Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.
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28 novembro 2010

[1277] Janela indiscreta (12): os infiltrados (2)

«Ao longo dos últimos 30 anos, o pensamento político de Francisco Sá Carneiro desapareceu no PSD, apesar de as sucessivas lideranças invocarem constantemente o legado do fundador do partido. Mas terá sido nos governos de Cavaco Silva (1985/1995) que a mensagem política de Sá Carneiro foi completamente banida. Em 10 anos, assistiu-se à acentuada alteração da "matriz ideológica" do PSD, à "destruição do pensamento estratégico" do antigo primeiro-ministro da AD e à "mudança da natureza sociológica" do partido. Um retrato muito pouco simpático de Cavaco Silva e do consulado cavaquista consta do livro "O meu Sá Carneiro - Reflexões sobre o seu pensamento político" (D. Quixote), do advogado José Miguel Júdice (...)».
*
«Marques Mendes admitiu ter ficado “surpreendido” com “críticas tão negativas” de alguém que aceitou integrar a Comissão de Honra da recandidatura do Presidente da República. “É uma incoerência de quem quer estar com todos e contra todos ao mesmo tempo”, disse, acrescentando que “há pessoas assim em Portugal”.»

11 junho 2010

[1175] Janela indiscreta (3): perguntas pouco retóricas

E V. Ex.ª, Sr. Primeiro-Ministro, qual vai ser o sacrifício que, em nome da austeridade, vai impor a si mesmo? Redução do salário? Diminuição do n.º de assessores?
E que outras medidas de redução do peso do Estado vai propor? Emagrecimento do governo (ministérios, secretarias de Estado, gabinetes, unidades de missão, agências, etc.)? Deslocações em transportes públicos? Extinção e fusão de empresas públicas e institutos públicos? Eliminação de eventos, brochuras, publicidade, campanhas inúteis ou fúteis?
Todos anseiam pelo PEC III. Depois dos consumidores (IVA) e dos trabalhadores por conta de outrém pertencentes à classe média (IRS), que tal um conjunto de medidas para altos cargos políticos e alta administração do Estado?

10 setembro 2009

[983] Separados à nascença

«Creio que sou de longe o melhor presidente do Conselho dos 150 anos de história italiana.»
(Silvio Berlusconi, via DN, 10-9-2009)
*
«Ainda está para nascer um primeiro-ministro que tenha feito melhor no défice.»
(José Sócrates, via TSF, 23-7-2009)

08 setembro 2009

[974] A palavra dos outros (54): amizades perigosas

«É particularmente negativo que o primeiro-ministro tenha afirmado que tem juízes amigos. Um primeiro-ministro não pode ter juízes amigos ou inimigos.»
(Paula Teixeira da Cruz, "Juízes amigos?", i, 2-9-2009)

15 março 2009

[817] Portugal real

Não advogo nenhum choque de gerações nem faço o culto da juventude.
Acho que Portugal tem vindo a empobrecer e, pior, a conformar-se com a sua irrelevância, bem patente nos discursos sobre a "Ibéria", no acordo ortográfico com o Brasil e nos protocolos e contratos com regimes unipessoais (Venezuela, Líbia, Angola).
Desde, pelo menos, 1999 que nos tornámos patéticos. Líderes que se demitem por perderem o controlo do seu partido, que interrompem a legislatura e largam as suas responsabilidades para irem assumir outro cargo, que não estavam preparados para ser primeiro-ministro e se deslumbram com o cargo e que não têm qualquer consistência política e ética para chefiar um Governo.
Valoriza-se mais a imagem e a forma do que o conteúdo. O pragmatismo expulsou o Estadismo. A seriedade e honestidade é coisa de "velhos". A tecnologia é endeusada e o ensino é confundido com animação sócio-cultural.
Mas reitero o que já disse oportunamente: não quero "evangelizar" ninguém. Deixem-me expressar as minhas ideias, enquanto há liberdade de opinião. Cada um que decida o que quer dar e exigir do país. Eu quero dar e receber mais. Muito mais. Quem se contentar com o que tem, que seja feliz.
(Núncio / Portugal Real, idem, Expresso on line, 14-3-2009)

28 fevereiro 2009

[801] Não sou eu que o digo...

«(...) é grande a responsabilidade dos chefes de Estado e de governo quando, no próximo domingo, se sentarem em Bruxelas na sessão extraordinária do Conselho Europeu convocada para responder aos efeitos da crise global. Uma eventual falta de acordo na sede própria acabaria por legitimar a lógica do "cada um por si" ou dos pequenos grupos sectoriais, enfraquecendo não apenas o papel político, mas também os efeito da acção conjunta dos Estados neste momento crítico da nossa vida colectiva.»
(António Vitorino, "Última oportunidade", DN, 27-2-2009)

08 janeiro 2009

[751] Fique, por favor fique!

Um comentário pouco sério [o de Rodrigo Moita de Deus, aqui].
Cavaco Silva fartou-se tanto que ficou 10 anos (no que é, em democracia, o mandato mais longo) e agora é Presidente da República!
António Guterres, ainda assim, esteve seis anos e só saiu porque antecipou, inteligentemente, que o PS já não o queria (a começar pelo actual secretário-geral). Talvez regresse um dia e se instale em Belém... se o PS deixar!
Durão Barroso foi hipnotizado pela ambição e objecto de uma grande jogada ainda hoje pouco explicada pelos "media"... Ou acham que a coligação negativa e oportunista que não se opôs à sua nomeação se juntou por acaso?
O que o Rodrigo não disse, e deveria ter dito, é que, se fossem seguidos os mesmos critérios de Jorge Sampaio para a dissolução do Parlamento, a presente legislatura já teria terminado por idênticas ou outras "trapalhadas"...
(Núncio, comentário a "um homem feliz", 31 da Armada, 7-1-2009)

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