Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses,
Joaquim Manuel Coutinho Ribeiro, eleitor n.º 6 da freguesia de Soalhães, vem expor e requerer a V. Ex.ª o seguinte:
1. Na reunião da Assembleia Municipal do passado dia 29, ouvi V. afirmar que, a partir desta semana, iria passar a dispor de um Audi A6.
2. E percebi, das suas palavras, que não se tratava de um acto de vaidade pessoal, mas uma forma de melhorar a imagem do município, pois que a viatura estaria ao serviço do município e não do seu presidente.
3. Reflectindo sobre o assunto, lembrei-me de que o Audi do município poderá resolver-me um problema logístico que tenho em mãos.
4. No próximo dia 13, é o casamento da minha prima Ester (jovem médica) com o David (jovem médico).
5. Pediu-me a minha prima que a transportasse à Igreja, ao que eu anuí.
6. Lembrei-me, depois, que o meu carro só tem duas portas o que, convenhamos, não é muito operacional para o efeito, sobretudo para entradas e saídas, já que o vestido poderá ficar agarrado e eventualmente rasgar-se.
7. Foi desta forma que me lembrei que, sendo eu munícipe do Marco, e estando o Audi ao serviço do município, seria um acto da maior justiça que eu pudesse transportar a minha prima ao casamento no A6.
8. Ainda pensei que talvez pudesse requerer a utilização do jeep Toyota, mas temo que os convidados possam gozar a noiva por se deslocar em em tal veículo.
9. Opto, pois, pelo Audi, com a promessa de que o entregarei lavado e com o combustível reposto.
10. Dispenso o motorista.
Face ao exposto, requeiro a V. Ex.ª se digne emprestar o A6 para utilização deste modesto munícipe no próximo dia 13, durante todo o dia.
Pede deferimento,
Joaquim Manuel Coutinho Ribeiro
Joaquim Manuel Coutinho Ribeiro, eleitor n.º 6 da freguesia de Soalhães, vem expor e requerer a V. Ex.ª o seguinte:
1. Na reunião da Assembleia Municipal do passado dia 29, ouvi V. afirmar que, a partir desta semana, iria passar a dispor de um Audi A6.
2. E percebi, das suas palavras, que não se tratava de um acto de vaidade pessoal, mas uma forma de melhorar a imagem do município, pois que a viatura estaria ao serviço do município e não do seu presidente.
3. Reflectindo sobre o assunto, lembrei-me de que o Audi do município poderá resolver-me um problema logístico que tenho em mãos.
4. No próximo dia 13, é o casamento da minha prima Ester (jovem médica) com o David (jovem médico).
5. Pediu-me a minha prima que a transportasse à Igreja, ao que eu anuí.
6. Lembrei-me, depois, que o meu carro só tem duas portas o que, convenhamos, não é muito operacional para o efeito, sobretudo para entradas e saídas, já que o vestido poderá ficar agarrado e eventualmente rasgar-se.
7. Foi desta forma que me lembrei que, sendo eu munícipe do Marco, e estando o Audi ao serviço do município, seria um acto da maior justiça que eu pudesse transportar a minha prima ao casamento no A6.
8. Ainda pensei que talvez pudesse requerer a utilização do jeep Toyota, mas temo que os convidados possam gozar a noiva por se deslocar em em tal veículo.
9. Opto, pois, pelo Audi, com a promessa de que o entregarei lavado e com o combustível reposto.
10. Dispenso o motorista.
Face ao exposto, requeiro a V. Ex.ª se digne emprestar o A6 para utilização deste modesto munícipe no próximo dia 13, durante todo o dia.
Pede deferimento,
Joaquim Manuel Coutinho Ribeiro
(recebido por correio electrónico)
2 comentários:
Caríssimos:
O autor contextualiza a questão no blog www.oanonimoanonimo.blogspost.com, no posta O mistério do "requerimento" com asas.
Obrigado
Cr
Obrigado pela nota.
Volte sempre, caro leitor!
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