Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

18 dezembro 2008

[729] Qué pasa, Quique?

O "novo" Benfica de Joe Berardo, Rui Costa e Quique Flores arrisca-se a ficar velho depressa... Pelo menos, não conquistará mais troféus do que no passado recente, que se queria morto e enterrado.
Este ano, já foram duas competições à vida, uma delas (a que terminou hoje, prematuramente) após quatro jogos inexplicavelmente pobres.
É paradoxal a situação do clube: parece ter-se (re)estruturado, parece haver mais competência e organização (administrativa, financeira), mas não se vêem resultados nenhuns! Em várias modalidades desportivas (como o hóquei), o nível é mesmo preocupante...
Mas nem tudo é deprimente para os adeptos do SLB. A IFFHS (Federação Internacional da História e Estatísticas do Futebol) é responsável, desde 1-1-1991, por classificar todos os clubes das seis federações internacionais de futebol, com base nos seus resultados nas provas internas e internacionais.
Ora, a classificação actual (de 1-1-1991 a 31-12-2007) abrange justamente o período menos brilhante da história do Benfica (sobretudo de 1994 a 2004) e, ainda assim, o SLB ocupa um honroso 32.º lugar, entre 199 clubes, à frente do Marselha, do PSV, do Anderlecht, do Vélez Sarsfield, do Santos e... do Galatasaray e do Olympiakos. E muito à frente dos eternos rivais (96.º)!
*
Adenda: Sei que alguns desprezam o título de "maior clube do mundo", mas ele traduz mais do que uma mera certificação do número de sócios e adeptos, que até seria o menos relevante.
O Benfica é, talvez, a instituição que mais se confunde com o país e com a diáspora. Daí a sua força cá dentro e lá fora.Por isso, 10 anos de poucas conquistas e de muitas preocupações não beliscaram a sua grandeza. Porque o Benfica é Portugal!
(Núncio, comentário a "O sistema!...", 4R-Quarta República, 14-12-2008)

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