Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

28 maio 2009

[872] As palavras dos outros (41): geração "marketista"?

«(...) Na verdade pensar que Sócrates merece ser chamado de fascista até é um elogio, dá a entender que ele é alguma coisa que termine em ista, e que vem de uma coisa que termina em ismo. Fascista, comunista, socialista, alguma coisa que implique um conjunto ordenado de posições, isso não é com ele, nem com a sua geração. Há demasiado ensino a martelo, demasiadas juventudes partidárias, demasiada carreira intra-partidária, demasiado yuppismo (bom, neste caso é um ismo...) para ser alguma coisa de ideológico.
Sócrates a quem este “momento Chávez” correu mal, saiu pela porta dos fundos às pressas porque não é muito da escola de Mário Soares e não confronta as situações, logo perde-as sempre. Soares que foi mais feito pela vida do que pela propaganda era, para adoptar a peculiar linguagem “artística” da Escola António Arrioio, “coragista”, tinha “coragismo”. Sócrates é “marketista”, tem “marketismo”. Espero que da próxima vez que for à escola António Arroio, os “artistas” da casa em vez de lhe chamar “fascista” que é uma asneira e um abuso, lhe chamem “marketista” que é uma verdade como um punho. Como aquele que havia no símbolo do PS antes da rosa.»
(J. Pacheco Pereira, Opinião, "Governo fascista é a morte do artista", Sábado on line, 28-5-2009)

Sem comentários:

Arquivo do blogue

Seguidores