«Há momentos na vida de um País em que a ética da responsabilidade tem de ser colocada acima das convicções pessoais de cada um.»
(Cavaco Silva, Declaração do Presidente da República sobre o Diploma da Assembleia da República que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, 17-5-2010)
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«(...) podemos definir a prudência como virtude, hábito ou disposição cognoscitiva-volitiva que permite ao homem perceber no real as exigências morais concretas e decidir em conformidade, isto é, razoavelmente, determinando o exacto meio de todas as acções virtuosas. A prudência não é uma manifestação de acanhamento e de falta de coragem. Nas situações-limite, aquelas em que, no fundo, se joga o cerne da ética, até é mais fácil optar pelas respostas extremadas. Diversamente, a prudência, refreando as respostas impetuosas e as posições extremadas, pode constituir um verdadeiro exercício de ousadia e de coragem. Podemos, pois, falar na ousadia da prudência.»
(Horta Fernandes, "A Ousadia da Prudência – Ética e Deontologia na Justiça", aqui)
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