Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

24 julho 2010

[1199] Triste fado

Este artigo (e muitos dos comentários que se lhe seguiram) são o exemplo da desonestidade intelectual que invadiu este pobre país. Ao menos que fôssemos só pobres, mas não estúpidos!
Confunde-se função pública com empresas e institutos públicos. Aqui há privilégios e ninguém, nem mesmo HR, parece querer reduzi-los. Ali os privilégios são o de ganhar um ordenado médio de 900 euros e o de ter um sistema de protecção social específico (CGA e ADSE) pago, em parte, pelos beneficiários e, noutra parte, pelos concidadãos que, se tivessem senso, estariam orgulhosos do trabalho de professores, médicos, enfermeiros, juristas, engenheiros, juízes, procuradores, informáticos e tantos outros que, com competência e zelo, tratam o melhor que podem e com os recursos que têm do bem-estar da comunidade.
HR e outros como ele que fizeram pela coisa pública, além de a vilipendiar e denegrir?
(Núncio / Portugal Real, comentário a "Os privilegiados da ADSE", A Tempo e a Desmodo, Expresso, 24-7-2010)

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