«Sócrates - É, então, preciso nunca cometer injustiça?
Críton - Certamente.
Sócrates - Nem pagar o mal com o mal, como diz a multidão, uma vez que há que não ser injusto de nenhuma maneira.
Críton – Parece que não.
Sócrates – Então, não devemos fazer o mal?
Críton – Com certeza que não, Sócrates.
Sócrates – E é justo ou injusto que aquele que sofre retribua o mal, como dizem as gentes?
Críton – É injusto.
Sócrates – Pois, fazendo o mal aos homens que são injustos, em nada diferimos deles.
Críton – Dizes a verdade.
Sócrates – É então preciso não pagar o mal com o mal, nem fazer mal a qualquer homem de quem nos venha mal. [...] Saindo nós daqui sem que a cidade o consinta, fazemos mal a alguém e, precisamente, a quem menos deveríamos fazer. Ou não será assim?
Críton – Não tenho resposta para o que perguntas, Sócrates, pois não sei.»
(Platão, Críton, 49b – 50a)
Críton - Certamente.
Sócrates - Nem pagar o mal com o mal, como diz a multidão, uma vez que há que não ser injusto de nenhuma maneira.
Críton – Parece que não.
Sócrates – Então, não devemos fazer o mal?
Críton – Com certeza que não, Sócrates.
Sócrates – E é justo ou injusto que aquele que sofre retribua o mal, como dizem as gentes?
Críton – É injusto.
Sócrates – Pois, fazendo o mal aos homens que são injustos, em nada diferimos deles.
Críton – Dizes a verdade.
Sócrates – É então preciso não pagar o mal com o mal, nem fazer mal a qualquer homem de quem nos venha mal. [...] Saindo nós daqui sem que a cidade o consinta, fazemos mal a alguém e, precisamente, a quem menos deveríamos fazer. Ou não será assim?
Críton – Não tenho resposta para o que perguntas, Sócrates, pois não sei.»
(Platão, Críton, 49b – 50a)
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