Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.

23 setembro 2006

[355] Nostra culpa

João,
para qualquer Estado de Direito, ter tido Souto Moura como PGR teria sido um privilégio e uma garantia de isenção e seriedade. Em Portugal, foi um incómodo porque a malta gosta é dos majores, das fátimas pérons, do marocas e dos white-castles!
Francamente, nem sei como o PGR aguentou estoica e solitariamente o peso de tal missão até ao fim...
Entristece-me ver que, afinal, Portugal não tem elites porque, se as tivesse, não teriam permitido que o regime destruísse o PGR e, com ele, a possibilidade de regeneração da III República.
Assim, que venha o próximo, garante de que tudo voltará à mediocridade, perdão, normalidade...
(Núncio, comentário deixado aqui)

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