"OAB-PR repudia juiz que proibiu trabalhador de chinelo em audiência:
A seccional do Paraná da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) repudiou a atitude do juiz da 3.ª Vara do Trabalho de Cascavel, Bento Luiz de Azambuja Moreira, que adiou uma audiência porque o trabalhador Joanir Pereira compareceu ao fórum calçado de chinelo de dedos. O juiz alegou que “o calçado era incompatível com a dignidade do Poder Judiciário”. “Num país tropical como o Brasil, uma decisão como essa no âmbito da Justiça é absurda. Um fato como esse deve entrar para os registros das aberrações jurídicas”, disse o presidente da OAB-PR, Alberto de Paula Machado.Para o advogado Marcelo Picoli, que alegou tentar argumentar com o juiz para não adiar a audiência, a atitude de Joanir impediu o acesso do cliente à Justiça. A audiência foi remarcada para 14 de agosto."
A seccional do Paraná da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) repudiou a atitude do juiz da 3.ª Vara do Trabalho de Cascavel, Bento Luiz de Azambuja Moreira, que adiou uma audiência porque o trabalhador Joanir Pereira compareceu ao fórum calçado de chinelo de dedos. O juiz alegou que “o calçado era incompatível com a dignidade do Poder Judiciário”. “Num país tropical como o Brasil, uma decisão como essa no âmbito da Justiça é absurda. Um fato como esse deve entrar para os registros das aberrações jurídicas”, disse o presidente da OAB-PR, Alberto de Paula Machado.Para o advogado Marcelo Picoli, que alegou tentar argumentar com o juiz para não adiar a audiência, a atitude de Joanir impediu o acesso do cliente à Justiça. A audiência foi remarcada para 14 de agosto."
(Boletim Última Instância, Sexta-feira, 22 de junho de 2007: www.ultimainstancia.com.br. Cortesia do leitor Panfúcio)
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