«(...) Na verdade, não faz sentido que, havendo serviços públicos de educação e de saúde gratuitos, pagos pelo orçamento do Estado, aqueles que preferem serviços privados sejam beneficiados com o desconto dessas despesas para efeitos de dedução fiscal (com limites bastante generosos), o que se traduz numa considerável "despesa fiscal".
«Ainda por cima, trata-se em geral dos titulares de rendimentos acima da média, não poucas vezes caracterizados por uma elevada evasão fiscal (industriais e comerciantes, gestores, profissionais liberais, etc.). Duplo privilégio, portanto.»
(Vital Moreira, Causa Nossa, "Para reduzir o défice das contas públicas (1) e (2)", 21 e 22-4-2006)
2 comentários:
Excelente excerto, caro Fúncio.
Do amigo,
Pafúncio curitibano
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