Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

30 março 2008

[564] Porque será?

«Não me lembro, embora não seja especialista em desporto (muito menos comparado), de um clube ganhar tanto, durante tantos anos, e ser tão pouco "amado".
É da condição humana associarmo-nos aos vencedores. Porque ninguém gosta de estar do lado dos perdedores.
É por isso que, quase sempre, o partido vencedor sobe, nas semanas seguintes a uma eleição, na sua popularidade, mesmo sem tem feito ainda nada para tal.
É, por isso, também que um clube ganhador se torna admirado, passa a ter mais adeptos e simpatizantes. Por exemplo, o Chelsea, um clube londrino de bairro que tem crescido imenso desde as vitórias recentes, curiosamente com a participação de um português.
O FCP é um "case study" e não vejo ninguém interessado nele.
Trata-de de um clube que tem tido importantes vitórias nacionais e internacionais desde há cerca de duas décadas (não curo aqui de saber a que preço), mas que - em vez de se tornar popular e agregador - se tornou "antipático", agressivo, populista, regionalista e continua com uma base de apoio social e geograficamente muito limitada.
Ninguém quer saber porquê?»
(Núncio, em comentário a "Uma não-existência", in Quarta República, 28-3-2008)

25 março 2008

[563] O blogue dos outros: com uma Oposição assim...

Vai desculpar-me [Miguel Frasquilho], mas não dá para acreditar é no nível do debate parlamentar (perto de zero), no sentido crítico das elites (que vai do bajulatório ao encomiástico) e na qualidade da Imprensa (rasteirinha).
Assim, nem é preciso fazer propaganda!
(Núncio, comentário a «Nem dá para acreditar», in Quarta República)

[562] Um a um...

Depois de Campos e Cunha (Finanças), Freitas do Amaral (Negócios Estrangeiros), António Costa (Administração Interna) e Correia de Campos (Saúde), resta quem?
Só Silva Pereira (Presidência). É pouco...

[561] Quem manda aqui sou eu, ó meu!

"Não podemos diabolizar uma aluna, uma professora, uma turma. Seria injusto para as pessoas que protagonizaram a cena que foi filmada".
(Ana Tomás de Almeida, docente do Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho, Público online, 24-03-2008)
*
Entretanto, já vieram psicólogos, pedopsiquiatras e quejandos advertir para não se "diabolizar" a jovem angelical que, docemente, pediu: "Dá-me já o telemóvel!"
Tenho para mim, há muitos anos, que as chamadas ciências da educação vieram trazer mais problemas do que soluções...
(Núncio, comentário a «A "bagunça" no nosso "rico" ensino», in (A)variações)

23 março 2008

[560] Esta Terra Não é Para Decentes

Professores agredidos, políticos incultos, elites acríticas, polícias desrespeitados, deputados irrelevantes, magistrados ridicularizados...

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