Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

07 março 2009

[810] Correcção ortográfica: o sofetuere paresse que não funsiona

Não consegue alcançar que isto ["software" dos computadores "Magalhães" repletos de erros de Português] não é uma questão tecnológica? O problema é a falta de competência de uma equipa governativa que quer fazer em quatro anos o que não se fez em 30 e que desenvolveu toda uma política com um pressuposto errado e perigoso: o da escola a tempo inteiro.
Anda a Europa e o Mundo a lutar, desde a revolução industrial, para a redução dos horários de trabalho, para a compatibilização da vida profissional com a vida social e pessoal, para o aumento da qualidade de vida e bem-estar e, em 2009 d. C., vem alguém defender "a escola a tempo inteiro"?! A escola é um depósito de putos ou um centro de aprendizagem e cultura? Os professores são docentes ou animadores sócio-culturais ou, pior, damas de companhia?
Ao contrário, a política tem de criar condições para libertar o pai e/ou mãe de horários profissionais tão sobrecarregados, para levar as creches, os refeitórios e a medicina do trabalho até aos locais de trabalho. E dar tempo de convívio à família, aos amigos, às pessoas!
(Núncio / Portugal Real, comentário a "A primeira página do Expresso", Expresso on line, 7-3-2009)

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