Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.
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24 junho 2010

[1182] Desconfiança política

"Os quadros superiores da administração pública estão descontentes com a rotatividade dos cargos provocadada pelos ciclos eleitorais, falta de flexibilidade na gestão dos recursos humanos e demora dos políticos para tomarem decisões.
A conclusão está num inquérito aos dirigentes da Função Pública realizado em 2007 para uma tese de doutoramento no Instituto Superior de Ciências do Trabalho da Empresa (ISCTE) (...).
Quase 90 por cento dos dirigentes superiores da administração pública queixam-se da falta de flexibilidade na gestão dos funcionários. Este é o principal obstáculo nas funções que desempenham.
Seguem-se, a lentidão nas decisões dos políticos (com 83 por cento) e a insuficiente qualificação do pessoal.
Mas os obstáculos não se ficam por aqui, [pois] 77 por cento criticam a instabilidade nas reformas dos vários governos.
Carla Teixeira, autora desta tese de doutoramento em Sociologia pelo ISCTE, explica que os dirigentes superiores da administração do Estado não gostam de ser escolhidos por critérios políticos.
«A maioria considera que todos os dirigentes, inclusivé os intermédios, deviam ser escolhidos apenas com base na competência técnica e profissional, não estando sujeitos aos ciclos eleitorais, porque precisam de estabilidade e segurança para exercer as suas funções», afirma.
(...) A rotatividade é grande e a autonomia tem vindo a ser enfraquecida.
«Estes dirigentes têm vindo gradualmente a perder poder de intervenção, na medida em que têm pouca autonomia, porque se encontram muito dependentes do poder político e porque parte das suas funções têm vindo a ser transferida para os gabinetes ministeriais», adianta.
A investigadora fala numa «forte instabilidade de lugares». Um exemplo: em 2007, dois anos depois do novo Governo tomar posse, 60 por cento dos dirigentes tinham sido nomeados pelo executivo socialista."
(cortesia do leitor Réprobo: via e-mail)

08 novembro 2009

[1057] As palavras dos outros (64): uma década perdida (II)

«A única coisa que bloqueia os "portugueses" é termos um Estado omnipresente, paternalista e limitador.»
(leitor G, de Coimbra, comentário a «Portugal sofre um bloqueio pós-eleitoral sobre a crise», Público online, 8-11-2009)

29 outubro 2009

[1054] O ranking da dependência, segundo David Nutt

1. Heroína
2. Cocaína
3. Barbitúrico
4. Metadona
5. Álcool
(...)
9. Tabaco
(...)
11. Canabis
(...)
14. LSD
(...)
18. Ecstasy
(resultado do estudo do Prof. David J Nutt, director do Dept. de Neuropsicofarmacologia do Imperial College, de Londres e director do Comité Anti-Droga, tendo em conta os danos físicos, sociais e a dependência causada por cada uma das drogas: via i e Veja)

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