Os tempos pedem coragem e solidariedade, mas a resposta é a descrença e o descrédito.
Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.
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02 junho 2012
06 fevereiro 2010
[1092] O abismo cavado pelos outros
«(...) todos sabemos que a situação não é famosa. Não é a que os bloggers da direita queriam que fosse, mas está longe do paraíso. Basta ouvir gente séria, não comprometida com o efeito media (estou a pensar em Silva Lopes e Daniel Bessa, por exemplo, omitindo os amigos por razões óbvias), para perceber que corremos a passos largos para o turning point.»
(Eduardo Pitta, "Jogar à macaca", Da Literatura, 6-2-2010)
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Nem uma palavra sobre as razões por que a "situação não é famosa". Quem lesse alguns textos de Eduardo Pitta, até ficaria convicto de que nada do que está a acontecer por estes dias é resultado dos últimos cinco ou dez anos, de Pina Moura a Mário Lino, de José Sócrates I a José Sócrates II. Incluindo o interregno de 2002/05, que não passou de um fait divers.
As lutas intestinas dentro da maçonaria, a decadência do Opus Dei, a submissão da Igreja Católica, o crescente poder político "alternativo" (Elza Pais, Miguel Vale de Almeida, Ricardo Rodrigues, etc.): dicas que aqui deixo, de barato.
P.S. E Cavaco Silva só tem crédito quando desilude os seus apoiantes (esquecendo que o Presidente da República, assim que é nomeado, deixa de ter apoiantes) ou elogia Teixeira dos Santos. Que nada tem a ver com isto, pois só é ministro desde Junho de 2005...
07 setembro 2009
[968] Ironias de uma campanha
Pouco feliz a deslocação de MFL à Madeira (boleia de AJJ e registos sobre a "asfixia democrática").
Deveria emendar a mão. Mostraria humildade e confirmaria a credibilidade.
Um Estadista fá-lo-ia.
26 novembro 2008
[709] Uma mulher sem quota
«A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou no debate sobre o Orçamento de Estado no Parlamento Federal, em Berlim, que a Alemanha está perante "um trajecto difícil" devido à crise financeira, e que 2009 será "um ano de más notícias".»
(Expresso on line, 26-11-2008)
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Enquanto por cá, no País das Maravilhas, se vendem ilusões e se ataca quem diz a verdade, nesse Estado subdesenvolvido e periférico que é a Alemanha prepara-se o futuro sem metáforas...
(Disclaimer: neste comentário utilizou-se a figura da ironia. Pede-se à comunicação social o favor de não utilizar este post para debater, logo ao serão, durante três horas, o nível de desenvolvimento alemão.)
25 junho 2008
[616] As palavras dos outros (20): meias-tintas
«Simultaneamente, [MFL] remete a avaliação de projectos políticos para categorias politicamente neutras como seja o carácter, o rigor ou a credibilidade.»
(Pedro Adão e Silva, "A estratégia de silêncio", Diário Económico on line)
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Leio e não acredito! O carácter, o rigor e a credibilidade não só não são nada neutras como são categorias cada vez mais escassas... Neutras são a retórica, o dom da palavra, a imagem pessoal. Porque nada acrescentam ao político e às políticas a não ser "ruído" e ilusão.
(Núncio)
29 maio 2008
[591] Afinal, telegenia (ainda) não é tudo!
«O que parece esquecer é que ser-se credível não é um acaso, mas uma qualidade pessoalíssima que significa para quem a tem, e a mantém, um capital próprio amassado ao longo da vida.»
(M.ª José Nogueira Pinto, "As escolhas do PSD", DN, 29-5-2008)
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«(...) há pessoas que nem precisam de falar, a sua vida fala por elas e é por falarem pouco e trabalharem muito que criam um elo com os eleitores (...)»
(Núncio, "O virtuoso silêncio", O Divã de Maquiavel, 11-5-2008)
11 maio 2008
[581] O virtuoso silêncio
"A maior desonestidade intelectual é achar que alguém com mais de 20 anos de exercício de cargos políticos (independentemente de subscrevermos ou não a sua forma de exercício) não tem uma ideia, um projecto, um programa…Meus caros, há pessoas que nem precisam de falar, a sua vida fala por elas e é por falarem pouco e trabalharem muito que criam um elo com os eleitores que é insuprível por qualquer imagem bonita: CONFIANÇA."
(Núncio, comentário a "Popularismo", aqui)
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