Olha, se o paizinho não tivesse querido que eu nascesse não f... Estou a brincar. Agora a sério. Essa é uma questão que me preocupa pois estamos a discutir uma proposta incontitucional. Senão veja-se: E se o Pai não quiser que a criança nasça? Só a mãe é que manda? Então isso fere gravemente a igualdade de género. Eu não posso ser obrigado a ser Pai... Bem, estou para aqui a falar por falar porque na verdade eu acho que a decisão não é do Pai nem da Mãe. Onde fica a vontade do puto?! Temos pena?! Eu não vou levar esse peso na consciência. A questão não se resolve com o aborto mas com um esforço colectivo para criar condições de vida para todo o ser humano. O resto é facilitar à custa de matar.
"[N]a verdade eu acho que a decisão não é do Pai nem da Mãe." Tens toda a razão, Gabriel. Se ninguém pode dispor da vida humana, por ser anterior e superior à condição de cada um de nós e porque a sua disponibilidade conduz ao arbítrio e ao exercício do poder do mais forte (não necessaria e raramente o mais inteligente e o mais compassivo), não pode aquele pai e aquela mãe tomar tal decisão. A menos que haja valor idêntico ameaçado, que tenha que ser ponderado. E valor igual à vida, só outra vida... Continua a passar por aqui e a deitar-te no divã!
3 comentários:
Grande gcobarros! E se o paizinho não tivesse querido que tu nascesses?
Olha, se o paizinho não tivesse querido que eu nascesse não f... Estou a brincar. Agora a sério. Essa é uma questão que me preocupa pois estamos a discutir uma proposta incontitucional. Senão veja-se: E se o Pai não quiser que a criança nasça? Só a mãe é que manda? Então isso fere gravemente a igualdade de género. Eu não posso ser obrigado a ser Pai... Bem, estou para aqui a falar por falar porque na verdade eu acho que a decisão não é do Pai nem da Mãe. Onde fica a vontade do puto?! Temos pena?! Eu não vou levar esse peso na consciência. A questão não se resolve com o aborto mas com um esforço colectivo para criar condições de vida para todo o ser humano. O resto é facilitar à custa de matar.
"[N]a verdade eu acho que a decisão não é do Pai nem da Mãe."
Tens toda a razão, Gabriel. Se ninguém pode dispor da vida humana, por ser anterior e superior à condição de cada um de nós e porque a sua disponibilidade conduz ao arbítrio e ao exercício do poder do mais forte (não necessaria e raramente o mais inteligente e o mais compassivo), não pode aquele pai e aquela mãe tomar tal decisão. A menos que haja valor idêntico ameaçado, que tenha que ser ponderado. E valor igual à vida, só outra vida...
Continua a passar por aqui e a deitar-te no divã!
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