Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.
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24 janeiro 2010

[1088] Prémio Miguel Sousa Tavares: a credibilidade do jornalismo

Criação de notícia falsa por António Tavares Teles sobre Deco, jogador do FCP, que é chantageado por Antero Henrique.
(telefonema entre Pinto da Costa e Tavares Teles, em 28-11-2003, segundo gravação tornada pública aqui)

[1087] Prémio José Francisco Viegas: a qualidade linguística

Conversa de trocas de favores para aplicação de um processo sumaríssimo a Liedson e para arquivamento do «caso camisola rasgada», entre palavrões e insultos ao roupeiro do Sporting e a José Eduardo Bettencourt, então director desportivo do SCP.
(telefonema de Pinto da Costa a Valentim Loureiro, em 2-2-2004, após o Sporting, 1 - Porto, 1 da véspera, segundo gravação tornada pública aqui)

07 setembro 2009

[965] Anti-tu

Não há mal nenhum em militar em partidos, movimentos ou causas. Pelo contrário, é um acto cívico e democrático.
O que me parece já censurável é a falta de consciência de que a alternância dá saúde ao regime, torna-o vigoroso e dinâmico. Até pode ser pedagógico, estimulando o partido vencido a melhorar as suas propostas e a ajustar a sua presença na sociedade e na comunicação social.
Ainda mais censurável é admitirmos (ou até incentivarmos) a desconsideração ou o apoucamento do adversário. Isso não é fair play nem no desporto nem na política.
(Núncio / Portugal Real, comentário a "Ferreira Leite solidária com Louçã", Expresso online, 6-9-2009)

22 dezembro 2008

[734] Força, PM! Estamos consigo! Vá em frente!

Devemos ter (e é, muitas vezes, um acto cívico) convicções políticas. Podemos até ter (e a democracia vive disso) militância partidária ou participação associativa. Mas não podemos, de todo, ser intelectualmente desonestos. Muito menos um jornal chamado de referência!
MFL não será a líder mais entusiasmante do espectro partidário. Nem será sequer o candidato mais evidente a primeiro-ministro. Mas nada justifica a campanha destrutiva, de que esta secção é exemplo reiterado, que está em curso. Curiosamente alimentada, em parte, por muitos dos que defendiam que só a credibilidade e honestidade de MFL poderiam impedir a falência do PSD. Lembram-se?
Se repararem, MFL - que não governa - está sistematicamente em "baixa". Ora porque calou, ora porque falou. Para uma certa imprensa, nada do que diz ou faz é acertado. Nada! Como se de quem governa se pudesse dizer coisa muito diferente...
A ironia (pelos vistos, a imprensa nem sequer distingue uma figura de estilo) é que nenhum outro líder teria apreciação positiva, por isso nem vale a pena o PSD (ou outro partido da oposição) mudar. Para a imprensa, está tudo bem como está.
(Núncio/Portugal Real, "Basta": comentário a «Altos e baixos - de Mário Soares a Manuela Ferreira Leite», de João Garcia, Expresso online, 22-12-2008)
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Adenda:
Não posso acreditar que o eleitorado, pelo menos o atento e esclarecido, se convença que alguém que foi consultora do Banco de Portugal, líder da bancada parlamentar, secretária de Estado do Tesouro, ministra da Educação, ministra das Finanças, deputada, conselheira de Estado e sei lá mais o quê só diga disparates e tonterias!
Note-se que diria o mesmo de figuras de outros partidos e movimentos e que, estranhamente ou não, também têm "baixa cotação" na imprensa. Por exemplo, não admiro particularmente Paulo Portas (CDS/PP), Manuel Maria Carrilho (PS), Boaventura Sousa Santos (BE) ou Vital Moreira (PS). Mas não cometo a injustiça de achar que são uns tontos ou que só dizem disparates. Pelo contrário, acho, sobretudo nos 2.º e 4.º exemplos, que são estudiosos e dedicados. Apenas não me convencem, nada mais...
(Núncio/Portugal Real, "Basta": resposta a comentário de leitor)

30 abril 2006

[257] Puro facciosismo

"(...) ridícula tentativa de ver diferenças entre o Presidente e o Governo onde elas manifestamente não existem.
"(...) o discurso de Cavaco não revelou qualquer dissonância de fundo face à governação de Sócrates, muito pelo contrário."
(João Pedro Henriques, "Pura desonestidade", in Glória Fácil, 25-4-2006)
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Se é como diz, se há sintonia discursiva e identidade governativa, porque é que denota «uma potencial carga populista do discurso "social" de Cavaco» ("Habituem-se", idem, 26-4-2006)? Só se denotar semelhante carga no discurso de Sócrates e eu ainda não li nada seu onde isso esteja escrito...
Em suma, para JPH, aquelas sintonia e identidade são genuínas, por parte do PM, e oportunistas, do lado do PR.
E chama-se a isto jornalismo!

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