Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.
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14 agosto 2006

[342] A queima da dignidade nacional

(Paulo Gorjão, Bloguítica, "Por circunscrever", 12-8-2006)
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Não fora a "boa imprensa" de que goza, pelo menos desde que foi ministro da Justiça (no Governo de António Guterres), António Costa seria hoje um governante muito "chamuscado" pelo fracasso total da estratégia de combate aos incêndios, que - de forma chocante - se tornaram banais em todos os verões (e não só) portugueses. E ainda nos dizem que a área ardida vem diminuindo muito de ano para ano... Pudera! Mas ainda há mais alguma floresta para queimar?
E.T. "Os velhos tiques", Rui Costa Pinto, Mais Actual.

14 maio 2006

[286] Late evening: contra os funcionários, marchar, marchar!

«(...) a humilhação [a que se refere Rui Costa Pinto, no "Mais Actual", em 11-5-2006] reside no facto de, funcionários do Estado Português (que, entendo, não é coisa pouca), devidamente munidos do seu livre-trânsito, verem barrado o acesso a transportes públicos, com o enxovalho público que isso representa! Podemos discutir se é justo ou adequado que tais funcionários tenham um livre-trânsito para usufruirem de transportes públicos (enquanto abono), mas - uma vez que o possuam - temos que preservá-los destas situações que embaraçam os funcionários e envergonham o Estado.
«Sempre entendi que nenhuma democracia nem nenhum Estado de Direito se consolidam contra os funcionários, muito menos contra as magistraturas! Muito perigoso o caminho que está a trilhar-se...»
(Núncio, comentário deixado no referido post, em 14-5-2006)

28 abril 2006

[250] Perplexidades

«Salve-se uma promessa eleitoral: o governo não vai aumentar a idade da reforma.»
(Rui Costa Pinto, Mais Actual, "Debate mensal: desplante", 27-4-2006)
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Tem a certeza, Rui? E a indexação das carreiras contributivas à esperança média de vida?
Ainda hoje há coisas que me deixam perplexo (embora a minha capacidade de espanto venha diminuindo assustadoramente de legislatura para legislatura).
Não consigo entender o conformismo ou a apatia com que se aborda, como se fosse uma inevitabilidade, a verdadeira questão da "sustentabilidade" (que palavrão) da segurança social: a natalidade (1).
Em matéria orçamental, diminuem-se as despesas e retiram-se benefícios, em vez de aumentar a produtividade, alimentar a inovação, criando riqueza (material, mas também cultural).
Em matéria tributária, carrega-se na carga fiscal (de alguns), em vez de atacar a fraude e a evasão fiscais (de muitos).
Em matéria de Justiça, abrem-se mais varas, mais juízos e mais secções e complexificam-se processos, em vez de refrear (e até eliminar) legislação e regulamentação (mal redigidas e contraditórias).
Em matéria de segurança social, estica-se a duração e a taxa das contribuições, afectando a qualidade de vida de activos e aposentados (sim, viver não é só trabalhar!), em vez de se promover o rejuvenescimento da população, incentivando a natalidade, flexibilizando o emprego, apostando na qualificação profissional e salarial.
Em resumo: receiam-se as causas, atenuam-se as consequências...
(1) mea culpa, ainda não contribuí para a taxa de substituição!

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