Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.
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22 novembro 2014

[1434] O lado da verdade


«As detenções dos nossos inimigos são prova do bom funcionamento da Justiça. As dos nossos amigos são exageros de juízes justiceiros e só em caso de perigo de fuga deveriam ocorrer. 
As provas contra os nossos amigos são sempre frágeis. As contra os nossos inimigos são muito fortes. 
Os processos contra os nossos amigos devem permanecer sempre em segredo de justiça para preservação do seu bom nome e da presunção da sua inocência. Nos processos contra os nossos inimigos, o segredo de justiça é manifestamente exagerado e anti-democrático, até porque eles têm meios suficientes de defesa. 
Os nossos amigos não cometem crimes, apenas cometem erros políticos. Os nossos inimigos são criminosos do pior. Os processos contra os nossos amigos não devem ter leituras políticas, porque à Justiça o que é da Justiça. Os processos contra os nossos inimigos justificam a demissão de ministros e até do Governo

(Portugal Real, "A diversidade da fauna e flora", em comentário a "Sócrates: a justiça a mudar ou a exagerar?", Expresso on line, 22-11-2014)

15 dezembro 2010

[1298] Um verdadeiro diplomata

“É uma senhora muito excitada que é pior que um rottweiler solto.”
(Jorge Roza de Oliveira, ex-assessor diplomático do primeiro-ministro José Sócrates, sobre Ana Gomes, deputada socialista do Parlamento Europeu, cit. por Alfred Hoffman, ex-chefe da representação diplomática dos EUA em Lisboa, em "Sócrates aprovou em segredo uso do espaço aéreo e da base das Lajes", Público on line, 15-12-2010)

13 maio 2010

[1166] As palavras dos outros (81): só agora percebeste, pá?

«As escolhas que podiam ter [sido] feit[as] na campanha eleitoral [de Setembro de 2009] foram perturbadas por estas três grandes mentiras [impostos, privatizações e obras públicas].»
(Francisco Louçã, Lusa, via MSN Notícias, 13-5-2010: destaque nosso)

24 fevereiro 2010

[1109] As palavras dos outros (70): sempre que alguém usa o meu nome, fá-lo abusivamente

«(...) o director do Expresso revelou ter recebido um telefonema do primeiro-ministro com o intuito de impedir o jornal de publicar uma notícia sobre a licenciatura de José Sócrates, concluindo: "Se isto não é pressão ilegítima então não há pressões ilegítimas".»
("Fui pressionado pelo primeiro-ministro", diz director do Expresso, Expresso on line, 24-2-2010)

11 fevereiro 2010

[1096] A nódoa mudou de casaco e está cada vez maior

«Esse caso [pressão ilegítima junto de uma estação privada de televisão que conduziu à eliminação de uma voz incómoda para o Governo] é um caso que não é resolvido pelo silêncio. Quero dizer-lhe com clareza: este episódio é um episódio indigno de um Governo democrático e é um episódio inaceitável. Isto é uma nódoa que o vai perseguir e é uma nódoa que não vai ser apagada facilmente porque é uma nódoa que fez Portugal regressar aos tempos em que havia condicionamento da liberdade de expressão. E peço-lhe, Senhor Primeiro-Ministro: resista à tentação do controle da comunicação social. Não vá por aí porque nós cá estaremos para evitar essas tentações.»
(José Sócrates, secretário-geral do PS, dirigindo-se no Parlamento ao Primeiro-Ministro, Santana Lopes, 14-10-2004: destaques nossos. Vídeo aqui)

23 setembro 2009

[1015] A Manela é séria, o Zé é retórico

Dos nossos leitores, 87 votaram na sondagem (sem garantias de representatividade) "Quais os pontos fortes de Ferreira Leite face a Sócrates?" Eis os resultados:
1. 18% deles escolheram retórica;
2. 22% entendem que é o pragmatismo e experiência;
3. 31% acharam que é o currículo;
4. 32% escolheram a ética; e
5. 54% elegeram a seriedade.

13 setembro 2009

[991] Um governo extraordinário, mas irrepetível

De facto, é uma declaração extraordinária para quem está, assumidamente, "muito satisfeito" com o seu governo.
Aliás, não tenho memória de nenhum primeiro-ministro que, tendo chefiado novo governo, prescindisse de todos os seus ministros anteriores!
(Núncio, comentário a "Sócrates muda todos os ministros", Diário Económico, 13-9-2009)
*
MFL tinha Pacheco Pereira para aclarar as suas afirmações. JS tem, para isso, fonte do seu gabinete... Que diz, inexplicavelmente, que as palavras do primeiro-ministro "não são para levar à letra" (segundo informação posterior da Lusa).

12 setembro 2009

[988] Irmãos inimigos?

Nah, mais primos afastados... Daqueles que só se encontram por imposição familiar ou protocolar. Em casamentos, baptizados, aniversários e funerais.
Ambos divorciados, mas dali não sairá nenhum casamento; só se fosse em casas separadas e com um encontro semanal em terreno neutro.
Esperemos que também não haja nenhum funeral. O país já está suficientemente deprimido...
(Núncio, comentário a «Sócrates-Ferreira Leite: debate de "dois irmãos inimigos"», Público, 12-9-2009)

08 setembro 2009

[973] Distracções ou intenções?

«(...) há aquelas chamadas causas fracturantes, com base nas quais se procura distrair a atenção dos cidadãos e até permitir que um personagem profundamente neoliberal e profundamente defensor dos princípios da política neoliberal, como é José Sócrates, possa aparecer com uns laivos de esquerda.»
(Garcia Pereira, Lusa, via Sol, 8-9-2009)

02 setembro 2009

[954] O cidadão comum veste Prada

«Não tenho a vaidade da falsa modéstia. Em termos de apresentação pública, não faço mais do que o cidadão comum, procuro andar "arranjadinho".»
(José Sócrates, cliente de uma loja exclusiva de Beverly Hills, Grande Entrevista, RTP, 1-9-2009)

[953] Dois discursos, dois mundos

Esta noite, duas entrevistas, duas posições quase antagónicas sobre o país, presente e futuro.
Medina Carreira fez mais pela Oposição numa hora do que Portas, Louçã, Jerónimo e Ferreira Leite numa semana.
Enquanto isso, Sócrates descrevia o Paraíso na Terra...

01 agosto 2009

[921] O amigo norte-coreano

«(...) o líder é mesmo... admirável (...), naquele registo de tão grande proximidade humana e quase pessoal (...), é impressionante (...) o grau de convicção e até de apaixonamento com que Sócrates se revelou ali - talvez no momento mais próximo e desinteressado em que o vimos.
«As acusações (...) de arrogância, intolerância, autoritarismo... correspondem na verdade, apenas... à atitude de quem acredita, deseja, tem força e energia, é optimista, vê mais longe do que o momento, tem convicções (e até é patriota e acredita no seu país!)...
«(...) Sócrates é a única pessoa colocada no momento certo para talvez transformar Portugal num país realmente mais interessante. (...) qualidades energéticas e à visão positiva de JS.
«(...) Sócrates é finalmente alguém que tem uma visão, uma ideia para Portugal. Positiva. Energética. Contagiante.»
(Pedro Castro, excertos do comentário a "Costa, o homem pretexto", Portugal dos Pequeninos, 29-7-2009)
*
Raramente li algo tão repulsivamente bajulador e tão inutilmente parcial. Aliás, o exagero só afasta, em vez de cativar...

21 junho 2009

[903] Sai um parlamento verde e um governo amarelo!

1. Os eleitores NÃO elegem primeiros-ministros. A sua nomeação cabe ao PR e nem sequer lhe é constitucionalmente exigido que nomeie o presidente/secretário-geral do partido mais votado. Pode não ser do partido mais votado e pode não ser o seu líder. Insistir neste confronto (JS/MFL) é manipulador e constitui fraude constitucional.
2. Os eleitores determinam a composição parlamentar e, com as suas escolhas, condicionam os equilíbrios político-partidários. Se derem a vitória ao PS ou ao PSD só estão a sinalizar ao PR (que leva em conta os resultados eleitorais) que querem esse PARTIDO a chefiar o executivo, não o político A ou o líder B. E se, ao contrário da actual composição de maioria monopartidária, quiserem uma composição mais variada, isso também tem um significado político!
3. Um governo é um órgão colegial e, como tal, NÃO se esgota no primeiro-ministro. Portanto, o escrutínio final faz-se a TODO o governo (o que, no caso presente, inclui Mário Lino, Lurdes Rodrigues, Pinto Ribeiro, Jaime Silva, Manuel Pinho, Alberto Costa, Santos Silva e os outros). A avaliação até, por hipótese, pode ser positiva para o primeiro-ministro, mas a avaliação global de todas as pastas e todas as políticas ser negativa.
4. Se o que acabei de escrever é verdadeiro para o governo que vai ser escrutinado, também o é para o governo que lhe vai suceder, seja ele chefiado por quem for. É uma EQUIPA e deixar de votar num partido porque o seu líder não é simpático ou jovem ou bem-falante é desprezar programas eleitorais, é ignorar o escrutínio ao actual governo, é tornar as eleições legislativas numa escolha de primeiros-ministros, o que é, no limite, inconstitucional (aliás, se não erro, só existe essa possibilidade em Israel, onde se vota separadamente para o líder do governo e para os deputados do parlamento).
5. Outras imprecisões, de cariz menos político-constitucional e mais político-partidário:
a) As “arquitecturas financeiras que inventou para esconder o desastre financeiro” que [MFL] herdou e condicionaram todo o período de 2002/2004. Ou estamos, afinal, com memória selectiva? Já nos esquecemos em que circunstâncias ocorreram as eleições de Março de 2002? Convocadas após a demissão (quase inédita, tirando o caso de Pinto Balsemão nos idos 80) de um primeiro-ministro e foram consequência do início da crise interna que hoje vivemos (sim, o país está em crise há pelo menos oito anos).
b) O “sistema de avaliação muito mais injusto e ineficaz do que este que agora existe”? Mas ele é precisamente o mesmo (SIADAP), criado em 2004 e apenas “retocado” em 2007! Não devemos falar do que não sabemos… Ele não é nem mais justo nem mais eficaz agora do que a sua versão original, tendo apenas aperfeiçoado a fase da auto-avaliação, mudado o nome das menções qualitativas e dos limites das quantitativas e “repristinado” a Comissão Paritária, tudo, afinal, coméstica. As quotas permanecem.
c) Sobre “a tomada de assalto a todos os lugares de topo da Administração Pública” não me pronuncio porque não noto diferenças significativas entre o passado e o presente (sei do que falo pelo menos há 15 anos) e não tenho filiação partidária, por isso não acho que se os dirigentes de topo forem rosas são bons e se forem laranjas são maus (ou vice-versa)… Acho é que só poderá fazer essa crítica quem tiver mostrado pública e veemente indignação também com o “saneamento” (para usar a sua expressão) de dirigentes de topo qualificados e competentes pelos actuais ministros.
Por hoje chega. Vamos ajudar a qualificar melhor os eleitores com comentários e opiniões mais rigorosos e pedagógicos, mesmo que traduzam legitimamente as nossas convicções ideológicas ou simpatia partidárias?
(Núncio, comentário a "Memória", Luís Novaes Tito, Eleições 2009, 21-6-2009)

28 maio 2009

[872] As palavras dos outros (41): geração "marketista"?

«(...) Na verdade pensar que Sócrates merece ser chamado de fascista até é um elogio, dá a entender que ele é alguma coisa que termine em ista, e que vem de uma coisa que termina em ismo. Fascista, comunista, socialista, alguma coisa que implique um conjunto ordenado de posições, isso não é com ele, nem com a sua geração. Há demasiado ensino a martelo, demasiadas juventudes partidárias, demasiada carreira intra-partidária, demasiado yuppismo (bom, neste caso é um ismo...) para ser alguma coisa de ideológico.
Sócrates a quem este “momento Chávez” correu mal, saiu pela porta dos fundos às pressas porque não é muito da escola de Mário Soares e não confronta as situações, logo perde-as sempre. Soares que foi mais feito pela vida do que pela propaganda era, para adoptar a peculiar linguagem “artística” da Escola António Arrioio, “coragista”, tinha “coragismo”. Sócrates é “marketista”, tem “marketismo”. Espero que da próxima vez que for à escola António Arroio, os “artistas” da casa em vez de lhe chamar “fascista” que é uma asneira e um abuso, lhe chamem “marketista” que é uma verdade como um punho. Como aquele que havia no símbolo do PS antes da rosa.»
(J. Pacheco Pereira, Opinião, "Governo fascista é a morte do artista", Sábado on line, 28-5-2009)

01 março 2009

[805] As palavras dos outros (36): faz o que ele diz, não faças o que ele faz

«Quero recordar-lhe, Senhor Primeiro-Ministro, que nós somos o país da União Europeia, o segundo pior país da União Europeia em termos de confiança. Esta é que é a realidade da nossa economia... que nenhuma central de comunicação poderá disfarçar ou mascarar.
«Peço-lhe, Senhor Primeiro-Ministro, que resista à tentação do controle da comunicação social. Não vá por aí porque nós cá estaremos para evitar essas tentações.»
(José Sócrates, deputado do PS, dirigindo-se a Santana Lopes, primeiro-ministro, numa sessão plenária da A.R., em Setembro de 2004)

21 fevereiro 2009

[790] Comradery

"Gostamos de receber aqui quem trabalha e quem trabalha bem", disse, desejando ao primeiro-ministro que "não lhe falte a força e a diligência".
*
"Um dos nossos?" O visado não é autarca, não é da Beira Litoral, não é militante do PSD. Que terão em comum Ribau e Sócrates?
(Núncio / Portugal Real, idem)

24 janeiro 2009

[762] Justiça, Ética e Política

A 2.ª [questão: "Sócrates tem outros colos, é homossexual"] é meramente do foro privado (por muito que uns tontos gritem aos quatro ventos o que fazem na cama, a sexualidade é aspecto da nossa intimidade mais reservada) e ser gay não deve tirar nem dar votos. É completamente irrelevante, do ponto de vista político, a menos que o exercício dessa sexualidade esteja ligada a comportamentos ilícitos ou censuráveis.
A 3.ª [questão: "Bacharelato – Licenciatura - Mestrado"] diz muito sobre o carácter de um político que, sendo deputado, secretário de Estado e ministro, não se importa de se formar numa Universidade de duvidosa credibilidade académica só para ter um canudo, alinhando em esquemas que, sendo da responsabilidade administrativa e pedagógica do estabelecimento de ensino, não deveriam ser aceites por um aluno médio, muito menos um aluno sob escrutínio democrático.
A 4.ª [questão: "Não é engenheiro, mas assina projectos de engenharia] é uma imposição legal e estatutária. Advogado é o licenciado em Direito que foi aceite na Ordem dos Advogados, Farmacêutico é o licenciado em Farmácia que foi aceite na Ordem dos Farmacêuticos, Engenheiro é o licenciado em Engenharia que foi aceite na Ordem dos Engenheiros.
A 1.ª e a 5.ª [questões: investidas "Freeport" (camp. eleitoral 2005 e 2009)] são do foro jurisdicional (suspeitas de corrupção) e político (independentemente do resultado do processo criminal, há uma actuação política censurável, que decorre do facto de um Conselho de Ministros ter aprovado legislação e regulamentação que viola normas comunitárias e nacionais, à pressa, no exercício de funções de mera gestão, 3 dias depois de um acto eleitoral que derrotou o partido que suportava esse governo).
(Núncio, comentário a "Sócrates garante que não conhece Charles Smith", Expresso online, 24-1-2009)

08 janeiro 2009

[751] Fique, por favor fique!

Um comentário pouco sério [o de Rodrigo Moita de Deus, aqui].
Cavaco Silva fartou-se tanto que ficou 10 anos (no que é, em democracia, o mandato mais longo) e agora é Presidente da República!
António Guterres, ainda assim, esteve seis anos e só saiu porque antecipou, inteligentemente, que o PS já não o queria (a começar pelo actual secretário-geral). Talvez regresse um dia e se instale em Belém... se o PS deixar!
Durão Barroso foi hipnotizado pela ambição e objecto de uma grande jogada ainda hoje pouco explicada pelos "media"... Ou acham que a coligação negativa e oportunista que não se opôs à sua nomeação se juntou por acaso?
O que o Rodrigo não disse, e deveria ter dito, é que, se fossem seguidos os mesmos critérios de Jorge Sampaio para a dissolução do Parlamento, a presente legislatura já teria terminado por idênticas ou outras "trapalhadas"...
(Núncio, comentário a "um homem feliz", 31 da Armada, 7-1-2009)

29 dezembro 2008

[738] Na quadra natalícia, a Bíblia revisitada

Por três vezes o Parlamento (e o partido maioritário) negou a evidência. Não cantou o galo, mas falou o Presidente da República. Tal como na cena bíblica (Mateus, 26:69-74), alguém traíu porque está com medo de ser (politicamente) morto.
*
E.T. (...) havia um tempo em que a palavra era a moeda de homens bons. E os homens bons de hoje (sim, ainda existem alguns...) não deixaram de acreditar, ingenuamente, na honestidade intelectual dos seus interlocutores, sobretudo se forem titulares de órgãos do Estado.
Mas como acreditar na palavra de gente que se forma em universidades de duvidosa reputação, titulares de diplomas emitidos ao domingo?
(Núncio, comentário a "Estatuto dos Açores", Homem ao Mar, 30-12-2008)

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