Leve e cordial o debate de ontem entre M. Alegre e F. Lopes. Tão cordial que, com a cumplicidade e por vezes o desafio da moderadora, em vez de debaterem entre si e tentarem demonstrar porque é que um é melhor candidato do que o outro, debateram com um candidato ausente, que não poderia defender-se.
Por outro lado, Alegre fala de CS como se ele fosse primeiro-ministro e não PR. Todos os erros que aponta à governação imputa-os ao Presidente, como se JS não existisse ou não fosse responsável pela condução do governo. E como se ele próprio não fosse tivesse sido deputado, vice-presidente da AR e conselheiro de Estado.
Quanto ao Chico Lopes, mantém a linha que traçou: nenhuma novidade substantiva, mas um "upgrade" na forma e, portanto, na telegenia.
Em resumo, empataram. Nada de novo. Nenhuma ideia, nenhuma assunção de responsabilidades, nenhuma consciência da realidade.
Manuel Alegre: 4,5 - Francisco Lopes: 4,5.
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