«Não é aceitável, por exemplo, que uma alta figura da Igreja recomende cautela aos matrimónios inter-religiosos, mas aceita-se que imãs possessos preguem diariamente a extinção dos infiéis. Não é aceitável a influência da Igreja na sociedade, mas simpatiza-se com diversos Estados estritamente submetidos ao Alcorão. Não é aceitável que a Igreja subalternize simbolicamente as mulheres e discrimine simbolicamente os homossexuais, mas ignora-se que a sharia reduza à animalidade as primeiras e execute os segundos. Não é aceitável que um responsável clerical revele eventuais indícios de xenofobia ou racismo, mas promovem-se insultos ao "estado hebraico" (sic) em manifestações e lamentos, implícitos ou explícitos, de que Hitler tivesse visto a sua obra interrompida. Não é aceitável impor limites à liberdade individual, mas impõe-se censura atenta aos críticos do "multiculturalismo", que sob o verniz ecuménico é um óbvio princípio totalitário e um monte de sarilhos que Alá sabe onde acabam.»
(Alberto Gonçalves, "Alá, o cardeal e os sarilhos", Dias Contados, DN, 18-1-2009: sublinhado nosso)
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