Durante 6 mandatos e 3 presidentes da República, o mais alto magistrado da Nação foi inatacável, ainda que confiasse pouco no Parlamento (Ramalho Eanes), se assumisse explicitamente como contra-poder do Governo (Mário Soares) ou conduzisse as crises políticas de 2001/02 e 2004 de forma desastrada (Jorge Sampaio).
Cavaco Silva, que até "coopera estrategicamente" com um Governo de côr política diferente da sua, não faz o bastante para alguns. Para tal, teria de ser a "Rainha de Inglaterra" e deixar resvalar o regime para um parlamentarismo puro.
(Núncio / Portugal Real, comentário a "Cavaco veta lei do financiamento dos partidos", Expresso on line, 9-6-2009)
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