Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

03 janeiro 2011

[1322] Uma campanha pouco alegre

(...) agora é tempo de reeleger o actual Presidente ou de eleger um novo. Abstermo-nos é um acto cívico incoerente e democraticamente inconsequente, porque alguém decidirá pelos abstencionistas.
Cada um de nós deve dizer, de entre o actual Presidente e os cinco opositores, qual está mais à altura do cargo. E sempre será um homem, com virtudes e fraquezas.
Tão simples quanto isto.Não votar é alhearmo-nos do regime democrático. É acharmos, no limite, que há outros regimes melhores (ou menos maus). A incoerência reside no desinteresse por um regime por que lutaram muitos.
Por outro lado, é uma manifestação inconsequente: não votamos nós, haverá quem vote e estará a decidir por ele e por quem não exerceu o seu direito de cidadania plena.
Não podemos repisar o discurso de que os candidatos são maus. São estes que apareceram e é um deles que temos de eleger. O poder não fica vazio e se não elegermos o melhor, alguém poderá eleger o pior...
E quem achar que é melhor que se chegue à frente e apresente uma candidatura!
(Núncio, comentário a "Cavaco inicia pré-campanha na Madeira", Expresso on line, 3-1-2011)

Sem comentários:

Arquivo do blogue

Seguidores