Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.
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04 abril 2012

[1385] Confessionário (6): o país no divã

Está absolutamente decadente um país que prefere a forma ao conteúdo, que institucionaliza a neutralidade aparente e hipócrita, que hipervaloriza as minorias e ridiculariza as maiorias, que decreta padrões telegénicos e imagéticos e que despreza a justiça material e axiológica.
(Núncio, comentário a "João Gobern dispensado pela RTP depois de ter festejado golo do Benfica", Público, 4-4-2012)

10 agosto 2010

[1207] Humor estival: fruta ou chocolate?

Uma senhora entra numa confeitaria e pede uma torta "Negra Maluca" (uma especialidade da doçaria brasileira). O empregado, embaraçado, diz à cliente que, hoje em dia, pode ser mal interpretada, devido às novas normas penais, civis e administrativas ligadas ao comércio justo, à Ética do Consumidor e aos Direitos Humanos.
- Mas já a minha avó fazia a torta com esse nome. Então, como é que se chama agora?
- Torta da Afro-descendente com Distúrbio Neuro-psiquiátrico.
(enviada por e-mail: cortesia do leitor "papasierra")

27 abril 2009

[858] A gestão do terror

Infelizmente, o terrorismo (não só de raiz fundamentalista) está a condicionar as políticas de defesa e segurança, mesmo a de governos ditos de Esquerda. Para lá do aceitável, do ponto de vista da dignidade humana e dos direitos civis e sociais fundamentais.
São gastos avultados recursos técnicos e financeiros nas consequências e não nas causas. A pobreza e a iliteracia avançam e não se combatem com tortura nem com armas. Aliás, nada se combate com tortura (os fins não justificam os meios). As tensões são muito mais económicas e sociais do que religiosas e étnicas.
No fundo, o homo politico é coerente e previsível. Assim como aproveita a "crise internacional" para adoptar políticas e tomar medidas eleitoralistas, também utiliza a "ameaça do terrorismo" para defender e executar planos securitários. É sempre uma questão de pretexto. Uma pena que gente de bem se deixe manipular por estes "iluminados" que (des)governam o mundo...
(Núncio, comentário a "Houve ontem quem louvasse o regresso da tortura a Portugal", O Valor das Ideias, 26-4-2009)

20 janeiro 2008

[534] Preto, eu?

"(...) Obama, que meio mundo afirma ser o primeiro preto com hipóteses de chegar a presidente dos EUA, (...) preto porquê? De facto, porquê? Obama é descendente de quenianos e de irlandeses, e se há milhões de análises à sua penetração eleitoral nos "african-american", não li sequer uma equivalente acerca dos "irish-american". Para efeitos de consumo, as raízes europeias foram amputadas à identidade do homem. Homem, vírgula: meio, que é caminho andado para não ser nenhum. A culpa não será dele, mas a verdade é que, entre o senso comum, Obama está reduzido a um símbolo e a uma cor, a cor que o paternalismo vigente não hesita em considerar prioritária."
(Alberto Gonçalves, A preto e preto, "Os dias contados", DN, 20-1-2008)

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