«Porque [o Presidente da República] tem legitimidade soberana própria, pode chamar à pedra os outros poderes e exigir-lhes eficácia e integridade. Porque é o presidente de todos os portugueses, pode ter um papel decisivo na afirmação de valores, na pedagogia da actuação, na cultura de exigência de que Portugal tanto precisa. Um bom governo encontrará num bom presidente o seu maior aliado. Um bom juiz saberá que um bom presidente o apoiará quando for preciso demonstrar verdadeira independência. E um bom empresário voltará talvez a acreditar que vale a pena apostar no seu país, se um bom presidente fizer a apologia da racionalidade económica, da meritocracia, e da sã concorrência.»
(António Borges, 16-1-2006)
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