Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

25 abril 2006

[245] E depois do clamor...

25/4 (1974): neste dia, o blogger, inocente, perguntava: "mas hoje não há pão?". Houve, e também paz e liberdade... embora intermitente e, por vezes, aparente.
*
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder...
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós!
(música: José Calvário; letra: José Niza; intérprete: Paulo de Carvalho)

Sem comentários:

Arquivo do blogue

Seguidores