«Quer queiram, quer não, é este o monstro que está a crescer sociologicamente entre nós. É um monstro cheio de auto-satisfação socialista e de resignação no eleitorado do centro-direita. Tanto a auto-satisfação como a resignação deram, ao longo da história, maus resultados. A ideia de que estamos diante do “fim da história”, uma etapa em que os conflitos se diluem, em que as ideologias perdem significado, em que “não há outro caminho”, não é uma catástrofe. Mas é inquietante pelo que permite»
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«Nada disto é anormal, portanto. Ou seja, o governo actual é, para Sócrates, uma espécie de fim da história. Esta mensagem fica. Cometer um erro? Normal. Haver questões de carácter? Normal; quem não tem? De alguma maneira, a normalidade é uma anestesia que se espalha por todo o lado.»
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