Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.
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05 maio 2006

[268] Lino, Pino, Tino...

"Obviamente que o cidadão Mário Pino tem direito a defender doutrinas mil, do iberismo ao niilismo...
Obviamente que o ministro do Governo da República não tem direito a defender e, pelos vistos, praticar doutrinas contrárias aos interesses de Portugal, pois se ele está lá é mandatado pelos Portugueses para defender a independência, a hístória e a cultura Portuguesas...
Obviamente, num país a sério, demitia-se ou era demitido!"

01 maio 2006

[263] Lince ibérico

«Mientras España lleva meses sacudida por los debates sobre los estatutos de autonomía o si el Estado se desmembra y se "rompe" como nación, el ministro de Obras Públicas, Transportes y Comunicaciones de Portugal se confesó ayer en Santiago profundamente "iberista", convencido de que España y Portugal tienen por delante un futuro en común porque su historia es también común y su lengua, similar. (...)
"Soy iberista confeso. Tenemos una historia común, una lengua común y una lengua común. Hay unidad histórica y cultural e Iberia es una realidad que persigue tanto el Gobierno español como el portugués (...)", comentó el ministro.
(edição online do "Faro de Vigo", diário galego, de 1-5-2006, relatando a participação de Mário Lino na conferência "El papel de las infraestructuras en el desarrollo del Noroeste Peninsular", em Santiago de Compostela)
*
Nem sequer vou dar-me ao trabalho de qualificar estas declarações de um ministro do governo de Portugal. Já outros merecidamente o fizeram (cfr., por todos, http://doportugalprofundo.blogspot.com/2006/05/contradies-espanholas-e-traio.html). Vou mais além e já me pergunto: em Belém, onde mora o guardião da Constituição da República Portuguesa, vai guardar-se silêncio sobre esta patética declaração?

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