Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

30 junho 2010

[1187] Os dias da bola

Eduardo e Coentrão. E a sexta maior goleada da história dos mundiais de futebol, a deixar a Coreia sem Norte. Pouco mais haverá para recordar...

26 junho 2010

[1184] Citações do mundo: o estado da arte económica e social

«É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar outra pessoa deve trabalhar sem receber. Quando metade da população entende que não precisa de trabalhar, pois a outra metade irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale a pena trabalhar mais para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.»
(Adrian Rogers, 1931)

[1183] As palavras dos outros (85): os filhos da Nação

(Ramalho Eanes, final do colóquio "O V Governo Constitucional", uma iniciativa do Instituto de História Contemporânea, da Universidade Nova de Lisboa, 25-6-2010)

24 junho 2010

[1182] Desconfiança política

"Os quadros superiores da administração pública estão descontentes com a rotatividade dos cargos provocadada pelos ciclos eleitorais, falta de flexibilidade na gestão dos recursos humanos e demora dos políticos para tomarem decisões.
A conclusão está num inquérito aos dirigentes da Função Pública realizado em 2007 para uma tese de doutoramento no Instituto Superior de Ciências do Trabalho da Empresa (ISCTE) (...).
Quase 90 por cento dos dirigentes superiores da administração pública queixam-se da falta de flexibilidade na gestão dos funcionários. Este é o principal obstáculo nas funções que desempenham.
Seguem-se, a lentidão nas decisões dos políticos (com 83 por cento) e a insuficiente qualificação do pessoal.
Mas os obstáculos não se ficam por aqui, [pois] 77 por cento criticam a instabilidade nas reformas dos vários governos.
Carla Teixeira, autora desta tese de doutoramento em Sociologia pelo ISCTE, explica que os dirigentes superiores da administração do Estado não gostam de ser escolhidos por critérios políticos.
«A maioria considera que todos os dirigentes, inclusivé os intermédios, deviam ser escolhidos apenas com base na competência técnica e profissional, não estando sujeitos aos ciclos eleitorais, porque precisam de estabilidade e segurança para exercer as suas funções», afirma.
(...) A rotatividade é grande e a autonomia tem vindo a ser enfraquecida.
«Estes dirigentes têm vindo gradualmente a perder poder de intervenção, na medida em que têm pouca autonomia, porque se encontram muito dependentes do poder político e porque parte das suas funções têm vindo a ser transferida para os gabinetes ministeriais», adianta.
A investigadora fala numa «forte instabilidade de lugares». Um exemplo: em 2007, dois anos depois do novo Governo tomar posse, 60 por cento dos dirigentes tinham sido nomeados pelo executivo socialista."
(cortesia do leitor Réprobo: via e-mail)

19 junho 2010

[1180] Citações do mundo: in memoriam José Saramago (1922-2010)

«Tem a verdade muitas vezes de disfarçar-se de mentira para chegar aos seus fins.»
(José Saramago, “Ensaio sobre a Cegueira”)

[1179] As palavras dos outros (84): e a França aqui tão perto...

«Dominique de Villepin associa o Presidente da República [Sarkozy] à "descida de nível da política" e denuncia "o espírito de corte, tudo o que corrompe o espírito nacional e a própria ideia de interesse nacional".»
("Dominique de Villepin lança hoje o movimento República Solidária", 19-6-2010, aqui)

12 junho 2010

[1177] Dúvidas nada metódicas

O problema das sociedades secretas, das irmandades, dos grupos de interesses, das reuniões reservadas, dos clubes restritos não é de ordem legal nem estatutária (pelo menos, teoricamente). É de ordem democrática. Não têm mandato nem são objecto de escrutínio. Mas influenciam, condicionam, decidem. Em nome de quem e de quê?
Os eleitores designam membros do Bilderberg ou concidadãos seus? Os deputados são membros de partidos ou irmãos pedreiros? A lealdade impõe-se em Lisboa ou em Genebra?

[1176] Pode dar o exemplo, sff?

José Pacheco Pereira, embora estudioso e sério, cansa. Como cansam Marcelo Rebelo de Sousa, António Vitorino, Carlos Abreu Amorim e tantos outros. Portugal não precisa de mais comentadores. Precisa de exemplos. Precisa de coragem.

11 junho 2010

[1175] Janela indiscreta (3): perguntas pouco retóricas

E V. Ex.ª, Sr. Primeiro-Ministro, qual vai ser o sacrifício que, em nome da austeridade, vai impor a si mesmo? Redução do salário? Diminuição do n.º de assessores?
E que outras medidas de redução do peso do Estado vai propor? Emagrecimento do governo (ministérios, secretarias de Estado, gabinetes, unidades de missão, agências, etc.)? Deslocações em transportes públicos? Extinção e fusão de empresas públicas e institutos públicos? Eliminação de eventos, brochuras, publicidade, campanhas inúteis ou fúteis?
Todos anseiam pelo PEC III. Depois dos consumidores (IVA) e dos trabalhadores por conta de outrém pertencentes à classe média (IRS), que tal um conjunto de medidas para altos cargos políticos e alta administração do Estado?

03 junho 2010

[1173] Portugal a ferver (3)

[1172] Janela indiscreta (2): o irmão mensageiro

Quem encomendou o recado de D. José Policarpo a Cavaco Silva?

[1171] Janela indiscreta (1): as trevas da oposição

Onde está o governo sombra prometido por Passos Coelho?

[1170] Citações do mundo: a coragem de dizer NÃO

«A recusa sempre constituiu um gesto essencial. Dos santos, dos eremitas, mas também dos intelectuais. O pequeno número de homens que fizeram a História são os que disseram não, e nunca os cortesãos ou os mordomos dos cardeais».
(Pier Paolo Pasolini, cit. por António Pedro Vasconcelos, "Das Duas, Uma", SOL, 28-5-2010)

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