Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

20 dezembro 2008

[732] Eu estou aqui!

Paulo Portas sempre detestou Cavaco (basta reler o Independente). Apoiá-lo em 2006 foi uma inevitabilidade, porque apoiar (por acção ou omissão) Alegre ou Soares seria demais. Mas haveria de surgir a oportunidade de demarcar-se.
E surgiu: ontem, ao somar os seus 11 deputados aos do PS, PCP, BE e Verdes (e a dois do PSD), o CDS/PP lembrou ao PR que "o outro pequeno partido" que o apoiou não hesitará, sempre que quiser e puder, em fazer estragos à estratégia presidencial. Permitindo a maioria qualificada (dois terços) na (re)aprovação do projecto de Estatuto Político dos Açores, o sinal é evidente. E não é a favor da autonomia regional!
Convém posicionar-se para, se possível, voltar ao poder em Outubro de 2009...

1 comentário:

Anónimo disse...

Só uma dica para se perceber a animosidade do P. Portas para com o Cavaco... Onde trabalhava a mãe do Portas? Que Departamento ambicionava ela chefiar? Quem lhe passou à frente e ficou a chefiar esse Departamento? Velhas quesílias deixam sempre marcas ;-)

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