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«Da vida e martírio de S. Tomás Moro emana uma mensagem que atravessa os séculos e fala aos homens de todos os tempos da dignidade inalienável da consciência, na qual, como recorda o Concílio Vaticano II, reside «o centro mais secreto e o santuário do homem, no qual se encontra a sós com Deus, cuja voz se faz ouvir na intimidade do seu ser» (Gaudium et spes, 16). Quando o homem e a mulher prestam ouvidos ao apelo da verdade, a consciência guia, com segurança, os seus actos para o bem. Precisamente por causa do testemunho que S. Tomás Moro deu, até ao derramamento do sangue, do primado da verdade sobre o poder, é que ele é venerado como exemplo imperecível de coerência moral. Mesmo fora da Igreja, sobretudo entre os que são chamados a guiar os destinos dos povos, a sua figura é vista como fonte de inspiração para uma política que visa como seu fim supremo o serviço da pessoa humana.»
(in "CARTA APOSTÓLICA SOB FORMA DE MOTU PROPRIO PARA A PROCLAMAÇÃO DE S. TOMÁS MORO PATRONO DOS GOVERNANTES E DOS POLÍTICOS", de 31-10-2000)
(1) ou de como se homenageia, igualmente, S. Tomás Moro e os políticos de alta estatura moral e cívica que têm governado os destinos de tantos povos e instituições
7 comentários:
Karol Wojtyla é uma da personagens da História pela qual eu tenho uma grande admiração. Mesmo sendo um retrógrado em alguns assuntos que eu acho muito importantes, noutros assumiu com coragem e louvor, e acima de tudo dignidade actos feitos pelo igreja em tempos passados. O que o torna uma raridade entre Papas que houve e entre os que hão de vir.
Não tenho apreço pelo referido senhor, nem o entendo dessa maneira, mas eu sou suspeito. Mas gosto deste blog.
Obrigado pela visita dos Lordes.
A porta está aberta à diferença!
lord of erewhon:
não tenho apreço, nem pelo dito senhor, nem pelo blogue, que não passa de um pária, completamente marginal.
Jacques,
obrigado pelas suas palavras, que são estímulo para continuar marginal...
Obrigado, Núncio, por ser mais importante para ti o debate que o dogma.
Meu caro, estivador emigrante... não entendo como um blog pode ser «pária» e «marginal»... primeiro porque a blogosfera é, tal como as Nações Unidas, o sonho de uma Pátria das Pátrias... segundo porque ser pária é tantas vezes um renovado exercício político de independência e ser marginal está hoje muito próximo do heroísmo!
É reconfortante saber que entendem o nosso propósito e o nosso esforço...
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