Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

24 setembro 2009

[1016] As palavras dos outros (59): "Irreal social"

«A campanha termina como começou: num clima irrespirável onde os rumores e os ‘casos’ levaram a melhor sobre o debate político.»
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«Olhemos para a sociedade portuguesa, profundamente castigada e metastizada (...), no dever que é afastar o actual Primeiro-Ministro da governação, para que reconheça o peso da sua arrogância, a ausência de uma política sólida e o deficit democrático em que nos colocou a todos. A funcionalização da sociedade empobrece-a.»
(Paula Teixeira da Cruz, "O Voto", CM, 24-9-2009)
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«A grande verdade é que a grande maioria das pessoas que estão na linha da frente dos partidos do poder são medíocres, longe vão os tempos em que se podia discordar da opção política dos agentes, mas a sua valia técnica, intelectual, política e de valores era inquestionável.
Hoje estamos condenados a escolher o melhor dos mais fracos.»
(Vítor Esteves, comentário a "MFL-PM (XIII)", Mar Salgado, 24-9-2009)
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«Num país onde o exercício da política foi entregue a habilidosos vendedores de promessas, em que o sentido do serviço público se perdeu, em que preponderam os interesses pessoais, os estados de alma e os caprichos, alguém que é fiável e confiável, que vive habitualmente, que conhece o real e o quotidiano, que não quer nada para si, que vem quando é difícil, que se apresenta exactamente como é, que junta princípios e competência para fazer, torna-se facilmente numa ameaça. Porque rompe com o paradigma, porque desarma, porque pode dizer que o rei vai nu. (...)
A decisão que for tomada no dia 27 terá consequências decisivas para o que resta de Portugal e de todos nós. Um enorme risco ou uma derradeira oportunidade. É preciso escolher antes de votar.»
(Mª José Nogueira Pinto, "Eleger é escolher", DN, 24-9-2009)

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