Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

30 outubro 2007

[511] Tudo normal, tudo absolutamente normal...

"O FC Porto é a única equipa da Europa que só ganha."
(José Antonio Camacho, A Bola, 30-10-2007)
*
Depois da (anunciada) anulação das escutas telefónicas feitas no âmbito do processo "Apito Dourado", as oito vitórias consecutivas do FCP (sem qualquer pingo de oposição dos adversários) prenunciam um regresso à normalidade dos últimos 20 anos... Até quando?

27 outubro 2007

[510] Santa ingenuidade!

(Público online, 27-10-2007)

[509] Imagine...

Emocionante.
www.liel.net/ Liel-ClintonVide o2.wmv

[508] Em época de reabilitação...

21 outubro 2007

[506] Exilados na nossa própria Pátria

"Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades"
(Exílio, Sophia de Mello Breyner Andresen)

[505] As palavras que sempre vos direi...

"O desastre de Lisboa ficará na história porque aqui se assinou um tratado que consagrou a não democracia como regime europeu e consolidou a burocracia e a Nomenclatura europeias."
(António Barreto, PÚBLICO, 21-10-2007)

06 outubro 2007

[504] Adesão e respeito

Não sufraguei, como eleitor e cidadão, a escolha de Pedro Santana Lopes para a sucessão de Durão Barroso.
Não me entusiasma a nomeação do actual Procurador-Geral da República nem do actual Ministro da Administração Interna.
Não tenho especial admiração por Luís Filipe Menezes.
Não acompanho o estilo de Valentim Loureiro, Alberto João Jardim, Narciso Miranda, Francisco Louçã nem Paulo Portas.
Mas vivo num Estado democrático de Direito (?) e respeito os titulares, enquanto tais, dos cargos públicos e, entre estes, políticos.
Merecem-me igual respeito (institucional, se quiserem) o Presidente do Governo da Região Autónoma da Madeira e o Primeiro-Ministro. E os ex-primeiros-ministros. E os futuros presidentes da República. O respeito devido aos políticos não decorre da sua côr política. Nenhum político tem que pedir autorização a Belmiro de Azevedo, a Joaquim de Oliveira ou a Pinto Balsemão para ser e dizer o que quiser.
O que aconteceu a PSL no agora famoso programa da SIC e o que está agora a acontecer com LFM nas revistas del corazón é inaceitável porque revela uma parcialidade e uma acrimónia jornalísticas absolutamente indignas. A comunicação social não tem que gostar destas personalidades. Elas não têm que ser bonitas, elegantes, sociáveis, cultas, telegénicas, influentes.
Em democracia, todos são potenciais representantes do povo e é isso que é fascinante neste sistema político. O exercício do poder democrático não tem (não deveria ter) a ver com glamour ou fortuna ou retórica.
Interromper um ex-primeiro-ministro ou diminuir o novo líder da Oposição é um risco terrível! É, além do mais, entrar no jogo dos detractores do sistema, fazendo-o resvalar para os populismos musculados que estão a ser (ironicamente) sufragados democraticamente por esse mundo fora, com a cumplicidade (quando não com o apoio explícito) da comunicação social e de quem a administra.
Não tem autoridade, por isso, a comunicação social ao reagir tão mal ao seu novo Estatuto (que não subscrevo, obviamente), porque ele é o resultado lógico e previsível da estratégia de "diabolizar" os oponentes, de que ela tem sido a voz. A voz do dono.

[503] Portugal sempre!

A Real Associação de Coimbra (RAC) assinalou ontem o 864.º aniversário de Portugal, reconhecido pelo Tratado de Zamora, com missa na Igreja de Santa Cruz e homenagem junto aos túmulos de D. Afonso Henriques e de D. Sancho I. O presidente da RAC, Joaquim Nora, disse que Portugal “deve ser o único País que não celebra oficialmente a data da sua independência (5 de Outubro de 1143)”, preferindo “comemorar as datas de acidentais alterações ao regime”.

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