Ocupa o centro, como um candelabro;
e a luz que nela se acende transmite-se
ao corpo, que brilha como oculto
diadema.
Vi-a, uma noite, sob o clarão
imenso do horizonte; desde então
apanho os fragmentos da sua imagem,
e colo-os de memória.
O seu rosto, porém, mantém-se
intacto sob as ramagens do tempo,
enquanto afasto folhas e flores para
o olhar num puro instante.
Que ela seja o alfa e o ómega
de todos os que sofrem de solidão;
e o seu ventre fecunde a terra
estéril da ausência.
(Nuno Júdice, "Mulher", A a Z, 14-5-2006)
Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.
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15 maio 2006
30 abril 2006
[255] Os blogues dos outros: nos corredores da incoerência
"(...) os direitos das mulheres parecem existir apenas em relação ao cristianismo (ou para sermos precisos em relação ao catolicismo) e rapidamente são dissolvidos na totalidade multiculturalista quando entramos, por exemplo, na esfera do Islão. A defesa de tais direitos parece ter aqui um valor instrumental."
(Luís Marvão, "A nova agenda da Esquerda", in Office Lounging, 19-4-2006)
24 março 2005
[8] IVG e taxa de natalidade
Discordo da relação causa/efeito IVG/taxa de natalidade.
Por outro lado, se me convidassem para elencar qual a maior descoberta científica do séc.XX, diria, seguramente, que foi a "pílula".
Se não tivesse ocorrido a sua criação, divulgação, distribuição e massificação, tudo levaria a crer que o Planeta já tinha explodido, se é que não está iminente o colapso anunciado.
P.S. Lamento, Núncio, mas não posso concordar com a tua visão eurocêntrica dum problema universal.
Desde quando a mulher não está só e desamparada? Referes-te às mulheres que habitam Nairobi, Helsínquia ou às que habitam o bairro da Bela Vista e frequentam o Rock in Rio?
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