1. Porque aceito the "meaning of life".
2. Porque admiro a pessoa humana, desde o "projecto" até à sua memória.
3. Porque respeito o homem e mulher, o pai e a mãe e o/a filho/a, o/a companheiro/a e amante, o/a irmã/o e o/a amigo/a.
4. Porque valorizo a maternidade, a paternidade e a fraternidade.
5. Porque cultivo a generosidade e o amor ao próximo.
6. Porque enalteço a força de vontade, o carácter, a determinação e o esforço.
7. Porque desejo um mundo rejuvenescido, alegre, progressista, solidário, e gregário.
8. Porque acredito que o milagre da vida está na superação das causas, não na cedência às consequências.
9. Porque entendo que a mulher e o homem livres nunca desistem, pedem ajuda.
10. Porque procuro legitimar a responsabilidade.
11. Porque quero viver num mundo onde todos têm lugar: fortes e fracos, sãos e doentes, velhos e crianças, bonitos e feios, altos e baixos, gordos e magros, simples e inteligentes, nacionais e estrangeiros, ricos e pobres, brancos e negros, louros e morenos.
Todos somos carne e osso, corpo e espírito, matéria e energia. Todos somos dignos!
14 comentários:
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E se o significado da vida fosse a vida só ter o significado (ilusório) que a consciência( uma pequena parte das formas de vida) ilusóriamente lhe atribui?
E se o embrião senciente for vida humana, mas não for uma pessoa humana?
E se não for nem pessoa humana nem projecto?
Thats the question.
Quanto ao resto...
Então não aborte.
Você a bom de caraças. Não há céu que lhe chega. A malta ao pé de si é nada. Porra que até custa estar vivo perante tanta magnificência! Será que este é o blog de deus?
Maquiavel defende que é melhor ser temido do que amado, na secção 17 d'o príncipe'.
É que nem maquiavélico consegues ser.
Caro anónimo das 19:58,
não, não é o blogue de Deus.
Aqui não se invocam mandamentos religiosos, mas discorre-se sobre a nossa visão do mundo, na esfera ética, axiológica e civilizacional.
Volte sempre e discorde, se quiser. Mas com argumentário, de preferência.
António,
não quero ser Maquiavel. Prefiro ser o seu psicoterapeuta.
Caro Luís,
alguma coisa o embrião há-de ser. Não é uma planta, não é um mineral, não é um animal.
É o resultado da actividade humana (e dispensamos agora a discussão de saber se a finalidade é reprodutora, sexual, fisiológica ou outra).
Sendo o produto da relação entre dois seres livres e só havendo verdadeira liberdade se for consciente e responsável (senão é arbitrariedade, alienação, libertinagem, o que se quiser chamar), não vejo como ignorar, desvalorizar, menorizar, "desumanizar" o embrião.
Se é vida humana ou pessoa, seria uma longa discussão, mas é um ser vivo.
Às dez semanas sente dor? Tem sistema nervoso central? Tem alma? Tem consciência? Does it matter?
Se não tem, está em vias de ter, se o deixarem...
É curioso, eu podia dizer que voto SIM pelas mesmas 11 razões, e muitas mais...
Pois é, mas "A mera gnosiologia, explícita ou deliberadamente divorciada da axiologia por um lado e da ontologia, por outro, não se converte sem mais em fundamentação deontológica, em razão do dever ser" A. Q.
Ao que se pode acrescentar: "A natureza intrinseca do facto subjectivo da moral pública" J. A. C. M. F.
Núncio, compreendo e respeito as suas razões.
Um abraço
Anónimo das 15:55 de 7-2-2007,
interessantes essas citações, mas não alcanço de quem são, apenas pelas siglas...
"Porque entendo que a mulher e o homem livres nunca desistem, pedem ajuda."
Concordo plenamente... mas há pessoas que não sabem ser livres... e é por elas que voto "SIM"
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