Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

08 maio 2009

[860] Rosa sem espinhos

Portugal e os portugueses são, de facto, um povo à parte... por isso ainda estamos à espera do D. Sebastião. Infelizmente, temos tido mais longas noites escuras do que nevoeiro!
Só aqui neste cantinho é que se defende a governabilidade assente em maiorias absolutas monopartidárias. O que se comprova facilmente ser falso, pois - das três que houve - só uma foi verdadeiramente estável e eficaz. O português, além de sonhador, é masoquista. Apanha e quer mais!
Em quase todas as "democracias ocidentais", as maiorias governativas são plurais (quer na sua composição, quer na sua actuação) e o poder está equilibradamente distribuído, o que enriquece as instituições e o regime. Aqui, até o provedor de justiça tem de ser indicado pelo partido do governo!
"Eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada..."
(Núncio / Portugal Real, comentário a "PSD passa a barreira dos 30%", Expresso on line, 7-5-2009)

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