Não são os professores [que chamam «pausas lectivas» às férias], homem! É a terminologia criada pela legislação e regulamentação do ME. E férias escolares não são férias para os funcionários. Se todos se fossem embora nessas pausas lectivas (dois meses de Verão, etc.), quem faria os horários, quem daria notas, quem elaboraria as novas turmas, quem organizaria os programas, quem prepararia as eleições dos vários órgãos escolares?
As escolas não fecham! Como não fecham os tribunais, embora haja "férias judiciais", que também NÃO são férias dos funcionários. Nesses períodos correm os processos urgentes, arquivam-se os processos findos no ano anterior, fazem-se as contas atrasadas, recupera-se a pendência processual, organiza-se a secção...
Porque será que toda a demagogia é comprada neste país? Menos parcialidade, mais rigor!
(Núncio, comentário a "Novilingua", O País Relativo, 22-12-2008, via "Novilingua", Homem ao Mar, 22-12-2008)
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