Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.
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02 janeiro 2011

[1320] Demites tu ou demito eu?

«Convenhamos que quem votou PS à conta de 5% de défice — numa altura em que Manuela Ferreira Leite já tinha explicado à saciedade qual a situação real do país — foi tolo voluntariamente em 2009 e, se ainda tem o desplante de se queixar disso agora, qual virgem ofendida, só procede a um upgrade da sua categoria de tolo.»
(Tolices, comentário a "A diferença entre poder e dever", Blasfémias, 2-1-2011)
*
A covardia talvez seja o pior dos defeitos do português, esse povo acolhedor e tradicional.
Isto de não reconhecer que se cometeu um erro em Setembro de 2009 e querer que seja o PR a fazer o que o povo não quis ou não soube é de uma falta de coragem intolerável!

30 novembro 2010

[1283] "É preciso ter topete!" (versão 2)

Acho curioso, para ser diplomático, que hoje (quase) todos se virem para o Presidente da República a implorarem para que actue quando tiveram a oportunidade, há um ano, de escutar a líder da Oposição e de nela confiar. Mas 71%, a maioria absoluta, preferiu ignorá-la e 36% preferiu mesmo a continuidade.
Temos o Governo que a maioria (relativa) quis e vêm agora pedir ao Presidente que faça o trabalho que os eleitores não fizeram?!
(Núncio, comentário a «Cavaco: Serei "ativo e dinâmico" mas "prudente" num segundo mandato», Expresso on line, 29-11-2010)

17 setembro 2009

[1001] As palavras dos outros (56): a exigência de uma escolha

«[Os potenciais eleitores mantêm-se] numa posição passiva de meros espectadores, mais ou menos interessados, como se tudo se tratasse de uma espécie de concurso ou talk show televisivo, para apreciação das qualidades histriónicas dos segundos: o mais engraçado, o mais rápido, o mais astuto, o mais surpreendente... É a redução da política à sua expressão mais simples, um exercício abstracto sobre a realidade, sem antes nem depois.
«Quando se fala da qualidade da democracia, em última análise é disto mesmo que se fala: a qualidade dos representantes não pode dissociar-se do grau de exigência dos eleitores; uma exigência que, em fase de campanha, tem tudo a ver com a profundidade, objectividade e seriedade com que exigem ser esclarecidos.
«[Apesar de tudo, fica claro], felizmente, o bom senso do cidadão comum que consegue distinguir, apesar das encenações, dos gráficos e dos indicadores de duvidoso rigor, das frases descontextualizadas, das cartas na manga e dos coelhos na cartola, quem é ou não é de confiança, quem tem ou não carácter. Se ninguém pensa comprar um carro em segunda mão a quem não lhe merece confiança, como poderia entregar Portugal e o seu futuro?»
(M.ª José Nogueira Pinto, "O que se vê e o que não se percebe", DN, 17-9-2009)

03 junho 2009

[881] O Benfas é o maior, mai nada!

Tem razão no que diz ["Os Portugueses têm uma dose de paciência enorme, ou de mediocridade"], embora tal percepção nos leve a um pessimismo militante (do tipo do Vasco Pulido Valente ou de Maria Filomena Mónica) que também devemos evitar.
Sabe, o que mais me confunde é esse espírito acrítico e apático que impera na na sociedade em geral e na vida associativa em particular. Se eu fosse militante ou simpatizante de um partido político, não me contentaria com a mediocridade; haveria de querer o melhor líder possível para o meu partido e, através dele, para o meu país.
Infelizmente, o que constato é que os militantes e, em geral, os eleitores se satisfazem com pouco e, pior, batem palmas a todos, mesmo aqueles que destroem ou descaracterizam o seu partido!
(Núncio / Portugal Real, comentário a "Uma caixa de Pandora", Expresso on line, 2-6-2009)

07 abril 2009

[839] A ecografia do poder

O primeiro [erro] é focar a questão jurisdicional quando - porque não somos procuradores nem juízes, somos cidadãos eleitores - a questão relevante é a ético-política (Devem os governos de gestão praticar actos desta natureza? O licenciamento de espaços comerciais dentro ou contíguos a reservas naturais é mero acto burocrático? A intervenção de familiares, directa ou indirecta, é legítima? Os sinais exteriores de riqueza dos políticos são compatíveis com os vencimentos dos cargos que concretamente exercem? etc.).
O segundo é partir do pressuposto que, só por se estar inocente, não temos de prestar contas. A presunção de inocência, princípio FUNDAMENTAL do Estado de Direito, é do foro jurisdicional ou disciplinar e não afecta, naturalmente, o dever de prestar contas aos eleitores, próprio de um Estado democrático.
(Núncio / Portugal Real, comentário a «Freeport: Pior que pode acontecer a um PGR (...)», Expresso on line, 6-4-2009)

27 setembro 2008

[680] A verdade compensa?

«Diz um anúncio a um programa televisivo, de nível rasteiro, que a verdade compensa. Veremos se é o caso no próximo ano, no âmbito político-eleitoral.
Podemos não gostar da figura de MFL, do seu discurso seco e curto, dos longos silêncios e das intervenções cirúrgicas, da visão algo pessimista, mas o que não podemos dizer é que MFL é "igual aos outros". Raramente vi, e não sou tão jovem assim, um político tão cruelmente sincero, tão verdadeiramente desconcertante.
Independentemente da ideologia professada e das políticas públicas defendidas, há ali frontalidade, coerência e honestidade intelectual. Só isso faria com que a verdade compensasse. Mas não creio... "Me engana que eu gosto" ainda é a máxima do eleitor!»
(Portugal Real / Núncio, comentário a «PSD: Ferreira Leite acusa PS de "originalidade" de "governar por anúncios"», Expresso on line, 27-9-2008)

31 maio 2008

[592] Uma questão de nível

«Não são só os eleitos que têm falta de nível... Infelizmente, a alguns eleitores também lhe falta. Não esqueçamos que a qualidade de uma democracia faz-se com o nível de ambos e se certos políticos têm assumido funções de que não são dignos, isso não se deve apenas ao jogo partidário, mas à falta de exigência ética e cívica de muitos eleitores ao exercer o seu direito/dever de voto e ao comentar a situação e as personalidades políticas.
Ofender e ridicularizar pessoas só porque não são jovens ou bonitas é do mais rasteiro que há. Protesto veementemente contra a falta de um código de conduta a ser seguido pelos leitores.»

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