Enfim, o último dos debates a dois. O melhor, mais denso, mais abrangente. O mais (in)tenso. E o mais paradoxal: o Presidente-candidato assertivo, rápido, combativo. O desafiador mais manso, mais hesitante, quase surpreendido com as sucessivas transições (defesa/ataque) do opositor, como se diria em "futebolês".
Cavaco Silva, ainda que discutível, tem um programa. Tem um rumo e tem convicção. Tem uma carreira sólida, coerente, auditável.
A Manuel Alegre, mais simpático e acessível, falta-lhe profundidade e institucionalidade. É a diferença, não ideológica ou partidária, entre um homem de acção, do povo e para o povo, e um "BCBG".
Cavaco Silva: 7,5 - Manuel Alegre, 5,5.
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