Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

25 agosto 2012

[1392] Privatizar não é ilegalizar

Acho curioso que só agora, que se prepara a sua concessão/privatização, a RTP demonstre, ao fim de 38 anos (!), que pode ser sustentável! Porque não o foi durante este tempo todo? E porque é que um serviço público paga aos administradores e a alguns trabalhadores como se de uma empresa privada se tratasse?
Por outro lado, a privatização é apenas um modelo de gestão, defendido por uns, contestado por outros. Não é uma actividade criminosa nem um exercício fora da lei. Qualquer concessionário ou empresário privado tem de cumprir a lei vigente, as regras deontológicas e, como agora se diz, as boas práticas.
Declaração de interesses: não trabalho em qualquer órgão de comunicação social nem sou parte interessada na administração/gestão de nenhum, a não ser como cidadão e contribuinte. Sou, em princípio, adepto de um canal de rádio e de televisão gerido pelo sector público.

08 agosto 2012

[1391] Equívocos e pieguices

«O comentário de João Silva à própria prova, de humor sarcástico, encerra um equívoco. Os portugueses não estão aborrecidos com os atletas, que conseguiram apurar-se para os JO e certamente fizeram o seu melhor. Por tanto, é lamentável e dispensável todo este azedume para com quem lhes paga a formação e quem lhes dá as condições de trabalho, as possíveis neste país de piegas.
Os portugueses, se posso falar pela maioria deles, estão zangados com as entidades da política desportiva, o COP e os dirigentes das federações desportivas que não mostram competência para desempenhar as funções, que se mantêm nos cargos anos a fio, que têm uma política de comunicação ressentida e auto-comiserativa e que não explicam porque Portugal não tem dimensão desportiva compatível com a geográfica e económica.»

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