Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.
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08 setembro 2012

[1395] As palavras dos outros (111): "Ouçam-me, irmãos; perdão, ouçam-me camaradas; hum, ouçam-me poetas"

Em que qualidade terá comentado Manuel Alegre? De caçador nas horas vagas, de obediente maçónico, de desertor à Pátria, de poeta, de ex-deputado de bancadas parlamentares que, durante anos, aprovaram leis que criaram a situação que agora, de forma dolorosa, tem de ser remediada?

23 setembro 2010

[1235] Um péssimo sinal ou uma verdade inconveniente?

A corda foi partida quando, há precisamente um ano, se gerou um clima comunicacional e jornalístico desfavorável à mudança, que veio a condicionar os resultados eleitorais.
Só agora descobrem que estamos em crise profunda e precisamos de seriedade e rigor? Não ouviram durante 18 meses o que Manuela Ferreira Leite tinha para dizer, até aqui neste mesmo jornal [Expresso], sobre o desemprego, os novos pobres, os investimentos megalómanos e a asfixia democrática?
Tudo, mas tudo, está hoje demonstrado. Não vale a pena agora pedirem perdão, porque quem não ama a verdade e o seu país não o merece.
(Núncio / Portugal Real, comentário a "Um péssimo sinal", Martim Silva, Expresso on line, 23-9-2010)

28 agosto 2010

[1221] A criatividade não tem limites


Outros furos jornalísticos (qualquer semelhança com a realidade nacional ou internacional é pura coincidência):
"De boxeur a ministro"
"De cocainómano a edil"
"De proxeneta a vice-presidente de clube de futebol"
"De actriz porno a deputada"

17 setembro 2009

[1001] As palavras dos outros (56): a exigência de uma escolha

«[Os potenciais eleitores mantêm-se] numa posição passiva de meros espectadores, mais ou menos interessados, como se tudo se tratasse de uma espécie de concurso ou talk show televisivo, para apreciação das qualidades histriónicas dos segundos: o mais engraçado, o mais rápido, o mais astuto, o mais surpreendente... É a redução da política à sua expressão mais simples, um exercício abstracto sobre a realidade, sem antes nem depois.
«Quando se fala da qualidade da democracia, em última análise é disto mesmo que se fala: a qualidade dos representantes não pode dissociar-se do grau de exigência dos eleitores; uma exigência que, em fase de campanha, tem tudo a ver com a profundidade, objectividade e seriedade com que exigem ser esclarecidos.
«[Apesar de tudo, fica claro], felizmente, o bom senso do cidadão comum que consegue distinguir, apesar das encenações, dos gráficos e dos indicadores de duvidoso rigor, das frases descontextualizadas, das cartas na manga e dos coelhos na cartola, quem é ou não é de confiança, quem tem ou não carácter. Se ninguém pensa comprar um carro em segunda mão a quem não lhe merece confiança, como poderia entregar Portugal e o seu futuro?»
(M.ª José Nogueira Pinto, "O que se vê e o que não se percebe", DN, 17-9-2009)

03 agosto 2009

[929] Me engana, que eu gosto

«(...) muita gente anda incomodada com a (aparente) sintonia entre Belém e MFL, nos temas em que qualquer cidadão médio revelaria a mesmíssima sintonia (como a diarreia legislativa). Mas não se incomodaram com a (descarada) sintonia entre Belém e o Largo do Rato quando [se] dissolveu a AR, escolhido que estava o Grande Líder.
Podemos (e devemos) ter convicções políticas e militância partidária, mas ser intelectualmente desonesto e reiterada e conscientemente parcial é que não está nas regras de um bom debate.»
(Núncio, comentário a "Admitir a verdade", SIMplex, 3-8-2009)

24 maio 2009

[871] O cartão de visita

Os políticos são os representantes dos seus povos. Não se pode exigir que sejam melhores do que eles, pois frequentaram as mesmas escolas, comeram os mesmos pratos, conviveram com as mesmas pessoas.
A maioria dos portugueses aprecia gente "esperta" e expedita. Gente que ultrapassa pela faixa da direita, que declara sempre auferir o salário mensal mínimo e que não vai ao teatro porque é caro, mas vai à cervejaria comer marisco.
(...) gostaria de pensar que honro os meus antepassados e sou digno de algum apreço e consideração. Tenho 25 anos de estudos básicos e superiores. Fiz dezenas de exames escritos e orais, em provas públicas e salas abertas. Fui trabalhador-estudante e nunca me foi concedida a oportunidade de fazer exames em casa e nunca tive o mesmo professor a mais do que duas cadeiras. Sou pós-graduado e mestrando. Falo várias línguas estrangeiras.
Não é por isso que sou candidato a deputado ou primeiro-ministro. Não tenho militância partidária nem sindical. Mas certamente se fosse, algum "politólogo" ou comentador iria achar que não sou bonito nem esbelto e que não tenho currículo académico ou profissional suficientes. Porque ser maçon, da Opus Dei ou de Bildenberg é recomendação bastante.
(Núncio / Portugal Real, comentário a "Ferreira Leite: "É impossível transformar Sócrates em Obama", 24-5-2009)

05 abril 2009

[838] As palavras dos outros (40): a hora da verdade?

«São pessoas [Obama, Sarkozy, Sócrates] que mantêm os piores vícios da década de 90 (a paixão pelo endividamento, a ilusão de que são capazes de resolver tudo a partir do Governo, a subordinação do conteúdo à imagem), num mundo que precisa do contrário (de maior poupança, de mais prudência, de mais verdade).»
(Bruno Alves, "Acabar com a farsa? Qual delas?", O Insurgente, 5-4-2009)
*
Infelizmente, enquanto a democracia não fizer um upgrade para uma fase 2.0 (talvez só possível na IV República), serão essas pessoas com esses vícios que, de vitória em vitória até à derrota final, nos sugarão os impostos e a dignidade.
(Núncio, comentário, idem)

26 fevereiro 2009

[799] Boas ideias, boas políticas

(...) é isso que quero deixar aqui para reflexão. As ideias não são boas ou más porque são da doutora x ou do engenheiro y. São boas ou más em si mesmas. Basta.
Por outro lado, temos de habituar-nos a discutir POLÍTICA. Larguem a bola e o sexo! Leiam ensaios políticos e filosóficos. Discutam, de preferência com quem tem ideias diferentes das vossas. Da antítese sai a síntese! Rejeitem o consenso, os preconceitos, a imagem.
(Núncio / Portugal Real, comentário a "Pequenas e médias empresas", Expresso on line, 24-2-2009)

29 janeiro 2009

[768] Early morning thought: "Sim, sr. Ministro"

Por causa deste temor reverencial que nos caracteriza, não somos capazes de resolver nada que tenha a ver com políticos.

18 julho 2008

[639] O que é preciso é animar a malta...

«Que palavras tão sábias as do poeta!
Seriedade, honestidade intelectual, reserva, estadismo? Nah, isso é coisa de velhos e de retrógados.
A política "moderna" e os políticos do "século XXI" querem-se animados, bem-falantes, populares, bem vestidos e penteados. A formação académica e moral é irrelevante porque não estamos aqui para julgar ninguém. O que conta são os resultados e, por isso, os fins justificam os meios...
Na fotografia só tem lugar gente bonita e jovem. Mundividência e consistência política foram substituídas por cosmopolitanismo e pragmatismo.
Esta terra não é para velhos. Nem feios. Nem íntegros.»
(Núncio, comentário a "Menezes ataca Ferreira Leite", Expresso on line, 18-7-2008)

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