Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

29 abril 2007

[482] As palavras, nem sempre sábias, dos outros (11)

Ser parcial por ter simpatias partidárias é humanamente aceitável, quiçá inevitável. Desejar que a oposição faleça é democraticamente perigoso, embora seja o sonho de muitos "democratas"...
Não é por acaso que a Inglaterra é o paradigma da democracia ocidental. Lá, há alternância e as liberdades não vêm só nos manuais.
(Núncio: comentário deixado aqui)

[481] Comunicação social ou parcial?

O problema é sempre o mesmo: o que achamos mal nos "outros", não nos repugna nos "nossos".
A conclusão lógica e intelectualmente honesta do inventário aqui feito - e que tenho por correcto e pertinente - era entender que, tal como os "outros" que vêm referidos, também agora "estes" querem controlar a comunicação social.
"Bem prega Frei Tomaz, faz o que ele diz, não faça o que ele faz..."
(comentário do blogger, deixado aqui)

26 abril 2007

[480] Os caminhos para as admissões

1. Se ultrapassar a segunda pessoa, toma o seu lugar, por isso será o segundo!
2. Se respondeu que passa a ser o penúltimo, está errado outra vez. Como é que se pode ultrapassar o ÚLTIMO corredor?
3. Chegou ao resultado de 5000? A resposta correcta é 4100. Se não acredita, verifique com uma calculadora!
4. Respondeu Nunu? Não, claro que não é. O nome dela é Maria. Leia a pergunta outra vez!
Bónus: Só tem que abrir a boca e pedir...

[479] Teste de aptidão mínima para a carreira política

Consiste em quatro (4) perguntas elementares e numa pergunta bónus.
O candidato deve responder instantaneamente. Não pode demorar mais do que 5 segundos.
NOTA MUITO IMPORTANTE: o objectivo deste teste é avaliar a inteligência do candidato a político (e não a sua esperteza!). Haverá quotas para a admissão. Só os 25% de Excelentes e/ou Muito Bons serão admitidos.
*
Primeira pergunta:
Está a participar numa corrida. Ultrapassa o segundo corredor. Em que lugar fica?
*
Segunda pergunta:
E se ultrapassar o último corredor, em que lugar fica?
*
Terceira pergunta (Nota: cálculo mental apenas. NÃO usar papel nem lápis nem calculadora):
Comece com 1000 e some-lhe 40. Agora some mais 1000. Agora some 30. Some mais 1000. Agora adicione 20. Agora some mais 1000 e ainda mais 10. Qual é o total?
*
Quarta pergunta:
O pai da Maria Albuquerque de Corrêa tem cinco filhas: 1. Naná, 2. Nené, 3. Nini, 4. Nonó. Qual é o nome da quinta filha?
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Agora a pergunta bónus:
Um mudo vai a uma loja e quer comprar uma escova dos dentes. Imitando a acção de lavar os dentes, consegue fazer-se entender e fazer a compra. A seguir, um cego entra na loja e quer comprar um par de óculos de sol. Como é que indica o que quer?
*
(Cortesia do leitor "Zeca". Respostas num dos próximos posts. Quem quiser pode deixar os seus palpites na caixa de comentários).

21 abril 2007

[477] Sábado de "catch up"

(Pedro Picoito, "O meu incoerente apoio a Ribeiro e Castro", O Cachimbo de Magritte", 20-4-2007)

[476] As palavras dos outros (10): a nova doutrina do "politicamente cínico"

«(...) eu não defendo qualquer salomónica condenação do megacinismo, defendo a liberdade de se ter e defender ideias, mesmo que me sejam repulsivas. É ela a essência da liberdade de expressão e repito-o pela milésima vez: é o direito do outro pensar de uma forma que me parece no limite obscena e vergonhosa. Mas é assim a liberdade e qualquer criminalização do pensar e do dizer é liberticida.
A obsessão actual de criar sociedades "limpas" da violência, da mentira, da crueldade, do racismo, da xenofobia é um dos aspectos mais liberticidas em curso nas democracias ocidentais e tem vindo a agravar-se nos EUA e na Europa.
Do tabaco ao Holocausto, da pornografia ao fast food, dezenas de leis nos protegem do mal. Pode-se dizer que criminalizar a negação do Holocausto não é a mesma coisa que proibir fumar em público. De facto não é, é mais grave. Mas a atitude geral é a mesma absurda, prepotente, liberticida obsessão que nos chega do Estado e dos governos em obrigar-nos a "viver bem" e a "pensar bem", ou a ir para a prisão.»
(J. Pacheco Pereira, "Um mau caminho para a liberdade", Público, 21-4-2007)

20 abril 2007

[475] Termómetro social

Conversa entre dois amigos:
A- Andas muito desanimado, é importante que te animes!
B- Que vais fazer para tentar animar-me?
A- Nada, só tu te podes animar.

17 abril 2007

[474] Quem sou eu, quem sou eu?

[473] Serviço público - nunca é tarde!

"Live long enough to find the right one - AIDS: protect yourself."
(campanha publicitária internacional)

[472] Santo da casa...

O Benfica preparou para esta época, sob a direcção técnica de Fernando Santos, um "plantel" de futebol de 28 jogadores, que - reajustado a meio da temporada - ficou com 24.
Jogo após jogo (cerca de 40, no total), o treinador reduziu o campo de recrutamento dos "titulares" a 14. Os restantes 10 - quase uma equipa! - não tiveram qualquer participação relevante, nem negativa nem positiva. Para que foram contratados? Que rendimento proporcionam?
A equipa arrasta-se digna, mas penosamente até à parte decisiva da época. Santos esgotou-a. Jogadores esforçados, voluntariosos, empenhados (salvo raras excepções, como Derlei). Mas nenhum plantel de apenas 14 jogadores consegue, em parte nenhuma do mundo, aguentar uma época emocional e fisicamente desgastante (com presenças consecutivas na Liga dos Campeões e na Taça UEFA).
A equipa técnica tem, sozinha, mais de um terço dos elementos desse mini-plantel. Para quê? Treinos macios, pouca rotatividade, nenhum discurso inovador ou motivador ...
O SLB tem hoje, diga-se, uma gestão financeira e patrimonial de qualidade apreciável. Mas começam a ser incompreensíveis os erros sucessivos na gestão administrativa, comunicacional e, sobretudo, desportiva. Falta um director em quem o Presidente delegue a gestão do futebol. Alguém muito competente, discreto e totalmente dedicado.
O SLB deveria aprender a lição que a gestão de José Roquette, homem respeitável e trabalhador, deixou no Sporting: um clube desportivo não é uma empresa clássica. Os resultados que (mais) importam não são os da tesouraria, são os títulos...
*
Estive no estádio e considero-me um benfiquista inevitavelmente parcial, mas lúcido e exigente. Acho espantoso que o Público faça uma crónica do jogo desta noite sem dedicar uma única linha ao anti-jogo bracarense (a meio da 1.ª parte já havia jogadores caídos no relvado com "cãimbras" e "lesões") e à arbitragem muito pouco caseira de João Ferreira. Os jornalistas desportivos não têm curiosidade de ir analisar estatisticamente os resultados dos jogos do Benfica ajuízados por árbitros alegadamente simpatizantes deste clube (João Ferreira, Pedro Proença, Pedro Henriques, etc.)? Talvez se deparassem com surpresas interessantes...
(comentário do blogger à citada notícia do Público online)
*
A coisa não está famosa e sou o primeiro a ser muito crítico. Mas, no fundo, acho que muitos preferem a "chico-espertice" sofisticada do PC à simplicidade desconcertante de LFV. [O provincianismo é isto...]
(comentário do blogger deixado aqui)

16 abril 2007

[471] Boa semana!

Após cavar a 100 metros de profundidade em solo britânico, cientistas ingleses acharam vestígios de fios de cobre com cerca de 500 anos e concluíram que os seus antepassados já possuíam uma rede de telefones.
Na semana seguinte, para não ficarem atrás, os franceses cavaram 200 metros de profundidade nos subúrbios de Paris e a manchete dos jornais deles foi a seguinte: "Após escavar a 200 metros em solo parisiense, cientistas franceses encontraram vestígios de fibra óptica com 600 anos e concluíram que os seus antepassados já possuíam uma rede telefónica de alta qualidade".
Daí, os portugueses, dias depois, resolveram cavar 300 metros em terras portuguesas e logo os jornais de Lisboa noticiaram o seguinte acontecimento: "Após escavações a 300 metros de profundidade em solo lusitano e sem nada encontrarem, cientistas portugueses concluíram que os seus antepassados já utilizavam telemóveis há 700 anos!"

15 abril 2007

[470] Poesia dominical

"Reservo-me o domingo para a busca
receosa e teimosa da alegria.
Meu coração devia ser alegre
como um pássaro novo,
meu coração devia ser alegre
como o vinho ou o fogo
No entanto, onde está a alegria?
onde estão as sementes da alegria?
onde vive a alegria? No entanto,
pergunto às coisas e às gentes
de domingo onde está a alegria.
Mesmo que a não encontre
destino-lhe o domingo,
este e outros domingos,
este sol e outros ventos,
este mar e outras ruas,
estas mãos e estes olhos.
Assim acho razão para não estar triste."
(António Rebordão Navarro, "Reservo-me o domingo para a busca", in O Dia Dentro da Noite, Poemas: 1952 - 1982, INCM)

[469] O terror nos céus

"And here's what I fear: that for reasons of prestige they will build something even higher on the same spot, something that will spoil New York even more, that they will enter into some kind of absurd competition with the terrorists; and who will win in the end, the suicidal fanatics or an even higher Tower of Babel?"
- Václav Havel sobre o projecto de construção de uma "Torre da Liberdade" no ground zero, em Manhattan. New York Review of Books, 29 de Março de 2007
*
Brilhante a imagem de competição entre o mundo "livre" e o terrorismo, a ver aquele que constrói ou destrói arranha-céus, esse símbolo do neocapitalismo contemporâneo.
Curioso ninguém reparar que globalização rima com centralização, exploração, dominação, normalização e depressão. E que skyline não rima com ordenamento do território, espaços verdes, harmonia... "Small is beautiful", remember?

[468] Referendar o referendo

"O novo Tratado Constitucional, em versão mínima ou extensa, pouco importa, não pode ser ratificado por um Parlamento nacional. Muito simplesmente, os Parlamentos nacionais não têm legitimidade para o fazer.
(...) Quando chega a altura de aprovar Tratados Constitucionais ou ratificar uma nova Constituição, tal tarefa não pode caber aos órgãos que dependiam da ordem constitucional antiga."
*
Na "mouche"!
Mas tudo neles é coerente. Os "constituídos" nunca querem perder os poderes e o lugar que lhes atribui a "constituinte". O povo é manso, mas nunca se sabe...

14 abril 2007

[467] "Enterrem-se as más notícias!"

Com o folhetim "Canudo Dourado" no auge, notícias preocupantes como esta e esta ficam, infelizmente, "enterradas".

[466] Early saturday afternoon quotes

"Não ocorreria a ninguém ser operado por um [médico] estagiário. Mas ninguém se importa de ser governado por um conspirador de sótão, um secretário de Estado da Cultura ou um ministro do Ambiente."
(Vasco Pulido Valente, Público)
*
"Est autem fides creder quod nondum vides; cuius fidei merces est videre quod credis."
("Fé é acreditar naquilo que não vês. A recompensa da fé é ver aquilo em que acreditas.")
(St. Aurélio ou Agostinho de Hipona, 354-430 D.C., "Sermones": 43, 1, 1)
*
"Quae volumus et credimus libenter, et quae sentimus ipsi, reliquos sentire speramus."
("Acreditamos firmemente naquilo que desejamos e esperamos que os outros pensem aquilo que nós próprios pensamos.")
(Gaius Julius Caesar, 100-44 A.C., "Commentarii de bello civili": II, 27)

[465] Perigos e equívocos

"Não sei se Sócrates sairá ou não mal deste caso, mas o chamado jornalismo 'de referência' não sai decerto melhor"
(Manuel António Pina, "Jornal de Notícias", 12-4-2007, via
Público online, 13-4-2007)
*
Aqui temos a prova de que os senhores conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça (que tiraram o acórdão que condenou o diário «Público» a uma indemnização de 75 mil euros ao Sporting Clube de Portugal, por - apesar de se ter confirmado a veracidade da notícia publicada - o STJ entender que dela resultou «uma afectação negativa do crédito e do bom nome» do Sporting) não estão, afinal, sozinhos.
Não importa se as notícias sobre a formação académica do Primeiro-Ministro são verdadeiras (e se, em consequência disso, José Sócrates pode sair-se mal deste caso). O que parece, para alguns, é que o dito "jornalismo de referência" deve ser manso e subserviente, não publicando notícias embaraçosas, ainda que verdadeiras.
*
Embora com argumentário diverso (e menos parcial), também discordo de Tomás Vasques e Paulo Gorjão, dos mais interessantes bloggers da actualidade.
Deste, discordo frontalmente da redução do caso à legalidade e lealdade. Como sabemos, quantas vezes o respeito da legalidade é meramente formal?
Do primeiro, concordo com as conclusões; discordo dos fundamentos. De facto, e ao contrário do que pensava Santana Lopes, a eleição é sempre fonte de (re)legitimação. Mas as dúvidas sobre o grau académico do primeiro-ministro não são questões "acessórias" sobre "o seu estilo pessoal". A integridade e a coerência são questões de carácter e de credibilidade.
Dizer que "Não votei por ele ser engenheiro técnico civil, engenheiro ou licenciado em engenharia, como não votei por tal grau académico ter sido obtido na Universidade Clássica, na Católica ou na Moderna" é desconversar. Não é a qualidade da formação académica que está em causa. É a forma (censurável ou não) como ela foi obtida. Princípios como os da igualdade de oportunidades e da igualdade de tratamento para todos não são mero repositório teórico-académico das democracias. Ou são?
Como também é muito falacioso reduzir este triste episódio ao caso "Monica Levinsky's Blowjob". Nada os liga, a não ser os lugares exigentes e privilegiados que ambos os protagonistas ocupa(ra)m. No primeiro, tratava-se de aspectos da vida sexual, que é do foro mais íntimo do ser humano (logo, também, dos políticos) e, por isso, insusceptíveis de escrutínio público (a não ser em casos patológicos ou ilegais). Nessa medida, o ataque a José Sócrates durante a campanha eleitoral está próximo, esse sim, do referido ataque a Clinton.
Neste momento, atacar José Manuel Fernandes ou o Público e restringir o jornalismo de referência a matérias neutras, incolores, inodores, meramente técnicas, é que é afectar perigosamente as liberdades de expressão e de imprensa - fundamentais num Estado de Direito democrático - e afastar a discussão da ética política de Portugal. Os fins não justificam os meios!
*
ADENDA: Mas já concordo inteiramente com o que se diz, em 15-4-2007, aqui, ainda no "Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos": "Citações".

13 abril 2007

[464] Viegas e Viegas

«Quer queiram, quer não, é este o monstro que está a crescer sociologicamente entre nós. É um monstro cheio de auto-satisfação socialista e de resignação no eleitorado do centro-direita. Tanto a auto-satisfação como a resignação deram, ao longo da história, maus resultados. A ideia de que estamos diante do “fim da história”, uma etapa em que os conflitos se diluem, em que as ideologias perdem significado, em que “não há outro caminho”, não é uma catástrofe. Mas é inquietante pelo que permite»
(Francisco José Viegas in Jornal de Notícias, 2-4-2007, via aqui)
*
«Nada disto é anormal, portanto. Ou seja, o governo actual é, para Sócrates, uma espécie de fim da história. Esta mensagem fica. Cometer um erro? Normal. Haver questões de carácter? Normal; quem não tem? De alguma maneira, a normalidade é uma anestesia que se espalha por todo o lado.»
(Francisco José Viegas in Origem das Espécies, 11-4-2007)

08 abril 2007

[460] Easter Sunday evening: palavras soltas, mas firmes

"Não sou cristão e muito menos católico. Mas não deixa de ser triste a trivialidade em que se tornou a vida. A Páscoa, para algumas pessoas, dividia o ano. Agora é um pretexto para viajar."
(Vasco Pulido Valente, Público, 8-4-2007)
*
"Mata-se facilmente, põe-se, imprudentemente, a própria vida em perigo, a morte tornou-se um fenómeno clínico, a própria dor da morte se dilui em cerimónias fúnebres mais marcadas pelos hábitos culturais do que pela vivência da densidade da vida."
(D. José Policarpo, Cardeal-Patriarca, Público online, 8-4-2007)

[459] O senhor dos anéis

"É exactamente por ser assim que nos podemos perguntar por que razão demorou tanto tempo, dois anos [desde que António Balbino Caldeira, do "Portugal Profundo"] até se ver a questão tratada num jornal de referência, o Público. (...)
"A resposta a esta questão diz-nos muito sobre os males do jornalismo português, a sua complacência e deslumbramento com o poder, quando não a sua dependência dos "poderes", a começar pelas "fontes amigas" tão importantes para a carreira de um jornalista, a sua falta de coragem cívica, em particular quando tem que quebrar as regras não escritas do pack journalism. (...)
"A não existir dolo, nem facilitação gravosa e excepcional no processo académico do primeiro-ministro, o que sobrará de toda esta questão é bem mais grave do que saber se José Sócrates é ou não engenheiro, agente técnico, ou estudante finalista: é o modo como a comunicação social se coloca perante o poder socialista. É por isso que a grande esperança governativa é que o assunto morra por si, mesmo indo-se os anéis (os títulos académicos), mas ficando os dedos e os seus fios visíveis e invisíveis, os mecanismos que do poder chegam às redações, explicando muita e muita coisa que escapa ao olhar do cidadão desprevenido destes meandros vitais do poder dos nossos dias."
(J. Pacheco Pereira, "À espera que os assunto morra por si...", Abrupto, 8-4-2007)

03 abril 2007

[458] Portugal amordaçado?

«Num longo artigo, em que cita os três directores, o semanário ["Expresso"] analisa a "sofisticação" e o "profissionalismo" com que o gabinete de Sócrates gere a informação e afirmava mesmo que, “[ao] longo da semana que durou a investigação do PÚBLICO, o ‘Expresso’ apurou que José Sócrates ligou, pelo menos, seis vezes ao jornalista que investigou a história”.»
*
Noutros tempos, muito idos, isto tinha outro nome. Feio. Hoje, chama-se sofisticação e profissionalismo.
Noutros tempos, menos idos, houve um clamor contra uma tal "Central de Comunicação". Hoje, não ouço (quase) ninguém.
Devo estar velho e surdo...

02 abril 2007

[457] Adivinha quem vem nadar...

Quem é, quem é o director-geral que pediu ao ministro para ser dispensado, por doença, de chefiar a delegação portuguesa a uma reunião internacional de alto nível e foi passar uma bela semana nas Caraíbas com a namorada?

01 abril 2007

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