Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

26 maio 2007

[489] Mudam-se os tempos...

Cavaco Silva, enquanto primeiro-ministro, demitiu o seu ministro do Ambiente, Carlos Borrego, por uma piada de humor negro.
O critério ético e político que justificou tal decisão parece ter-se perdido no tempo e, 14 anos depois, o Presidente da República nada tem a dizer nem a exigir a José Sócrates, Mário Lino, Manuel Pinho ou Correia de Campos. Novos tempos, novos compromissos...

2 comentários:

Anónimo disse...

Se o 'Inginheiro' José Socrates ainda estiver no poleiro após a mais que provável reeleição, o Professor Dotôrr de Boliqueime se encarregará de lhe aplicar os golpes baixos que SóAres lhe aplicou a ele nos idos de incios de '90s .... Quanto a memórias selectivas daquilo que o Professor Dotorr NÃO fez e devia ter feito (entre tantas outras que uma decada de maiorias absoluterrimas e Fundos Europeus em manancial diário propiciariam ...) relembro-lhe só o caso Beleza e su madre no Minº da Saúde e respectivo Secretario de Estado que chegou a estar preso ... , um entre tantos em que o Professor Doutorr não agiu por motivos tacticos e estrategicos como é de sua índole ... Agiu no caso da Siza do Minº Cadilhe porque esse lhe poderia um dia vir a ser perigoso e deixou-o cair in extremis ... nada de celeridades na altura. Portanto, nada de novo no mais que o (a)normal e habitual cinismo calculista do actual Chefe de Estado . Nada de novo a Oeste ! .-)

Anónimo disse...

Eu não sei qual é a vossa opinião sobre o Sr. Silva, mas a imagem que eu faço dele confunde-se um pouco com a de um António, que também foi Ministro das Finanças e que acabou ditador. A mesma ideia de alguma ignorância cultural e de ideias “poupadinhas”. A imagem de um forreta, de uma Manuela Ferreira Leite de calças, de um provinciano que chegou à cidade para triunfar.
Ontem, ficamos a saber que as nossas pensões vão baixar e que, embora já sejamos dos europeus que pagamos a saúde mais cara, vamos começar a pagar ainda mais. Hoje ficámos a saber que, para ir a Setúbal, o tal Silva “agarradinho” vai gastar meio milhão de euros. Trinta quilómetros caros estes que separam Belém de Setúbal. Muito dinheiro para gastar numa jornada de propaganda pessoal. Na realidade nada de importante vai acontecer para lá de uns discursos no deserto da margem sul, umas condecorações amigas, e muito show off. Afinal o poupadinho, quando se trata de dinheiro de todos nós, não poupa nas despesas. Com tanto Roteiro para a inclusão, estou certo que haveria muito lugar onde esse meio milhão seria muito melhor aplicado. Mas isso sou eu que não entendo nada de políticas e orçamentos.
In: http://wehavekaosinthegarden.blogspot.com/

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