Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.
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14 março 2011

[1336] As palavras dos outros (107): o silêncio dos inocentes ou dos cúmplices?

«O PROBLEMA é que todos os socialistas - os sérios e os não sérios - sabem que, no dia em que Sócrates se for embora, o PS cairá do poder.
Por isso os socialistas estão reféns de Sócrates e não têm outro remédio senão apoiá-lo.
Fecham os olhos às suas mentiras e aos seus excessos.
Além disso, todos eles - de Correia de Campos a Armando Vara - vão beneficiando da presença do PS no Governo: hoje é a administração de uma empresa pública ou de um banco, amanhã é um lugar numa fundação, mais tarde é um subsídio ou simplesmente facilidades num negócio.
O GOVERNO construiu um poder tentacular - o tal Polvo, de que o SOL um dia falou - que chega a todo o lado.
Ajuda uns e intimida outros.
As empresas públicas, as empresas privadas, os bancos, as direcções-gerais - toda a máquina do Estado e suas adjacências estão cheias de socratezinhos que servem de polícias e fazem tudo o que for preciso para agradar ao chefe.
(...) quer ele [Correia de Campos] quer os seus camaradas, seguem no barco em que Sócrates é capitão - e, no dia em que este deixar o lugar, vão todos ao fundo.
NÃO SE ESPEREM, portanto, divergências ou clivagens no PS.
De uma forma ou de outra, todos os socialistas são hoje cúmplices de José Sócrates.
No momento da verdade, unir-se-ão para aguentar este primeiro-ministro e atacar os seus supostos inimigos.»
(José António Saraiva, "Todos são cúmplices", Política a Sério, Sol online, 14-3-2011)
*
«A corrupção moral dentro do PS é tal que até os socialistas tidos como mais sérios se deixam contaminar por aquele vírus que os deixa aparvalhados até ao ridículo».
(leitora "provinciana", idem)

04 outubro 2010

[1250] Corruptos, nós?!

Do you think corruption is an issue in the legal profession in your jurisdiction? (Acha que a corrupção é um problema nas profissões jurídicas no seu Estado?)
Yes (Sim):
Pakistan - 100%
Colombia - 90%
Russia - 84%
Portugal - 67%
Brazil - 58%
United Arab Emirates - 45%
Spain - 26%
Malta - 24%
Chile - 12%
Hong Kong - 4%.
(Relatório "Risks and threats of corruption and the legal profession", 2010, p. 10: programa "Anti-Corruption Strategy for the Legal Profession", parceria da International Bar Association, da OCDE e do United Nations Office on Drugs and Crime)

19 junho 2010

[1179] As palavras dos outros (84): e a França aqui tão perto...

«Dominique de Villepin associa o Presidente da República [Sarkozy] à "descida de nível da política" e denuncia "o espírito de corte, tudo o que corrompe o espírito nacional e a própria ideia de interesse nacional".»
("Dominique de Villepin lança hoje o movimento República Solidária", 19-6-2010, aqui)

13 fevereiro 2010

[1100] A Pacheco o que é de Pacheco

É justo, e oportuno, lembrar que, primeiro de todos e muito antes do tempo, José Pacheco Pereira descreveu, analisou, advertiu, interpretou, esmiuçou. Foi ignorado, quando não ridicularizado. A resposta está aí. Para quem souber ver, ouvir e ler.

24 janeiro 2010

[1087] Prémio José Francisco Viegas: a qualidade linguística

Conversa de trocas de favores para aplicação de um processo sumaríssimo a Liedson e para arquivamento do «caso camisola rasgada», entre palavrões e insultos ao roupeiro do Sporting e a José Eduardo Bettencourt, então director desportivo do SCP.
(telefonema de Pinto da Costa a Valentim Loureiro, em 2-2-2004, após o Sporting, 1 - Porto, 1 da véspera, segundo gravação tornada pública aqui)

[1086] Prémio Rui Moreira: a excelência da gestão desportiva

Afectação de lugares na tribuna presidencial do estádio das Antas para dois árbitros, num jogo da Liga dos Campeões.
(conversa telefónica, em 23-3-2004, entre Antero Henrique e Pinto da Costa, segundo gravação tornada pública aqui)

20 dezembro 2009

[1078] As palavras dos outros (66): as palhaçadas que nos envergonham

«O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. (...)
O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. (...)
O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. (...)
O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.»
(Mário Crespo, "O palhaço", JN online, 14-12-2009)

08 dezembro 2009

[1070] N. Sr.ª da Conceição, padroeira de Portugal, perdoai-nos!

De todos os males do mundo não será o Governo de JS culpado. Só dos males que tem inflingido a Portugal desde 2005.
Para isso, basta, numa avaliação muito sucinta, que a percepção da corrupção em Portugal tenha aumentado significativamente, a ponto de descermos, em três anos, vários lugares no índice da Transparency International. Qualquer alegado sucesso tecnológico perto desta evidência é patético!

[1069] Notas esparsas em dia santo

Cada vez mais me surpreendo com o desvalor que os cidadãos eleitores e contribuintes atribuem à Ética e Moral. Afinal, o circo romano ainda não morreu...
*
De gente que "faz obra" está Portugal farto. Essa obra não tem desenvolvido o país, mas talvez os senhores "10 Por Cento" estejam mais gratificados.
*
Faz[em] bem [os seus apoiantes] em aguardar o julgamento de Vara para se pronunciar[em] com mais propriedade. Não deveria[m] também aguardar o de Preto e Oliveira Costa? Não me recordo de haverem sido já condenados...
Por outro lado, penso que [os que aguardam as sentenças de processos judiciais] labora[m] num equívoco. A nós, cidadãos eleitores, é-nos pedido que façamos um escrutínio político e ético. Julgar da prática de crimes é para os juízes...
(Núncio, comentários a "Orçamento confirmativo", Expresso on line, 4-12-2009)
*
Em democracia, são os governos que são avaliados, no momento próprio. E é o Governo que deve explicações à Assembleia da República e aos cidadãos, contribuintes e eleitores.
Passar a legislatura a atacar a líder do PSD [ou um director de jornal] para não ter de avaliar o líder do PS e do Governo é, por si só, o maior sinal de desconforto dos apoiantes do partido do Governo. Quando estamos a ganhar a guerra, vangloria-se o general vencedor, não se perde tempo com o "inimigo"...
(Núncio, comentários a «PS acusa PSD de seguir via "radical e extremista"», Expresso on line, 6-12-2009)

22 novembro 2009

[1061] Cá andamos...

Em 1974 dificilmente se acreditaria que o novo regime se degradasse tão depressa... Os amanhãs não cantam. Choram.

20 julho 2009

[913] Corrupção política, disse ele!

O Loureiro ou o Carvalho cometeram essas alegadas fraudes (se é que as cometeram, não sabemos ainda) no exercício de funções públicas? Eram ministros ou secretários-gerais ou deputados e, nessa qualidade, assinaram contratos ou autorizaram despesas públicas? Integravam ou representavam os órgãos dirigentes do PSD? Ou foi no mero plano totalmente privado, na gestão de negócios seus?
Se, de hoje para amanhã, os cidadãos Ruben de Carvalho ou Bernardino Soares ou Helena Roseta ou Cipriano Justo praticarem irregularidades ou ilegalidades na compra e venda de bens móveis ou imóveis ou em quaisquer negócios que, a título individual e privado, celebrarem, devem ser os partidos ou movimentos a que pertencem responsabilizados e enxovalhados? Ou os vossos amigos, pessoais ou políticos? Devem Carlos Carvalhas, Jorge Sampaio ou António Costa e o PCP, o PS ou os “Cidadãos por Lisboa” ser equiparados a arguidos ou suspeitos?
Creio que ambos[, caro Cipriano] sabemos a resposta a estas perguntas…
(Núncio, comentário a "Mais um", Cipriano Justo, Eleições 2009, 20-7-2009)

04 abril 2009

[837] Os crimes que cometi e que nunca confessarei

Interessante essa sua observação "na pós-modernidade, mata-se logo o destinatário" [ao contrário da Antiguidade Clássica, em que se matava o mensageiro].
Sabe porque é que passámos a esse extremo da condenação popular? Porque em Portugal não há "white collar crimes". Como todos os arguidos são absolvidos ou despronunciados (ou até nem sequer constituídos arguidos), o cidadão vê nesse absurdo estatístico e sociológico uma forma de "branqueamento". Logo, torna-se radical: todos os suspeitos são culpados!
O pior que pode acontecer a um regime é "descriminalizar" uma certa franja social ou profissional ou financeira.
(Núncio / Portugal Real, comentário a "Freeport: Alberto Costa desmente pressões", Expresso on line, 4-4-2009)

08 fevereiro 2009

[778] Late night whisper

Será que a inquietação dos Monteiro se deve a terem percebido que não lhes calhou nenhuma fatia do bolo de quatro milhões?

29 janeiro 2009

[769] As palavras dos outros (32): não há intimidades grátis

"Desconfiem sempre de políticos demasiado íntimos de jornalistas, de promotores imobiliários demasiado íntimos de autarcas e de outros decisores, de agentes económicos demasiado íntimos dos respectivos reguladores. Todos frequentemente escondem um intento pessoal e pouco saudável. Todos, seguindo o princípio de Madoff, vivem onde menos se vê. No meio."
(Pedro Lomba, "A arte de enganar todos", DN, 29-1-2009)

22 fevereiro 2007

[437] Importa-se de repetir?

"É verdade que os ingredientes para que haja corrupção no nosso futebol existem, há pessoas menos responsáveis nas afirmações públicas que prestam, sendo verdade também que à volta do futebol movem-se grandes interesses económicos e financeiros."
(Gilberto Madaíl à TSF, via A Bola, 22-2-2007)
*
E pode dizer-nos, por favor, tudo o que tem feito, enquanto titular do mandato de Presidente mais longo da história da FPF, para denunciar, punir e prevenir essas situações?

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