Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

26 maio 2007

[489] Mudam-se os tempos...

Cavaco Silva, enquanto primeiro-ministro, demitiu o seu ministro do Ambiente, Carlos Borrego, por uma piada de humor negro.
O critério ético e político que justificou tal decisão parece ter-se perdido no tempo e, 14 anos depois, o Presidente da República nada tem a dizer nem a exigir a José Sócrates, Mário Lino, Manuel Pinho ou Correia de Campos. Novos tempos, novos compromissos...

[488] Small is (so) beautiful!

20 maio 2007

[487] A nova diplomacia

"Estádio Internacional de Al-Kahder:
Portugal oferece Estádio a cidade da Palestina"

[486] Que ninguém se cale!

"Trabalhava há quase 20 anos na DREN: Professor de Inglês suspenso de funções por ter comentado licenciatura de Sócrates."
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Isto é inaceitável!
E então, Vital Moreira? E daí, Azeredo Lopes? E afinal, Manuel Alegre? E agora, Senhor Presidente da República?

11 maio 2007

[484] Confeitaria Colombo: um "must"

A Confeitaria Colombo é um dos mais tradicionais espaços da memória da "belle époque" do Rio de Janeiro. Seus amplos e elegantes salões foram, desde o final do século XIX, freqüentados por artistas, intelectuais e políticos, bem como por boêmios, damas e “cocotes”.
Inaugurada em 17 de setembro de 1894, sofreu grande reforma de 1914 a 1918, recebendo os atuais móveis e a decoração interna da autoria de Antônio Borsoi. O salão de chá em estilo Luís XVI, no segundo andar, foi inaugurado em 1922. A abertura oval entre os dois andares, a clarabóia com vitral e a grande área de espelhos belgas nas paredes laterais conferem ao espaço interno um ambiente requintado e agradável.
Ainda é possível sentir o clima do Rio Antigo em uma das mesas da tradicional Confeitaria Colombo, no centro do Rio. A centenária casa foi aberta pelos portugueses Joaquim Borges de Meirelles e Manoel José Lebrão. Hoje, tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio de Janeiro, ela é o símbolo máximo do que representou a "belle époque" na vida da cidade. São quatro andares com três amplos salões, todos com decoração art nouveau, de 1913. No salão da confeitaria, uma decoração rica em detalhes é mantida em perfeito estado desde sua criação. Oito espelhos bisotados, todos emoldurados em jacarandá, foram trazidos da Bélgica, cada um pesando uma tonelada e meia. Bancadas de mármore italiano e um mobiliário sofisticado. Cinco cristaleiras abrigam grande variedade de doces e tortas, além de louças do princípio do século e taças de cristal bordadas a ouro. No quarto andar, coroando o teto, uma clarabóia em mosaicos coloridos, banha todo o restaurante com luz natural. Tudo isso é comparável ao que existe de mais típico e representativo dessa época nos salões europeus.
A "belle époque" carioca, vivenciada pela alta sociedade nos séculos XIX e XX, continua intacta na charmosa confeitaria que abriu suas portas em 1894 e que teve como clientes nomes como Chiquinha Gonzaga, Rui Barbosa e Olavo Bilac. Além dos doces e salgados que seguem as receitas de outrora.
(Matheus e Roland Steiner, em 27-4-2007: cortesia do leitor "Paulo Sérgio")

10 maio 2007

[483] Tarde, mas a boas horas

"E também lá estava o André Freire. Começa a ser alergia (e eu sei que a afirmação é preconceituosa), mas foi irritante ouvi-lo estranhar, com o ar mais sério deste mundo, a possibilidade de se realizar um processo de equivalências sem a entrega prévia de um certificado com as disciplinas feitas noutra instituição. É legal e é possível, faz-se todos os dias e é aconselhável que se faça, instruir um processo com base em declarações sob compromisso de honra, condicionando a efectividade das conclusões do processo à futura comprovação dessas declarações. Faz-se em processos de transferências, entre instituições como entre planos de estudos, nas equivalências Erasmus, em candidaturas a ciclos de estudos subsequentes à licenciatura ou, como previsto nos respectivos regulamentos, nos concursos de bolsas FCT. Entre outras situações. Estar calado quando não se sabe de que se fala não é defeito…"
(Rui Pena Pires, "Discordâncias, repulsas e alergias", O Canhoto, 12-4-2007)
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(Helena Matos, in Público, 10-5-2007, via Portugal dos Pequeninos)
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Já me inscrevi e concluí dois cursos de licenciatura, uma pós-graduação, vários cursos de línguas e fui mestrando em dois cursos de mestrado, em vários estabelecimentos de ensino. Estranhamente, ou talvez não, nunca me bastou o compromisso de honra. Sempre tive de documentar as declarações que prestei relativamente aos requisitos habilitacionais.
Tendo por boa a opinião expressa por Pena Pires, ou não sou pessoa honrada, ou fui objecto de discriminação pelas secretarias desses estabelecimentos ou o compromisso de honra só se aplica a ex ou futuros primeiros-ministros.
Cada um acredita no que quer...

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