Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

20 junho 2008

[614] Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...

«(...) um dos princípios mais importantes da democracia é o da alternância. Um titular de cargo político não deve permanecer mais do que o tempo razoável no lugar, porque a eficácia e a eficiência da acção política têm a ver também com isso.
O poder nunca fica vazio. Mesmo que nos pareça que a alternativa não é muito interessante, há momentos em que temos de mudar. O pior que pode acontecer, e tem acontecido um pouco por toda a Europa e está a matar o regime democrático, é a escolha "do mal menor". "Mal por mal, deixem ficar este."
(...) ao contrário de muitos comentadores e cidadãos, eu censuro os eleitores (e auto-censuro a minha pessoa) porque, no regime, eles têm um papel fundamental, quer durante os actos eleitorais, quer sobretudo entre eleições. É a diferença entre o conformismo e a exigência. E se nós temos tido governos fracos, não é só à qualidade da classe política que isso se deve, é também à qualidade (ou falta dela) dos eleitores e dos cidadãos...»

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