Erros linguísticos nos cartazes, fotografias amadoras, candidatos descabelados, pobreza comunicacional, fraude à lei, artimanhas despudoradas, testas-de-ferro, conluios de irmandades, equívocos legislativos, que mais se poderia pedir a uma eleição sem regras num país em crise?
Terapia política. Introspecção psicossocial. Análise simbólica.
21 setembro 2013
[1414] As palavras dos outros (115): o valor da palavra
"Andebol - Benfica reclama contra árbitro que assume ser portista" (Sapo Desporto, 20-09-2013).
Não, senhor jornalista, o Benfica - de quem não sou advogado de defesa, muito menos da sua Direcção - reclamou de árbitro que assume ser anti-benfiquista e que se diverte com expressões desse sentimento numa rede social, pública por natureza.
Seria como um juiz do Tribunal Constitucional se divertisse a invectivar ou ridicularizar, nos seus tempos livres, membros do Governo ou do Parlamento (autores das leis que aprecia). Ou se um juiz titular do processo sobre o BPN se desse ao direito, fora dessas vestes, de exprimir juízos depreciativos sobre os administradores do Banco ou os depositantes lesados.
Não é assim tão claro? Custa tanto ser rigoroso e isento? A factualidade é uma palavra vã?
Não, senhor jornalista, o Benfica - de quem não sou advogado de defesa, muito menos da sua Direcção - reclamou de árbitro que assume ser anti-benfiquista e que se diverte com expressões desse sentimento numa rede social, pública por natureza.
Seria como um juiz do Tribunal Constitucional se divertisse a invectivar ou ridicularizar, nos seus tempos livres, membros do Governo ou do Parlamento (autores das leis que aprecia). Ou se um juiz titular do processo sobre o BPN se desse ao direito, fora dessas vestes, de exprimir juízos depreciativos sobre os administradores do Banco ou os depositantes lesados.
Não é assim tão claro? Custa tanto ser rigoroso e isento? A factualidade é uma palavra vã?
10 setembro 2013
[1412] A felicidade (não) está ali ao virar da esquina...
Portugal encontra-se em 85.º lugar (em 156 países avaliados) no índice do 2.º Relatório Mundial da Felicidade, da Assembleia-Geral da ONU, com base na média de resultados de 2010 a 2012. Atrás de, por exemplo, Irlanda, Grécia e Chipre; El Salvador, Guatelama e Colômbia; Cazaquistão, Turquemenistão e Uzbequistão; Líbia, Nigéria e Argélia.
Será que ouvimos demasiado fado ou só seremos felizes quando D. Sebastião regressar?
Será que ouvimos demasiado fado ou só seremos felizes quando D. Sebastião regressar?
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