Acho curioso que só agora, que se prepara a sua concessão/privatização, a RTP demonstre, ao fim de 38 anos (!), que pode ser sustentável! Porque não o foi durante este tempo todo? E porque é que um serviço público paga aos administradores e a alguns trabalhadores como se de uma empresa privada se tratasse?
Por outro lado, a privatização é apenas um modelo de gestão, defendido por uns, contestado por outros. Não é uma actividade criminosa nem um exercício fora da lei. Qualquer concessionário ou empresário privado tem de cumprir a lei vigente, as regras deontológicas e, como agora se diz, as boas práticas.
Declaração de interesses: não trabalho em qualquer órgão de comunicação social nem sou parte interessada na administração/gestão de nenhum, a não ser como cidadão e contribuinte. Sou, em princípio, adepto de um canal de rádio e de televisão gerido pelo sector público.