores e contribuintes atribuem à Ética e Moral. Afinal, o circo romano ainda não morreu...
*
De gente que "faz obra" está Portugal farto. Essa obra não tem desenvolvido o país, mas talvez os senhores "10 Por Cento" estejam mais gratificados.
*
Faz[em] bem [os seus apoiantes] em aguardar o julgamento de Vara para se pronunciar[em] com mais propriedade. Não deveria[m] também aguardar o de Preto e Oliveira Costa? Não me recordo de haverem sido já condenados...
Por outro lado, penso que [os que aguardam as sentenças de processos judiciais] labora[m] num equívoco. A nós, cidadãos eleitores, é-nos pedido que façamos um escrutínio político e ético. Julgar da prática de crimes é para os juízes...
(Núncio, comentários a "Orçamento confirmativo", Expresso on line, 4-12-2009)
*
Em democracia, são os governos que são avaliados, no momento próprio. E é o Governo que deve explicações à Assembleia da República e aos cidadãos, contribuintes e eleitores.
Passar a legislatura a atacar a líder do PSD [ou um director de jornal] para não ter de avaliar o líder do PS e do Governo é, por si só, o maior sinal de desconforto dos apoiantes do partido do Governo. Quando estamos a ganhar a guerra, vangloria-se o general vencedor, não se perde tempo com o "inimigo"...
(Núncio, comentários a «PS acusa PSD de seguir via "radical e extremista"», Expresso on line, 6-12-2009)
[1068] A liberdade "respeitosa"
Humor não tem côr. Apreender a pena do cartoonista é matar a democracia. O que está a ser feito, de qualquer forma, um pouco por todo o mundo... Ali por causa de Maomé, aqui e acolá por causa do Grande Líder!
05 dezembro 2009
[1067] Ignorância popular
"Quando eu tiver um mano vaisse chamar Herrar, porque Herrar é o mano."
(cortesia da leitora jô)
[1066] Sabedoria popular
"Não paramos de brincar por ficarmos mais velhos. Ficamos mais velhos por pararmos de brincar!"
(cortesia do leitor panfúcio)
29 novembro 2009
[1065] As palavras dos outros (65): a busca insana pela estética ideal
«Uma coisa é saúde, outra é obsessão.
Hoje, Deus é a auto-imagem. Religião é dieta. Fé, só na estética. Ritual é malhação [ginástica].
Amor é cafona [piroso]. Sinceridade é careta [antiquado]. Pudor é ridículo. Sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode, envelhecer não. (...)
Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda. Nada mais importa.
Não importa o outro, o cole[c]tivo. Jovens não têm mais fé nem idealismo nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada. (...)
Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude. (...)
Que o amor sobreviva.»
(Herbert Vianna, cantor e compositor brasileiro; enviado por e-mail: cortesia do leitor papasierra196)
*
«Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?»
(autor desconhecido numa pergunta levantada num congresso de desenvolvimento sustentável; enviado por e-mail: cortesia do leitor papasierra196)
25 novembro 2009
[1064] Serviço público (30): um abraço eléctrico
Ajude a ABRAÇO a reconstruir a Casa Ser Criança. Envie os cabos eléctricos que já não utiliza.
[1063] A igualdade orwelliana
A Irlanda foi prejudicada em benefício da Itália (fase de grupos).
A Irlanda foi prejudicada em benefício da França ("repescagem").
Parece que a UEFA e a FIFA estão a tornar as suas competições numa espécie de clube de admissão reservada. Mais valia fazerem como a Eurovisão que, no seu Festival da Canção, cativa todos os anos quatro vagas para os "poderosos" (Espanha, França, Alemanha e Reino Unido)...
22 novembro 2009
[1062] Citações do mundo: lost
"Got to ask yourself the question
Where are you now?"
(James Blunt, Wisemen)
Where are you now?"
(James Blunt, Wisemen)
[1061] Cá andamos...
Em 1974 dificilmente se acreditaria que o novo regime se degradasse tão depressa... Os amanhãs não cantam. Choram.
[1060] Obituário
Jorge Ferreira, que não conheci pessoalmente. Gostava de o ler.
Um homem bom, simples, verdadeiro. À Direita, e à Esquerda, vão rareando.
Descanse em paz.
Um homem bom, simples, verdadeiro. À Direita, e à Esquerda, vão rareando.
Descanse em paz.
14 novembro 2009
08 novembro 2009
[1057] As palavras dos outros (64): uma década perdida (II)
«A única coisa que bloqueia os "portugueses" é termos um Estado omnipresente, paternalista e limitador.»
(leitor G, de Coimbra, comentário a «Portugal sofre um bloqueio pós-eleitoral sobre a crise», Público online, 8-11-2009)
31 outubro 2009
[1056] Uma questão de pudor
Transparência na AP:
1. Pegue-se, por exemplo, na Secretaria-Geral do Ministério da Justiça:
a) Aquisição de serviços de consultoria de apoio na operacionalização dos acordos-quadro celebrados pela ANCP no Ministério da Justiça (reg. n.º 13256) e na operacionalização da centralização de aquisições de bens e serviços na Unidade de Compras do Ministério da Justiça (reg. n.º 59013). A entidade adjudicada é a Accenture. O valor dos dois contratos é de € 149.952,00.
Mas não seria para executar estes mesmos serviços que foi criada a referida unidade de compras (direcção de serviços da dita SG), com as competências que o art.º 7.º da Portaria n.º 514/2007, de 30/4, lhe comete?
b) Aquisição de serviços jurídicos para adaptação de peças de procedimento ao abrigo do Código dos Contratos Públicos (reg. n.º 7777), no valor de € 10.000,00, adjudicado ao escritório de Sérvulo Correia (com quem a Administração celebra dezenas de contratos de prestação de serviços, no valor de centenas de milhar de euros).
Mas os consultores jurídicos que compõem a direcção de serviços jurídicos e de contencioso não estão habilitados a executar esse serviço?
c) Aquisição de serviços de elaboração e execução do livro "Justiça 2009" (reg. n.º 80207) e de de pré-impressão, impressão e acabamento do livro "Para além das prisões" (reg. n.º 80769), no valor total de € 79.080,00. Entidades adjudicadas: Bolhazul - Design Gráfico Multimédia Unipessoal, L.da, e Editora Sextante.
Mas não tem o Ministério uma excelente tipografia, em Caxias, onde foram durante anos impressos os livros e as revistas institucionais (por exemplo, a "Infância e Juventude")?
2. Repare-se no número de registos, só em pouco mais de um ano (desde 11-8-2008) de contratos feitos pela Administração (Central e Local) relativos a viaturas: 1156!
Mas será que os 16 ministérios, as cerca de 300 direcções-gerais e os 308 municípios precisam assim tanto de reforçar a frota automóvel e celebrar assim tantos contratos de manutenção?
1. Pegue-se, por exemplo, na Secretaria-Geral do Ministério da Justiça:
a) Aquisição de serviços de consultoria de apoio na operacionalização dos acordos-quadro celebrados pela ANCP no Ministério da Justiça (reg. n.º 13256) e na operacionalização da centralização de aquisições de bens e serviços na Unidade de Compras do Ministério da Justiça (reg. n.º 59013). A entidade adjudicada é a Accenture. O valor dos dois contratos é de € 149.952,00.
Mas não seria para executar estes mesmos serviços que foi criada a referida unidade de compras (direcção de serviços da dita SG), com as competências que o art.º 7.º da Portaria n.º 514/2007, de 30/4, lhe comete?
b) Aquisição de serviços jurídicos para adaptação de peças de procedimento ao abrigo do Código dos Contratos Públicos (reg. n.º 7777), no valor de € 10.000,00, adjudicado ao escritório de Sérvulo Correia (com quem a Administração celebra dezenas de contratos de prestação de serviços, no valor de centenas de milhar de euros).
Mas os consultores jurídicos que compõem a direcção de serviços jurídicos e de contencioso não estão habilitados a executar esse serviço?
c) Aquisição de serviços de elaboração e execução do livro "Justiça 2009" (reg. n.º 80207) e de de pré-impressão, impressão e acabamento do livro "Para além das prisões" (reg. n.º 80769), no valor total de € 79.080,00. Entidades adjudicadas: Bolhazul - Design Gráfico Multimédia Unipessoal, L.da, e Editora Sextante.
Mas não tem o Ministério uma excelente tipografia, em Caxias, onde foram durante anos impressos os livros e as revistas institucionais (por exemplo, a "Infância e Juventude")?
2. Repare-se no número de registos, só em pouco mais de um ano (desde 11-8-2008) de contratos feitos pela Administração (Central e Local) relativos a viaturas: 1156!
Mas será que os 16 ministérios, as cerca de 300 direcções-gerais e os 308 municípios precisam assim tanto de reforçar a frota automóvel e celebrar assim tantos contratos de manutenção?
29 outubro 2009
[1054] O ranking da dependência, segundo David Nutt
1. Heroína
2. Cocaína
3. Barbitúrico
4. Metadona
5. Álcool
(...)
9. Tabaco
(...)
11. Canabis
(...)
14. LSD
(...)
18. Ecstasy
(resultado do estudo do Prof. David J Nutt, director do Dept. de Neuropsicofarmacologia do Imperial College, de Londres e director do Comité Anti-Droga, tendo em conta os danos físicos, sociais e a dependência causada por cada uma das drogas: via i e Veja)
27 outubro 2009
[1053] As palavras dos outros (62): morrer preso pela liberdade dos outros
"A morte de cada homem diminui-me, porque eu faço parte da humanidade. Eis porque nunca pergunto por quem dobram os sinos: é por mim [e por ti]."
[John Donne (1572–1631), cit. por antonio, comentário a "Façam o que diz Vítor Dias: apliquem a mesma armadilha às “bonecas” do PS e PSD (e, porque não?, obriguem as “Jugulares” a responder a estas questões: não sabem uma!)", Carlos Vidal, 5 dias, 24-10-2009]
[John Donne (1572–1631), cit. por antonio, comentário a "Façam o que diz Vítor Dias: apliquem a mesma armadilha às “bonecas” do PS e PSD (e, porque não?, obriguem as “Jugulares” a responder a estas questões: não sabem uma!)", Carlos Vidal, 5 dias, 24-10-2009]
26 outubro 2009
[1052] As palavras dos outros (61): free what?
«(...) a liberdade é de muito pior qualidade. a igualdade só existe no cemitério. a fraternidade é mera utopia. porra para isto»
(radical livre, comentário a "Uma frase de Garrett", João Gonçalves, Portugal dos Pequeninos, 24-10-2009)
*
«Acomodamo-nos, de facto, a servir quem manda, incluindo a televisão, na esperança de que nos sobrará alguma coisa, nem que seja apenas alguns minutos de vã glória. "Qui cherche dans la liberté autre chose que'elle-même est fait pour servir", disse Tocqueville.»
(João Caetano, idem)
[1051] Early Monday evening: humor económico
Francisco Louçã: Senhor Primeiro-Ministro, a economia está de tal maneira que até as recém-licenciadas, sem perspectivas de emprego, têm de prostituir-se para sobreviver.
Primeiro-ministro, irado: Lá está a Oposição no "bota-abaixismo"! A verdade é que o nosso sistema de ensino tem hoje uma tal qualidade que até as prostitutas se licenciaram!
21 outubro 2009
[1049] Nova demonstração de Fé na Catedral
"Jesus é o caminho!"
"Jesus é a nossa salvação!"
"Eu confio em Jesus."
(adaptado; cortesia do leitor jfaria)
[1048] Late Wednesday evening: sentimento do blogger
(adaptado da personagem Felipe, da banda desenhada Mafalda, de Quino:
autor desconhecido, cortesia da leitora cachopa)
20 outubro 2009
15 outubro 2009
[1044] Serviço público (25): uma fatia de conforto
A Comunidade Vida e Paz precisa de recheio para as sandes que distribui todas noites a quase 500 pessoas sem-abrigo em Lisboa. São 28.800 sandes por mês, pelo que por vezes os melhores esforços da instituição não são suficientes para obter recheio para o pão. Apelam, por isso, a que a sociedade civil partilhe o queijo, fiambre, manteiga, compota, geleia, atum, salsichas e o mais que haja na despensa.
Para quem preferir, pode ligar o 760 50 10 20 - número através do qual estará a doar o equivalente a um litro de leite, uma lata de atum ou 2 latas de salsichas à Comunidade Vida e Paz (duração: 4 segundos; custo: 0,60€+IVA).
As entregas podem ser feitas entre as 9h e as 21h, todos os dias (incluindo fins-de-semana). O envio de bens não líquidos pode ser feito através da Embalagem Solidária dos CTT, cujos portes de envio são totalmente gratuitos, no âmbito do seu Projecto de Luta Contra a Pobreza. Endereço: Rua Domingos Bomtempo, nº 71700 - 142 Lisboa. Tel. 218460165. E-mail: voluntariado@cvidaepaz.pt
(cortesia do leitor reprobo)
14 outubro 2009
[1042] À atenção da doce ministra
Segundo o Euro HIV Index 2009, Portugal está em 22.º lugar (de 29 Estados, os 27 da U.E. e mais a Suíça e a Noruega), com uma avaliação pouco favorável, sobretudo no primeiro dos critérios (Direitos e Envolvimento de Pessoas portadoras de VIH), no qual só a Grécia e a Lituânia estão mais negativas. Na prevenção, estamos em 9.º lugar, menos mal. O pior mesmo é o tratamento médico e social dados aos portadores...
Uma nota para o facto de Estados com idêntica dimensão económica e financeira (Áustria, Bélgica, República Checa, Finlândia, Irlanda, Eslováquia, Eslovénia) terem muito melhores resultados. Porque será?
Finalmente, este estudo foi apresentado pela Presidência Sueca da U.E. Isto é verdadeira social-democracia.
12 outubro 2009
[1041] Surpresa capital
Leiria (PS), Faro (PSD), Beja (PS). Já nenhuma capital alentejana é vermelha. Só resta Setúbal...
Das 20 capitais (18 distritais, mais as regionais, Funchal e Ponta Delgada), 11 são do PSD (sozinho ou coligado), 8 do PS e 1 da CDU.
Outras surpresas: Barcelos (PS), Mondim de Basto (PS), Foz Côa (PSD), Castro D'Aire (PS), Felgueiras (PSD/CDS), Trofa (PS), Espinho (PSD), Figueira da Foz (PS), Marinha Grande (PS), Ourém (PS), Rio Maior (PSD/CDS), Alpiarça (CDU), Estremoz (Ind), Vila Viçosa (PS), Redondo (Ind), Sines (Ind), Tavira (PS) e Monchique (PSD).
11 outubro 2009
[1040] Música do mundo: a liberdade é a mãe da arte
A reflectir, antes de ir para a assembleia de voto, ouvindo o sublime Rodrigo Leão & Cinema Ensemble, A Mãe.
[1038] Em vez do voto, uma arma na urna
Não foi na Sicília, nem no Texas nem na Rocinha nem em Harare. Foi em Mondim de Basto.
[1037] O, bamos lá!
Não vale a pena estarmos com rodeios. Quando gostamos, admiramos-lhe tudo. Quando não gostamos, nem que reluza a ouro.
Isso, vamos comemorar o futuro. Seja qual seja. Todos os pretextos são bons para celebrar. Com sal. Ao sol. Para sul.
(deixado também aqui)
[1036] Late Sunday morning: pensamento do dia eleitoral
É esta falta de respeito pelas instituições e pelos seus titulares, esta revolta mansa de quem acha que somos todos iguais e “eles” também o são que menoriza a nossa cidadania, tornando-nos acríticos, nuns casos, e inconsequentes, noutros.
(deixado também aqui)
10 outubro 2009
[1035] As palavras dos outros (60): contra a corrente
«Em alguns jornais perdeu-se o pudor.
(...) em períodos de campanha, os jornais evitavam dar à estampa pretensos escândalos de contornos duvidosos, recusando o papel de correias de transmissão de interesses partidários. Mas esse pudor desapareceu. (...)
Este lamentável episódio [das escutas] não colocou mal o Presidente da República – que, atacado em toda a parte com uma ferocidade e uma violência nunca vistas, soube manter a compostura e agir com dignidade. (...)
Cavaco – repito – mostrou-se sereno. A nossa intelligentsia, pelo contrário, deu uma triste imagem de si própria. Deixou-se manipular, instrumentalizar, mostrou falta de memória e de ponderação, inexplicável nervosismo, irresponsabilidade extrema. (...)
Não está na cara que, mesmo aqueles que não gostam de Cavaco, não têm a mínima vantagem numa fragilização do Presidente, que é o único garante de um certo pluralismo?
O certo é que, nestes tempos difíceis em que o sectarismo campeia, ninguém mais, além do Presidente da República, está em condições de só ter em vista o interesse comum.»
(José António Saraiva, "Está tudo doido em Portugal?", Política a Sério, Sol, 9-10-2009)
[1034] Early Saturday afternoon: dia de reflexão (com humor)
Professor: Quantos corações temos nós, Afonso?
Afonso: Dois, senhor professor.
Professor: Dois?!
Afonso: Sim, o meu e o seu!
*
Professora: Maria, vem aqui apontar no mapa-mundi onde fica a América do Norte.
Maria: Aqui mesmo, diz, apontando.
Professora: Correcto. Agora turma, quem descobriu a América?
Turma, em coro: A Maria.
*
Professora: Artur, a tua redacção "O Meu Cão" é exactamente igual à do teu irmão. Copiaste a dele?
Artur: Não, professora. O cão é que é o mesmo.
*
Professora: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar, mesmo quando os outros já não estão interessados?
Bruno: Professora.
*
Um aluno de Direito, durante um exame oral.
Marcelo Rebelo de Sousa: O que é uma fraude?
Responde o aluno: É o que o Professor está a fazer.
MRS, entre o indignado e o divertido: Homessa, explique lá isso!
Diz o aluno: Segundo o Código Penal, comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar!
(adaptado; cortesia da leitora Jô)
[1033] Todos bons rapazes
Está a referir-se certamente a Itália, onde nem os primeiros-ministros donos de um império mediático escapam à Justiça…
Ou talvez ao Reino Unido, onde os ministros se demitem, sem ninguém lhes pedir, por os seus cônjuges terem incluído a compra de filmes pornográficos nas despesas de representação da mulher…
Ou aos EUA, onde os jornais pedem desculpa, em editorial, sempre que publicaram inverdades ou calúnias (para além de indemnizarem generosamente os visados).
Ou ao Brasil, onde todos sabem que o seu vizinho é pedreiro-livre (à porta está o compasso e o esquadro, brilhantes, a melhor das declarações de interesse do cidadão).
Em Portugal, não há declarações de interesse de políticos, jornalistas, sindicalistas, empresários, gestores públicos. Nenhum é da Maçonaria, do Opus Dei, do Bilderberg, dos Illuminati, da Carbonária, do LGBT. Nada. Todos livres e independentes. Todos bons rapazes…
[1032] A coisa, afinal, não cola
É fascinante apreciar este espectáculo de diabolização do BE por alguma Esquerda que viveu apaixonada pela hipótese de uma "grande coligação fracturante".
Ou não tinham lido antes os estatutos e o programa do BE e estavam iludidos ou, afinal, a sua coerência também não tem ponta por onde se lhe pegue...
(Núncio, comentário a post de João Morgado Fernandes, French Kissin', 6-10-2009)
09 outubro 2009
[1031] Qual a sua opção para Lisboa/Porto?
Finda a campanha eleitoral autárquica e a poucos minutos do início do período de reflexão, eis os resultados (again, sem garantias de representatividade estatística) da sondagem sobre os candidatos em Lisboa e no Porto (tendo votado 86 leitores):
1. António Costa, 51.16% vs. Santana Lopes, 37.21%;
2. Rui Rio, 63.95% vs. Elisa Ferreira, 24.42%.
A diferença para os 100% está no voto em "outros" (11.63%).
Haverá alguma surpresa como em 2001?
07 outubro 2009
[1030] Rescaldo (actualização)
Eis o rescaldo final, após a contagem dos votos dos dois círculos da Emigração (e não da Imigração!):
Partidos / Votos / Deputados / Dif. (2005)
1. PS.........36,55 %........97........-24
2. PSD.......29,11 %........81........+ 6
3. CDS.......10,43 %.......21.........+ 9
4. BE...........9,82 %.......16........+ 8
5. CDU........7,86 %........15........+ 1
*
Conclusões:
1. PS+PSD=178 [77,39%, mais do que os dois terços (154), necessários para, entre outras, a revisão constitucional]
2. CDS+BE+CDU=52 (22,61%)
3. PS+BE/CDU=113/112 (a 3/4 deputados da maioria absoluta)
4. PSD+CDS=102 (mais cinco do que o PS)
5. PS+CDS=118 (maioria absoluta)
06 outubro 2009
[1029] 99 anos depois...
1. O ressurgimento da força da maçonaria (sentida sobretudo na Justiça, nas polícias e na Administração Pública);
2. Os elementos anti-religiosos (a eliminação das capelanias, a menorização do ensino da religião e moral católicas, a expulsão dos símbolos religiosos);
3. O culto da "ciência" (como pretenso fundamento decisório);
4. A fragilização da família tradicional face a outras famílias (de cariz político, ideológico e até sexual);
5. O horror às tradições, aos costumes, à classicidade face à "modernidade".
05 outubro 2009
[1028] Índice de Desenvolvimento Humano (PNUD)
29.º Portugal, 0.897 (2007)
*
33.º Portugal, 0.900 (2008)
*
34.º Portugal, 0.909 (2009)
*
N.B. Este índice mede, basicamente, a esperança média de vida, a taxa de alfabetismo e de frequência escolar e o PIB. A taxa de desenvolvimento de Portugal tem vindo a subir, mas menos do que a taxa média da OCDE, daí a perda de posições.
Em 2006, Portugal ocupava o 28.º lugar. No actual ranking, Portugal é o 34.º do mundo e 17.º da União Europeia, tendo à sua frente os restantes catorze Estados-membros do "núcleo duro" e a Eslovénia e o Chipre, do grupo do "alargamento a dez". A taxa de Portugal (0.909) é inferior à média da União Europeia (0.937) e da OCDE (0.932).
Os membros da CPLP estão colocados nas seguintes posições: Brasil (75.º), Cabo Verde (121.º), S. Tomé e Príncipe (131.º), Angola (143.º), Timor-Leste (162.º), Moçambique (172.º) e Guiné-Bissau (173.º). Cabo Verde é o 8.º Estado africano; Timor-Leste o penúltimo asiático.
03 outubro 2009
[1027] Poesia do mundo: Portugal desavindo consigo próprio
Comigo me desavim,
Sou posto em todo perigo;
Não posso viver comigo
Nem posso fugir de mim.
Com dor da gente fugia,
Antes que esta assi crecesse:
Agora já fugiria
De mim, se de mim pudesse.
Que meo espero ou que fim
Do vão trabalho que sigo,
Pois que trago a mim comigo
Tamanho imigo de mim?
*
(Comigo me desavim, Sá de Miranda, 1481-1558)
28 setembro 2009
[1024] Rescaldo: quase tão bom quanto o Pedro Magalhães
Parafraseando alguém, "estou muito satisfeito comigo mesmo".
As minhas previsões foram certeiras em toda a Esquerda e os pequenos desvios à Direita apenas não anteciparam alguma deslocação do PSD para o CDS (cerca de 3%).
Parece confirmar-se (quase) tudo o que previ:
1. PS vence com maioria relativa (36,5 %);
2. PS e BE não alcançam juntos a maioria absoluta de deputados (a menos que todos os mandatos da emigração fossem para o PS);
3. PSD e CDS têm juntos mais deputados do que o PS (basta que o PSD obtenha um mandato da emigração);
4. CDU torna-se na 5.ª força parlamentar.
Só não se confirmou o BE como 3.ª força parlamentar (por troca com o CDS) nem a estreia do MEP no Parlamento.
27 setembro 2009
[1023] Rescaldo: muito melhor do que o Trocas de Opinião
Sem empresa de sondagens, sem questionários, sem trabalho de campo, sem margens de erro, sem variações máximas e mínimas, apenas com observação e intuição:
Partidos / Previsão / Votos
1. PS.........36 %........36,56 %
2. PSD.......32 %........29,09 %
3. BE.........10 %.........9,85 %
4. CDS.........8 %........10,46 %
5. CDU.........8 %.........7,88 %
6. MEP.........2 %.........0,45 %
O/B/N..........4 %.........6,16 %
Partidos / Previsão / Votos
1. PS.........36 %........36,56 %
2. PSD.......32 %........29,09 %
3. BE.........10 %.........9,85 %
4. CDS.........8 %........10,46 %
5. CDU.........8 %.........7,88 %
6. MEP.........2 %.........0,45 %
O/B/N..........4 %.........6,16 %
*
Partidos / Previsão / Deputados(1)
1. PS............96...........96
2. PSD..........87...........78
3. BE............17...........16
4. CDS..........15...........21
5. CDU..........13...........15
6. MEP...........2.............0
(1) Faltam apenas distribuir os quatro deputados dos dois círculos da emigração (a tradição diz que o PSD assegura, no mínimo, dois)
1. PS............96...........96
2. PSD..........87...........78
3. BE............17...........16
4. CDS..........15...........21
5. CDU..........13...........15
6. MEP...........2.............0
(1) Faltam apenas distribuir os quatro deputados dos dois círculos da emigração (a tradição diz que o PSD assegura, no mínimo, dois)
26 setembro 2009
25 setembro 2009
[1019] Tenciona votar (no próximo domingo)?
Resultados da sondagem (sem garantias de representatividade) que, durante algumas semanas, esteve aberta aqui no divã e que teve a participação de 180 leitores:
Abstenção...... 6,66 %
Participação... 93,33 %
*
Dos reais votantes, temos a seguinte votação:
Brancos/nulos...... 4,76 %
BE.................... 16,07 %
CDS.................. 13,69 %
CDU................... 6,54 %
MEP................... 3,57 %
MMS................... 1,19 %
MPT................... 0,59 %
PCTP/MRPP......... 2,38 %
PNR................... 1,19 %
PS.................... 26,78 %
PSD.................. 23,21 %
24 setembro 2009
[1018] A minha chave do totoloto
Distritos que poderão aproximar ou afastar PS e PSD:
- Aveiro, Bragança, Évora, Faro, Lisboa, Porto, Vila Real, Madeira e Europa.
Distritos que poderão reforçar ou enfraquecer PS ou BE:
- Aveiro, Braga, Coimbra, Faro, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal e Viseu.
[1017] A minha "sondagem"
Partidos / Votos / Deputados
1. PS...........36 %........96
2. PSD.........32 %........87
3. BE...........10 %........17
4. CDS..........8 %........15
5. CDU..........8 %........13
6. MEP..........2 %..........2
O/B/N...........4 %
1. PS...........36 %........96
2. PSD.........32 %........87
3. BE...........10 %........17
4. CDS..........8 %........15
5. CDU..........8 %........13
6. MEP..........2 %..........2
O/B/N...........4 %
[1016] As palavras dos outros (59): "Irreal social"
«A campanha termina como começou: num clima irrespirável onde os rumores e os ‘casos’ levaram a melhor sobre o debate político.»
(Le Monde, 23-9-2009, via Sol, "Media franceses dão pouca atenção a «duelo» eleitoral em «país pobre»", 24-9-2009)
*
«Olhemos para a sociedade portuguesa, profundamente castigada e metastizada (...), no dever que é afastar o actual Primeiro-Ministro da governação, para que reconheça o peso da sua arrogância, a ausência de uma política sólida e o deficit democrático em que nos colocou a todos. A funcionalização da sociedade empobrece-a.»
(Paula Teixeira da Cruz, "O Voto", CM, 24-9-2009)
*
«A grande verdade é que a grande maioria das pessoas que estão na linha da frente dos partidos do poder são medíocres, longe vão os tempos em que se podia discordar da opção política dos agentes, mas a sua valia técnica, intelectual, política e de valores era inquestionável.
Hoje estamos condenados a escolher o melhor dos mais fracos.»
(Vítor Esteves, comentário a "MFL-PM (XIII)", Mar Salgado, 24-9-2009)
*
«Num país onde o exercício da política foi entregue a habilidosos vendedores de promessas, em que o sentido do serviço público se perdeu, em que preponderam os interesses pessoais, os estados de alma e os caprichos, alguém que é fiável e confiável, que vive habitualmente, que conhece o real e o quotidiano, que não quer nada para si, que vem quando é difícil, que se apresenta exactamente como é, que junta princípios e competência para fazer, torna-se facilmente numa ameaça. Porque rompe com o paradigma, porque desarma, porque pode dizer que o rei vai nu. (...)
A decisão que for tomada no dia 27 terá consequências decisivas para o que resta de Portugal e de todos nós. Um enorme risco ou uma derradeira oportunidade. É preciso escolher antes de votar.»
(Mª José Nogueira Pinto, "Eleger é escolher", DN, 24-9-2009)
23 setembro 2009
[1015] A Manela é séria, o Zé é retórico
Dos nossos leitores, 87 votaram na sondagem (sem garantias de representatividade) "Quais os pontos fortes de Ferreira Leite face a Sócrates?" Eis os resultados:
1. 18% deles escolheram retórica;
1. 18% deles escolheram retórica;
2. 22% entendem que é o pragmatismo e experiência;
3. 31% acharam que é o currículo;
4. 32% escolheram a ética; e
5. 54% elegeram a seriedade.
21 setembro 2009
[1014] Citações do mundo: confiança precisa-se!
1. "Love all, trust a few. Do wrong to none." (Amem todos, confiem em poucos. Não façam mal a ninguém)
[William Shakespeare (1564 - 1616), "All's Well That Ends Well", Acto 1, Cena 1]
[William Shakespeare (1564 - 1616), "All's Well That Ends Well", Acto 1, Cena 1]
2. "I never trust people's assertions, I always judge of them by their actions." (Nunca dou importância às afirmações das pessoas, avalio-as pelos seus actos)
[Ann Radcliffe (1764-1823), "The Mysteries of Udolpho", 1794]
[Ann Radcliffe (1764-1823), "The Mysteries of Udolpho", 1794]
3. "Os homens confiam mais no que ouvem do que no que vêem."
[Heródoto (484 a.C. - 430 a.C.), "Histórias"]
[Heródoto (484 a.C. - 430 a.C.), "Histórias"]
4. "Os homens geniais são admirados, os ricos são invejados, os poderosos são temidos; mas apenas os homens de carácter são confiáveis."
(autor desconhecido)
[1013] Gripe sazonal?
Confirma-se.
O vírus da gripe política está a espalhar-se rapidamente e pessoas até aqui imunes a maleitas dessa natureza estão totalmente contaminadas. Durante longos meses foram advertidas para os cuidados que deveriam ter e para os contactos que (não) deveriam manter. Foram imprudentes, amadoras, crédulas.
Só uma vacina de ética, combatividade e Estadismo poderá curá-las. Se estas pessoas permanecerem contaminadas por muito mais tempo, a democracia adoecerá gravemente.
20 setembro 2009
[1011] A palavra dos outros (58): "yes tv"
«Tive uma reunião, antes de romper com a RTP, com o ministro da tutela, Augusto Santos Silva, que é um ‘yes man’ também! Quando lhe expliquei que não há uma razão financeira que obrigue a que a televisão pública não tenha programas de qualidade, porque é possível comprar documentários e cinema de qualidade gastando pouco dinheiro, e que isto apenas acontecia devido a uma falta de visão, responde-me que não vê ninguém melhor no País do que os jornalistas que estão à frente da programação da RTP, o que dá vontade de lhe dizer que provavelmente também não vê ninguém melhor para o seu próprio lugar! Mas há! Há pessoas com conhecimento e se é necessário importá-las que se importem!»
(Sérgio Tréfaut, director do DocLisboa, "As pessoas à frente da RTP não estão à altura dos seus lugares", CM, 20-9-2009)
[1010] Early Sunday afternoon: preguiça dominical com humor conjuntural
Um português toma calmamente o café quando um espanhol, a mascar pastilha elástica, vem sentar-se ao seu lado. O português ignora o espanhol que, inconformado, começa a conversar:
- Vocês comem estes pãezinhos inteiros?
- Português (de mau humor): Claro.
- Nós não. Comemos só o miolo, a casca juntamos, processamos, transformamos em croissants e vendemos para Portugal.
O português não responde. O espanhol insiste:
- Vocês comem esta compota com o pão?
- Sim.
- Espanhol: Nós não. Ao pequeno almoço comemos frutas frescas descascadas, juntamos as cascas e as sementes, processamos, transformamos em compotas e exportamos para Portugal.
O português, nessa altura, decide responder:
- E o que é que fazem aos preservativos depois de usados?
- Deitamos fora, logicamente!
- Nós não. Guardamos em caixotes, processamos, transformamos em pastilhas elásticas e vendemos para Espanha.
19 setembro 2009
[1009] Mil e nove sinais
Há sempre, em todas as épocas, uma gentinha que não vê, não sabe, não percebe nada. Depois, quando abrem os olhos, os ouvidos e a boca, é tarde. Já levaram o amigo, a liberdade, o futuro.
Até um cão danado pressente o perigo. Será que o homem é mesmo o animal mais estúpido da criação?
[1008] 35 anos depois, volta a ser preciso dizer o óbvio
Os “funcionários públicos” (hoje “trabalhadores que exercem funções públicas”) são servidores do ESTADO, NÃO servem nenhum partido nem nenhum ministro. Se alguns o fazem, devem ser exonerados [após processo disciplinar].
Defendem, por dever estatutário e legal, o INTERESSE PÚBLICO, a LEGALIDADE e o ERÁRIO PÚBLICO.
Por razões de transparência e previsibilidade dos recursos financeiros, são pagos de acordo com uma tabela de remunerações, NÃO de acordo com a vontade “do patrão”, de modo a evitar compadrio, bajulação e arbitrariedade.
São, muitas vezes, o garante da defesa do cidadão, eleitor e contribuinte, ao prestarem informações, emitirem pareceres e controlarem os dinheiros públicos apenas de acordo com a LEI e a JUSTIÇA, em vez de obedecerem acriticamente ao “patrão”.
(Núncio, comentário a "É um bocadinho mais do que isso", Blasfémias, 19-9-2009)
[1007] A palavra dos outros (57): a mentira é a verdade
«Não é fácil viver quatro anos de mentiras sem nos tornarmos, também nós, um país de mentirosos.»
(João Pereira Coutinho, CM, 19-9-2009)
18 setembro 2009
17 setembro 2009
[1002] TGV: Todos "Gabam" a Velha
A dimensão do respeito pelo Estado Português é o que me interessa neste assunto [dos comentários da imprensa e do governo espanhóis à posição de MFL sobre o TGV]. Tudo o resto é espuma.
[O relevante seria notar que o destaque que um Estado está a dar ao processo eleitoral de outro, para além de violar um princípio fundamental de direito internacional (não ingerência nos assuntos internos de cada Estado), prova que, afinal, os espanhóis estão mesmo a tentar condicionar as opções portuguesas quanto à rede de alta velocidade.] É por isso que somos pequeninos. Permitimos que outros ataquem os nossos e apouquem o país.
Lembra-se do Rei de Espanha (secundado pelo próprio Zapatero, socialista) ter repudiado veementemente um ataque de Chávez ao primeiro-ministro cessante, Aznar, popular democrático, não lembra?
Porquê? Porque não era um ataque a Aznar, era um ataque a Espanha, aos seus políticos e à sua independência. Aqui, bate-se palmas a quem ofende "a outra senhora" (ou qualquer outro), julgando que isso fortalece JS. Puro engano...
(Pepe, comentário a "3 portugueses, 3 atitudes", Simplex, 16-9-2009)
[1001] As palavras dos outros (56): a exigência de uma escolha
«[Os potenciais eleitores mantêm-se] numa posição passiva de meros espectadores, mais ou menos interessados, como se tudo se tratasse de uma espécie de concurso ou talk show televisivo, para apreciação das qualidades histriónicas dos segundos: o mais engraçado, o mais rápido, o mais astuto, o mais surpreendente... É a redução da política à sua expressão mais simples, um exercício abstracto sobre a realidade, sem antes nem depois.
«Quando se fala da qualidade da democracia, em última análise é disto mesmo que se fala: a qualidade dos representantes não pode dissociar-se do grau de exigência dos eleitores; uma exigência que, em fase de campanha, tem tudo a ver com a profundidade, objectividade e seriedade com que exigem ser esclarecidos.
«[Apesar de tudo, fica claro], felizmente, o bom senso do cidadão comum que consegue distinguir, apesar das encenações, dos gráficos e dos indicadores de duvidoso rigor, das frases descontextualizadas, das cartas na manga e dos coelhos na cartola, quem é ou não é de confiança, quem tem ou não carácter. Se ninguém pensa comprar um carro em segunda mão a quem não lhe merece confiança, como poderia entregar Portugal e o seu futuro?»
(M.ª José Nogueira Pinto, "O que se vê e o que não se percebe", DN, 17-9-2009)
[1000] Mil sessões no divã
«A ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela.»
(Niccolo Maquiavel, "Discursos de Tito Lívio", via Citador)
[999] Os exaltamentos da Grande Ibéria (II)
«Portugal só pode ser um país plenamente inserido na Europa quando a Espanha o for, a Ibéria for, a Península Ibérica for um espaço de integração económica e política.»
(Luís Amado, num comício do PS em Leiria, 15-9-2009, via Público on line)
16 setembro 2009
[998] Optimista ou ilusionista?
"Daqui saiu o 25 de Abril no 16 de Março, daqui vai sair a sua vitória, não tenha dúvidas."
(dirigente local, arruada nas Caldas da Rainha com MFL, 16-9-2009, via DN)
14 setembro 2009
[997] Los abrazos rotos
Mais um sinal de provincianismo [a discussão em curso sobre o TGV e as intervenções de governantes espanhóis sobre o assunto].
Na Alemanha, que vai a votos no mesmo dia, seria caricato perder-se um minuto que fosse a discutir o que pensa Sarkozy ou Brown das propostas dos líderes alemães.
Aliás, é um princípio democrático que os Estados não se envolvem na campanha eleitoral dos outros. Imaginem que agora vinha o primeiro-ministro dinamarquês [onde, fazendo também parte da União Europeia, não há TGV] defender os pontos de vista de MFL, contra os de JS e do PSOE...
(Núncio / Portugal Real, comentário a "Manuela cavalga cruzada nacionalista", Expresso on line, 14-9-2009)
[996] "Paz, Pão, Povo e Liberdade / Todos Sempre Unidos / No Caminho da Verdade"
O povo deveria ajudar a padeira a pegar na pá, o pão ficou muito cozido, o lume estava forte de mais. É preciso água nessa fervura.
Será que Aljubarrota vai repetir-se? E quem vai contar a verdade desta história?
13 setembro 2009
[995] Ponto por ponto
Os debates, estes debates, tornaram-se num jogo de espelhos, num diálogo de aparências, numa avaliação de gaffes e trejeitos...
É preciso afastar a espuma mediática, prescrutar para lá da forma e espremer a substância.
[994] Portugal é mais do que futebol (46)
I mean, soccer.
Somos vice-campeões do mundo em futebol de rua.
Desporto e responsabilidade social juntos.
[993] As palavras dos outros (55): a política no feminino
«Mas será verdade que esta mulher se candidata a Primeira Ministra?»
(Ana Gomes, sobre Manuela Ferreira Leite, aqui: itálico meu)
*
Absolutamente inaceitável. Dito por uma deputada ao Parlamento Europeu, candidata a presidente de uma câmara, ex-diplomata (!), é ainda mais deplorável...
P.S. MFL não se candidata ao cargo de primeiro-ministro, pois este não está sujeito a escrutínio democrático. Nem nisto sabe?!
[991] Um governo extraordinário, mas irrepetível
De facto, é uma declaração extraordinária para quem está, assumidamente, "muito satisfeito" com o seu governo.
Aliás, não tenho memória de nenhum primeiro-ministro que, tendo chefiado novo governo, prescindisse de todos os seus ministros anteriores!
(Núncio, comentário a "Sócrates muda todos os ministros", Diário Económico, 13-9-2009)
*
MFL tinha Pacheco Pereira para aclarar as suas afirmações. JS tem, para isso, fonte do seu gabinete... Que diz, inexplicavelmente, que as palavras do primeiro-ministro "não são para levar à letra" (segundo informação posterior da Lusa).
[990] Debates Eleições'09 (balanço final)
Em resumo,
Manuela: 1 V, 2 E, 1 D, média final: 5,62.
Louçã: 0 V, 2 E, 2 D, média final: 5,37.
Portas: 2 V, 2 E, 0 D, média final: 5,25.
Sócrates: 2 V, 2 E, 0 D, média final: 4,87.
Jerónimo: 0 V, 2 E, 2 D, média final: 4,87.
*
Manuela e Louçã beneficiam do facto de terem participado em dois dos três melhores debates (um com o outro e ambos com Portas). Sócrates, embora tendo estado melhor em dois debates (com Jerónimo e Louçã), teve um debate inaugural (com Portas) muito fraco.
*
Ranking dos dez debates:
1) Manuela, 6.5 / Louçã, 6 (12.5)
2) Louçã, 6 / Portas, 6 (12)
3) Portas, 6 / Manuela, 5.5 (11.5)
4) Manuela, 5.5 / Sócrates, 5.5 (11)
5) Portas, 5.5 / Jerónimo, 5 (10.5)
6) Jerónimo, 4.5 / Sócrates, 5.5 (10)
7) Jerónimo, 5 / Manuela, 5 (10)
8) Louçã, 5 / Jerónimo, 5 (10)
9) Sócrates, 5 / Louçã, 4.5 (9.5)
10) Sócrates, 3.5 / Portas, 3.5 (7)
[989] Debates Eleições'09 (10)
O último dos debates para as eleições legislativas, dentro de duas semanas. Participantes: os líderes do PS ("incumbent") e do PSD ("challenger"). Resultado (previsível):
Manuela, 5.5 / Sócrates, 5.5.
Razoavelmente esclarecedor, medianamente urbano, moderadamente animado. Não afugentou apoiantes nem captou indecisos. Mais uma vez, a aparente supremacia de JS é formal, não de conteúdo.
Continua o "empate técnico", que só será desfeito, provavelmente, no silêncio da urna, quando os eleitores se perguntarem: "eh pá, continuamos com este ou está na hora de mudar?".
12 setembro 2009
[988] Irmãos inimigos?
Nah, mais primos afastados... Daqueles que só se encontram por imposição familiar ou protocolar. Em casamentos, baptizados, aniversários e funerais.
Ambos divorciados, mas dali não sairá nenhum casamento; só se fosse em casas separadas e com um encontro semanal em terreno neutro.
Esperemos que também não haja nenhum funeral. O país já está suficientemente deprimido...
(Núncio, comentário a «Sócrates-Ferreira Leite: debate de "dois irmãos inimigos"», Público, 12-9-2009)
[987] Política de verdade
Prefiro a verdade, ainda que não a minha, a verdade subjectiva, enquanto visão genuína e autêntica de alguém, do que a mentira, a visão ardilosa, manipuladora, fantasiosa.
É toda uma diferença política e, sobretudo, cívica. A que reside na seguinte pergunta:
"Prefere um governante de quem discorde, mas em quem confie, ou um governante em quem não confie, mesmo que pareça concordar com o que ele diz?"
11 setembro 2009
[986] Debates Eleições'09 (9)
Penúltimo debate da série. Resultado, de acordo com os nossos critérios:
Louçã, 6 / Portas, 6.
Equilibrado, animado, respeitador, paradoxal.
[985] A necessidade aguça o engenho, a ociosidade desperta a habilidade
«(...) o excesso de "habilidade" faz ganhar debates e quiçá votos, mas não creio que faça ganhar credibilidade e honestidade.
Habilidade é mais no futebol ou no circo...»
(Núncio, comentário a "Ontem à noite", Delito de Opinião, 11-9-2009)
[984] Debates Eleições'09 (8)
Aproximamo-nos do fim da pré-campanha, marcada pelos dez debates em curso. Realizado o desta noite, faltam apenas dois. Eis a nossa avaliação:
Portas, 6 / Manuela, 5.5.
Montanha-russa entre o relevante e o supérfluo, o sério e o palavroso, o retórico e o profundo. Manuela (ainda) um pouco inábil na gestão das falas e dos tempos.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Arquivo do blogue
-
▼
2009
(338)
-
▼
dezembro
(15)
- [1080] Pintura do mundo: o anúncio do ano novo
- [1079] A república do brasão
- [1078] As palavras dos outros (66): as palhaçadas ...
- [1077] Serviço público (31): “Dê uma tampa à indif...
- [1076] Magic, this Christmas and always
- [1075] Luv
- [1074] O interesse público, definido pelos público...
- [1073] Olha que o pai bate-te!
- [1072] Não penso, logo não existo.
- [1071] L'état c'est moi!
- [1070] N. Sr.ª da Conceição, padroeira de Portugal...
- [1069] Notas esparsas em dia santo
- [1068] A liberdade "respeitosa"
- [1067] Ignorância popular
- [1066] Sabedoria popular
-
►
novembro
(9)
- [1065] As palavras dos outros (65): a busca insana...
- [1064] Serviço público (30): um abraço eléctrico
- [1063] A igualdade orwelliana
- [1062] Citações do mundo: lost
- [1061] Cá andamos...
- [1060] Obituário
- [1059] Portugal é mais do que futebol (48): e salt...
- [1058] Pintura do mundo: "O arranjo" (Paula Rego, ...
- [1057] As palavras dos outros (64): uma década per...
-
►
outubro
(31)
- [1056] Uma questão de pudor
- [1055] As palavras dos outros (63): uma década per...
- [1054] O ranking da dependência, segundo David Nutt
- [1053] As palavras dos outros (62): morrer preso p...
- [1052] As palavras dos outros (61): free what?
- [1051] Early Monday evening: humor económico
- [1050] Serviço público (29): mobilidade reduzida, ...
- [1049] Nova demonstração de Fé na Catedral
- [1048] Late Wednesday evening: sentimento do blogger
- [1047] Serviço público (28): fartos da ilegalidade...
- [1046] Serviço público (27): sonhos realizados
- [1045] Serviço público (26): 0 de pobreza, 100 de ...
- [1044] Serviço público (25): uma fatia de conforto
- [1043] Late Wednesday afternoon: publicidade, serv...
- [1042] À atenção da doce ministra
- [1041] Surpresa capital
- [1040] Música do mundo: a liberdade é a mãe da arte
- [1039] Em vez de um hóspede, um ladrão à mesa
- [1038] Em vez do voto, uma arma na urna
- [1037] O, bamos lá!
- [1036] Late Sunday morning: pensamento do dia elei...
- [1035] As palavras dos outros (60): contra a corrente
- [1034] Early Saturday afternoon: dia de reflexão (...
- [1033] Todos bons rapazes
- [1032] A coisa, afinal, não cola
- [1031] Qual a sua opção para Lisboa/Porto?
- [1030] Rescaldo (actualização)
- [1029] 99 anos depois...
- [1028] Índice de Desenvolvimento Humano (PNUD)
- [1027] Poesia do mundo: Portugal desavindo consigo...
- [1026] Votar até que a urna diga sim
-
►
setembro
(74)
- [1025] Para memória futura
- [1024] Rescaldo: quase tão bom quanto o Pedro Maga...
- [1023] Rescaldo: muito melhor do que o Trocas de O...
- [1022] 27/9: está um belo dia para reciclar o futuro
- [1021] Ficha do dia
- [1020] You decide
- [1019] Tenciona votar (no próximo domingo)?
- [1018] A minha chave do totoloto
- [1017] A minha "sondagem"
- [1016] As palavras dos outros (59): "Irreal social"
- [1015] A Manela é séria, o Zé é retórico
- [1014] Citações do mundo: confiança precisa-se!
- [1013] Gripe sazonal?
- [1012] Late Sunday evening: o filme que nenhum por...
- [1011] A palavra dos outros (58): "yes tv"
- [1010] Early Sunday afternoon: preguiça dominical ...
- [1009] Mil e nove sinais
- [1008] 35 anos depois, volta a ser preciso dizer o...
- [1007] A palavra dos outros (57): a mentira é a ve...
- [1006] Late Friday evening: o admirável mundo novo...
- [1005] Late Friday evening: o admirável mundo novo
- [1004] Portugal é mais do que futebol (47): uma no...
- [1003] O Pebble falou!
- [1002] TGV: Todos "Gabam" a Velha
- [1001] As palavras dos outros (56): a exigência de...
- [1000] Mil sessões no divã
- [999] Os exaltamentos da Grande Ibéria (II)
- [998] Optimista ou ilusionista?
- [997] Los abrazos rotos
- [996] "Paz, Pão, Povo e Liberdade / Todos Sempre U...
- [995] Ponto por ponto
- [994] Portugal é mais do que futebol (46)
- [993] As palavras dos outros (55): a política no f...
- [992] Auto-censura (3): os exaltamentos da Grande ...
- [991] Um governo extraordinário, mas irrepetível
- [990] Debates Eleições'09 (balanço final)
- [989] Debates Eleições'09 (10)
- [988] Irmãos inimigos?
- [987] Política de verdade
- [986] Debates Eleições'09 (9)
- [985] A necessidade aguça o engenho, a ociosidade ...
- [984] Debates Eleições'09 (8)
-
▼
dezembro
(15)