Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

04 junho 2008

[596] Verdade e consequência

No jargão futebolístico, costuma dizer-se que uma equipa joga aquilo que a outra a deixa jogar.
Foi o que aconteceu a Pinto da Costa.
Não venham indignar-se agora, 25 anos depois, aqueles que o foram deixando jogar livremente, sem defesa a marcá-lo nem árbitro a sancioná-lo.
Durante anos, jornalistas, empresários, juízes e deputados conviveram, louvaram, incentivaram e desculparam PC. Porque era charmoso, porque tinha o dom da palavra, porque declamava poesia, porque era um estratega ímpar, porque não tinha medo de nada nem de ninguém, porque dignificou o "Norte".
Os actos e as omissões têm consequências e há que viver com elas.

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