Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

24 novembro 2005

[62] Uma questão de confiança

« (...) como secretário-geral do Partido Socialista, Sócrates diz que Soares foi sempre o seu candidato à presidência. Parece que não foi. Manuel Alegre diz que não foi e que Sócrates falou com ele primeiro. As pessoas podem julgar, à primeira vista, que isso não tem importância e que se trata apenas de uma birra no meio de um partido onde já se falou, sucessivamente, de Guterres, de Vitorino e de Jaime Gama. Acontece que tem importância e que não é apenas uma birra de adolescentes para eleger o chefe de turma. Não pelo apoio do PS a Soares que, como se sabe, é parcial e conflituoso, embora oficial. Mas pela palavra dada por José Sócrates e pela forma como vai ser vigiado a partir de agora pelos portugueses que querem saber "como é que convive com esse desmentido", feito por Manuel Alegre».
(F. J. Viegas, in JN, 24-11-2005)
Na linha do que dissemos [61.1]. E Mário Soares tem tudo a ver com isto, por mais que diga que não. Ou alguém acredita que ele não sabe que Alegre foi estimulado/convidado a candidatar-se?

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